LUIS FERNANDO NARRANDO

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Vim para um restaurante aqui esperar uns investidores que querem comprar ações da minha empresa. Acabei dando de cara com Safira, essa mulher vai me deixar louco, ela teve a audácia de rejeitar um beijo meu, depois de eu ter pedido pra ela que nós conhecêssemos melhor e tudo mais, eu fiquei cheio de ódio, é claro, porra, ela virou o rosto quando fui beijar ela. E agora estamos aqui nos olhando feito dois idiotas.
-Luis Fernando Daves.
Ela me responde
-Como vai?
-Bem. O que faz aqui?
Ela pergunta e parece se arrepender no mesmo instante.
-Vim para uma reunião e você?
-Estava fazendo umas fotos aqui perto, terminamos e viemos almoçar eu e minha equipe.
Agora que olho para as pessoas na mesa e cumprimento-os com um aceno de cabeça.
-Bom, não quero atrapalhar o almoço de vocês, com licença.
-Pois não.
Eu gostaria que ela dissesse que eu não atrapalhava, que tudo bem, mas o que eu estava pensando, tenho uma reunião para participar.
Saí em direção a minha mesa que por sinal já estava ocupada pelos dois investidores.
-Bom dia Senhores.
Um deles é negro e alto, um homem maduro eu diria, de uns 40 anos e o outro é seu irmão, mais claro um pouco e mais novo, deve ter mas ou menos a minha idade.
-Bom dia.
-Entao vamos começa nossa reunião?
-Estamos prontos.
-Vamos pedir algo pra comer, sai da prefeitura direto pra cá.



Já tínhamos almoçado e eu decidi não vender as ações da empresa para eles.
Quando estávamos terminando, o mais velho comenta:
-Cara, que mulher é aquela?
-Onde mano?
O irmão dele responde
Eu o sigo com o olhar e vejo que ele está olhando fixamente na direção da mesa de Safira. Diabos essa mulher nunca terminou de comer.
-Aquela deusa africana que está de vestido lilás.
-Sim, eu estou vendo, um pedaço do paraíso na terra eu diria.
Não estou gostando desses comentários. Agora é que não vou vender mesmo. Podem me chamar de não profissional, de antiético, do que for, mas se já não queria vender antes, agora eu não aceito proposta nenhuma.
Pigarro com a garganta e eles me olham.
-Senhores, eu creio que esta reunião está terminada.
-Que pena não termos fechado negócio Luis Fernando.
-Sim, é claro.
-Mas eu não vim aqui pra sair de mãos abanando, vou vê se ainda tenho um pouquinho de charme.
E sai em direção a mesa, é ruim em, não acredito que ele vai dar em cima dela.
Ele vai até a mesa dela e puxa assunto se apresentando, ela sorri toda gentil pra ele, droga, qual o encanto que essa mulher tem que todo homem fica aos pés dela.
Não acredito no que estou vendo, ele tá pegando na mão dela, meu Deus, eu não vou ficar aqui vendo essa palhaçada.
Me levanto da mesa com tudo e passo pelos dois olhando com uma cara nada amigável.
-Bom proveito.
Falo olhando para o prato de comida, mas não era sobre ele que eu estava falando.
SEGURANÇA:
-Senhor, está tudo bem?
-Melhor impossível. Vamos pra casa, agora.
Ele abre a porta e eu entro.
Inferno, era só o que me faltava, sentir ciúmes.
Pego meu celular e ligo para meu outro segurança que está no carro de trás:
-Manoel, você não vai nos acompanhar, fica aqui e descobre pra mim se uma mulher morena, em um vestido lilás e de cabelo castanho vai sair com um cara alto, negro que está vestindo um terno preto. Se eles saírem juntos me avise, e por favor diga ela, eu quero saber pra onde ela vai e o que vai fazer depois desse almoço.
-Sim senhor, como quiser senhor.
Desligo o celular e digo para o motorista:
-Vamos, quero chegar na minha casa o quanto antes. Ou melhor, me leva pro meu apartamento por favor.
-Esta bem senhor.
Preciso é de uma ducha gelada pra esfriar a cabeça ou vou acabar cometendo uma loucura.

•Capítulo NÃO REVISADO 🫠

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