00 - Prólogo

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A porta de metal foi aberta, e por ela, um homem alto, com várias tatuagens, cabelos castanhos e rosto inexpressivo, passou

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A porta de metal foi aberta, e por ela, um homem alto, com várias tatuagens, cabelos castanhos e rosto inexpressivo, passou. Ele estava algemado, com um guarda baixo e robusto o conduzindo como se fosse um animal perigoso. E ele era.

Seus olhos escuros se fixaram na figura loira e ômega sentada em uma poltrona poucos metros à frente, com as pernas cruzadas e uma prancheta sobre elas. Eles se encararam em silêncio, até que o ômega deu um pequeno sorriso, tentando parecer amigável.

— Sr. Velaryon. — Ele acenou com a cabeça, falando com a voz calma e de intonação leve. Olhou para o guarda baixo. — Solte-o e pode ir.

O loiro recebeu um olhar de advertência do guarda, mas não pareceu se importar, escrevendo algo na prancheta. O guarda hesitou antes de soltar as algemas do moreno, que massageou os pulsos vermelhos, o olhando de forma ameaçadora.

— Doutor Aegon, tem certeza de que é seguro ficar sozinho com ele... Solto? — O guarda se dirigiu ao loiro, que o olhou e esboçou um sorriso doce.

— Solto? Tem grandes e alarmes para todo lado, ele não está solto. — Vociferou, quase que divertido. — E eu sei muito bem me defender, não se preocupe. Pode ir.

O guarda balançou a cabeça, hesitando novamente antes de se virar e sair, fechando a porta de metal com certa força. Os olhos violetas do ômega fitaram o detento.

Olhos violetas... Eles causaram um certo tremor no moreno. Aquela cor, aqueles olhos... Eles lhe traziam lembranças pavorosas à mente, mas não se deixou abalar por elas e continuou com sua marra de dono do mundo.

— Por favor. — Indicou a cadeira à sua frente com a mão. O moreno se jogou nela de forma desleixada. — Jacaerys Velaryon, vinte e seis anos, condenado por assassinato e vários outros crimes. — Disse, o encarando. — Você é um alpha, certo?

O Velaryon balançou a cabeça, assentindo. Ele parecia desinteressado, olhando para Aegon sem nenhuma expressão.

— Sou Aegon Targaryen, seu mais novo terapeuta. Fui contratado para te ajudar com seus problemas emocionais, e pelo que li em sua ficha, eles não são poucos. — Cruzou as mãos encima da prancheta. — Você matou quatro pessoas de uma mesma família... Por quê?

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