Eva
Logo depois do trabalho fui para casa me arrumar para ir em uma balada aqui de Nova York, já que era sexta-feira e Dylan já havia me estressado demais em ter que me colocar em situações que não tinham nada haver com meu trabalho. Quando eu cheguei em casa procurei colocar um dos meus melhores vestidos para sair. Achei um preto que era bem curto e que ficava justo ao meu corpo, do jeito que eu gostava já que ele moldava bem as minhas curvas. Fiz uma maquiagem simples, mas bonita, usando uma sombra e lápis pretos nos olhos e passando um batom vermelho que eu sempre achei bem atraente.
Como eu havia saído mais cedo do trabalho e não demorei tanto tempo para me arrumar, a balada tinha poucas pessoas, mas acabei encontrando meu melhor amigo da faculdade, Antony, na balada.
— Ah meu deus! — me virei para Antony. — Quanto tempo, Antony!
— Oi, Evie! — ele sorria amigávelmente, enquanto se inclinava para me abraçar. — Que bom que a gente se encontrou, eu iria te mandar mensagem hoje para vim para cá, mas como seu trabalho lá com o Dylan é mais puxado eu pensei que você não iria querer vir.
— Que nada! Eu vim para cá hoje justamente por causa disso. Ele vem me estressando demais com aquele lance de secretária postiça dele.
— Ele ainda continua com essa merda? — Antony parecia surpreso. — Pensei que ele já tinha arrumado alguém.
— É, ele continua insistindo que eu sou uma boa secretária provisória, mesmo que esse nem seje meu trabalho.
— Com todo respeito, meu bem. — Antony colocou o mão em meu ombro. — Mas parece que ele não consegue ser um bom administrador, se ele nem sequer contrata logo uma secretária para te livrar logo.
— Bem, ele sabe gerir a empresa muito bem, — eu dei de ombros. — ele só fica insistindo em mim nesse lance de secretária.
Antony balançou a cabeça positivamente e fomos pegar algumas bebidas no bar, já que começou a chegar algumas pessoas na balada. Como eu acabei me soltando e empolgando com o clima, bebi várias e várias vezes, eu acabei ficando bem bêbada.
Eu fui para a pista de dança e soltei meu corpo, seguindo a batida da música eu mexia meus quadris na mesma intensidade que a música, eu descia e subia pelo chão, fazendo meu vestido, que já era curto, mostrar mais ainda das minhas coxas que já estavam bem expostas, nisso, um homem de talvez 30 anos chegou perto de mim.
— Vejo que você está bem envolvida com a música. — ele sorriu amigavelmente.
— É bom se envolver no ritmo. Mais ainda quando você está precisando relaxar.
— Podemos relaxar em outro lugar se quiser. — ele murmurou em meu ouvido.
— Está ótimo aqui, não tem porquê a gente sair. — recusei seu convite de uma forma amigável, pelo menos tentei.
O mesmo homem deu de ombros e me puxou para fora da pista de dança, ele foi pegar mais uma bebida para mim, quando eu logo percebi um olhar queimando sobre meu corpo, que passava de minhas pernas até do contorno dos meus seios que estavam definidos pelo vestido que era justo. Eu olhei para frente e vi um homem, ele era bem atraente, usava uma blusa social cinza e calça preta junto de sapatos sociais também. Parecia que ele havia saído do trabalho e logo ido para a balada mas sem se arrumar, já que é meio difícil alguém usar essa roupa em um lugar como esse. Saí de meus devaneios quando o mesmo homem que me chamou na pista de dança me entregou uma bebida, mas não acabei bebendo já que ele podia ter colocado algo em minha bebida, e eu estava sentindo um pouco de desconfiança. Fui notar de novo no homem que estava na parte do bar e vi que ele havia parado de olhar para mim e parecia que estava indo embora, eu havia até pensando em ir conversar com ele, mas não sabia se ele estava com alguém ou até mesmo tivesse uma namorada ou esposa, mas da forma que ele me observava era difícil ser comprometido.
Acabei notando que não havia ninguém do meu interesse ou que pudesse desperta-ló, e acabei resolvendo ir embora. Eu peguei meu celular um Uber e fui para fora. Nos cantos e na própria rua, haviam várias pessoas se pegando e quase transando, e esse tipo de coisa me irrita, não que eu quisesse estar no lugar dessas pessoas, mas fazer isso assim em público não é algo normal. Eu ficava cada vez mais irritada quando percebia que meu Uber estava demorando e ia ficando cada vez mais tarde.
— Estava te procurando. — o homem da pista de dança se aproximou e eu arrepiei.
— Ah, - eu estava sem palavras. - bem, eu já vou ir embora. — tentei fazer o mínimo de contato visual para ver se ele iria embora.
— Quer que eu te leve para casa? — ele se aproximou mais e eu enrijeci meu corpo.
— NÃO! — acabo me exaltando pelo álcool e por estar nervosa. — Bem, não precisa. Eu já pedi um Uber, logo chega.
— Eu posso esperar ele chegar então. — ele se aproximou de meu ouvido. — Não é bom ficar sozinha em um lugar assim. — ele murmurou em meu ouvido.
— Eu não nasci ontem. — respondi de forma ríspida. — Não preciso de um guarda costas, se essa for a sua intenção.
— Claro, se você diz. — ele deu de ombros e finalmente começou a se afastar.
Quando eu percebi, meu Uber havia chegado. Logo entrei no carro e pedi para o motorista ser rápido, já que aquele mesmo cara ainda estava me observando. Ele não era feio, mas eu não conseguia me sentir segura com a sua presença e eu queria dar o fora logo dali. Me senti aliviada quando já havíamos andado cerca de 3 quilômetros da balada até minha casa. Pelo menos não era tão longe, mas também nem tão perto.
Acabei-me distraindo com a música que tocava no carro e com a paisagem da cidade a noite, que era maravilhosa, e acabei começando a pensar naquele homem que eu vi no bar, que usava roupas que com certeza havia saído de seu trabalho. Sua postura, rosto, porte físico e aparência era algo muito atarante. Era difícil achar homens como ele em lugares assim, provável ele deveria ser bem sucedido, pela forma que ele se vestia não parecia ser qualquer pessoa com pouco dinheiro. Mas algo familiar me dominava quando vi ele e quando pensava. Às vezes, é normal ter sensações assim, quando você vê alguém que se parece com uma pessoa que você conhece, mas com ele foi diferente, eu senti uma atração diferente, não algo rápido que eu sentiria com outra pessoa. Não consegui reparar bem em seu rosto, já que minha visão estava meio embaçada pelas bebidas que eu havia tomado, mas pelo que eu consegui notar, ele realmente era um cara lindo.
Meus devaneios acabaram quando o Uber disse que já havíamos chegado. Eu o agradeci e entrei logo em meu apartamento. Eu joguei minhas coisas no sofá e tomei uma ducha rápida sem lavar meu cabelo apenas para tirar aquele cheio insuportável de álcool que estava em todas as minhas roupas, que após o banho, coloquei todas de molho. Depois de ter feito tudo isso, me deitei na cama e me preparei para dormir, mas alguém não saía se forma alguma de minha mente.
NA (notas da autora):
Demorei um pouco para postar esse capítulo mas finalmente saiu, meu bloqueio criativo tava me perseguindo esse tempo todo.Estão gostando da Eva?
Revisado.
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Heaven or Las Vegas
RomanceClassificação: +17 Eva Miller trabalha na Ventures Enterprises, na parte de administração, mas ajudando como uma secretária seu chefe e dono da empresa Dylan Ballard, que se conhecem desde a infância, mas essa relação antiga pode ficar íntima e leva...