MEU PREFEITO POSSESSIVO E GOSTOSO

SAFIRA NARRANDO

Eu tava saindo do restaurante que almocei pra vir pro meu AP quando uma mulher me chamou, era alta, de pele clara, cabelos ruivos, não pintados, pareciam naturais. O estranho é que ela falou meu nome, mas quando eu perguntei se a gente se conhecia ela disse que ela não era ninguém.

Ela ia dizer mas alguma coisa mas meu amigo chegou me puxando dizendo que a gente precisava ir ao shopping, contei a ele que tinha um encontro a noite, então ele cismou que eu necessito de um vestido novo e uma lingerie, segundo ele, bom mesmo seria se eu não usasse nada por baixo mas eu disse que o encontro não tem segundas intenções então ele sugeriu a segunda opção.

Entramos em algumas lojas, até que eu vejo o que eu quero.

Perfeito. Não muito sexy mas também não muito santinha.
Agora só falta a lingerie, que eu vou optar por uma preta.

Talvez ela apareça um pouquinho por conta do decote do vestido, mas vai ser essa mesmo.
Nossa, como as horas passam rápido, preciso ir pra casa, fazer uma limpeza básica e cozinhar alguma coisa pro jantar né, já que 20:15 o prefeito vai chegar, talvez chegue antes, ele é apressado.

Me despeço do meu amigo e pego táxi.

Chegando no meu prédio, eu falo com o porteiro:
-Boa noite João, eu estou esperando visita hoje em, então quando chegar nem precisa interfonar pode deixar subir direto.
-Tudo bem Safira, boa noite!

Decidi fazer um macarrão pra gente, espero que ele esteja afim de quebrar a dieta, porque eu não vou abrir mão do meu macarrão.

Limpo a sala, a cozinha, meu quarto, por via das dúvidas né, nunca se sabe quando vai rolar algo a mais, ainda mais com esse prefeito gostoso. Não tô com segundas intenções, mas se acabar acontecendo não vou fingir que não quero.

O macarrão tá quase no ponto, então vou tomar um banho.
Escuto um barulho de porta, estranho, será que ele chegou bem mais cedo?
Saio do banheiro enrolada na toalha.
-Luis Fernando?
Procuro ele pelo AP e nada, talvez eu tenha ouvido coisas.

Deve ser ansiedade de ver ele de novo.

Volto pro banheiro e termino meu banho, passo bastante perfume como meu amigo me ensinou, na parte de trás do joelho, na dobra do braço e no meio dos seios. Coloco meu vestido e solto o cabelo.
Vou ajeitar a mesa agora.
Coloco os dois pratos, os garfos e escuto bater a campainha tocar.
-Já vou.
-Boa noite... Ele diz com um sorriso no canto da boca
Aí está o motivo de tanta ansiedade e desejo.
-Boa, eu estava esperando que chegasse mais tarde um pouquinho.
-Se quiser posso voltar daqui a pouco
Eu rio
-Bobo, claro que não, vai entrar ou vai ficar aí a noite toda?
-Com licença.
-Huuuumm, que cheirinho bom, é macarrão?
-Siiim, espero que esteja disposto a comer algo diferente hoje.
-Na verdade eu estou com vontade de comer uma coisa diferente mesmo, algo bem mais saboroso.
Ele me olha de cima a baixo.
-Controle-se, você queria conversar...
-Vamos comer primeiro.
-Ta bom, vem senta aqui. Vou pegar um vinho pra gente.

Quando pus a mão na geladeira senti algo encostar na minha cabeça.
-Não se mexe vagabunda.
Ameacei me virar, mas ela disse:
-Xiii, quietinha, eu vou acabar com a tua vida aqui mesmo.

Senti um braço passar pelo meu pescoço e a ponta da arma encosta no meu rosto.

De onde surgiu essa maluca? O que tá acontecendo aqui?
Quem é ela? E o que quer comigo?

-Vamos caminhando devagar, se fizer alguma gracinha você já era, ladra de homem alheio.
-Do que você tá falando? Eu nem te conheço.
-Calada.
Ela grita e chegamos a sala. Onde Luís Fernando já vinha ao nosso encontro.
-Que porra é isso? Carliene? O que está fazendo?
Ele conhece essa piranha?
-Meu amorzinho, você tá me traindo com essa vagabunda?
-Eu não sou vagabunda, que papo é esse de traição?
-Já mandei calar a boca se não vai morrer, tá duvidando sua vadiazinha?
-Carliene você fugiu de casa? Sua irmã está atrás de você, preocupada.
-Ninguem me entende meu amor, eles acham que estou louca, eu sei que nós amamos e vamos ficar juntos, essa vagabunda aqui foi só uma distração né, enquanto eu estava fora, mas agora eu voltei, você não precisa mais dela.
Essa mulher tá biruta da cabeça, meu Deus a onde eu vim me meter, essas coisas só acontecem comigo mesma.
-Solta a Safira.
-Ta defendendo ela? Hum? Ela é melhor que eu ? Você não pode me deixar por ela, eu sei te satisfazer, a gente vai se casar minha vida.
Eita como faz planos sozinha.
Bom se ele não percebeu eu tô com uma arma na minha cabeça. Não dá pra fica dialogando com essa maluca, podia pelo menos ligar pra polícia né
-Luis Fernando se não percebeu essa maluca tá com uma arma na minha cabeça.
Quando fechei a boca a doida da um tiro na parede.
-Eu não sou loucaaaaaa. Grita bem alto e faz outro disparo.
Meu Deus eu vou morrer assim? Uma vida tão sofrida pra ter um final desse?
Entra dois seguranças pela porta e Luís Fernando diz:
-Calma
-Faz alguma coisa amorzinho, não podemos deixar essa mulherzinha atrapalhar a nossa relação.
Oi? Quem invadiu a minha casa foi ela, ela que acabou com meu jantar.
-Senhor?
O segurança olha com uma cara de interrogação.
-Entao, vamos fazer assim, solta ela, eu vou com você meu bem, você tinha razão, ela foi só uma distração, mas você já voltou, eu não preciso mais dela.
-Eu sabia que você não ia me deixar
Em um momento de distração o segurança me puxa e empurra ela que bate com o corpo contra a parede e a arma cai no chão, enquanto o outro recolhe a arma e segura a doida.
-Tirem na daqui agora. Não quero polícia envolvida nisso.
Ela vai direto pro hospital psiquiátrico. Informem a irmã dela e eu quero a garantia de que ela não vai sair de lá.
-Sim senhor.
-Isso não vai ficar assim, você não pode ser feliz com ela, eu não vou deixar, eu vou voltar e dessa vez eu não vou falhar, ela vai morrer.
-Tira ela daqui porra.
Ele grita já vermelho de raiva.
Eles saem com ela e eu fico olhando pro chão tentando digerir tudo o que aconteceu.
-Safira? Você está bem?
-Humrum, eu digo isso e apago segundos depois.

(gente eu não sou escritora profissional então vocês vão ver erros, tanto é que dá pra perceber a diferença do primeiro capítulo pra este, eu tô tentando melhorar. Votem, comentem, fiquem a vontade, críticas construtivas são sempre bem vindas! CAPÍTULO NÃO REVISADO)