5

9 1 0
                                    

Dylan

Irei para Las Vegas a trabalho, indo fazer reuniões, como sempre. Mas, dessa vez será diferente, caso eu feche o contrato com a empresa que eu irei reunir, vai ser um salto gigante para minha empresa, fazendo com que ela tenha um espaço maior ainda no mercado. Estou relativamente ansioso, já que seria um vexame ter minha proposta recusada.

Por ser uma reunião importante, resolvi chamar Eva para ir comigo, mas me acompanhando somente como minha secretária, imagino que ela possa ter uma reação ao mesmo tempo que negativa, positiva. Imagino que ela não irá reagir bem a parte que eu irei pedir para ela cuidar de minha agenda enquanto eu estiver em reunião ou fazendo outra coisa. Eu também aproveitei para comprar sua passagem, mesmo que eu comprei com um certo atraso, consegui arrumar uma passagem para a classe executiva, já que faço questão que meus funcionários tenham o mínimo de conforto em uma viagem de mais de 5 horas. Imagino que Eva mereça uma viagem assim, mesmo que ela não vai sair como se fosse uma viagem comum, ela sempre se esforçou bastante em seu trabalho, e eu a admiro desde quando nós se conhecemos, já que ela sempre foi uma mulher esforçada que luta para conseguir o que quer, e eu vejo grande potencial nela.

Depois que a chamei em minha sala e contei da novidade, ela ficou animada, mas tive a impressão que Eva não queria demonstrar isso. Ela também havia comentado sobre eu não ter cumprimentado-a quando eu cheguei hoje no trabalho. Eu admito, fiz isso de propósito, já que eu notei que ela estava diferente, como se algo me chamasse a atenção nela, e nesse fim de semana, tinha pensado em Eva mais do que o normal e isso havia me preocupado, mesmo que não fosse de uma forma errada, ela é minha funcionária e isso seria um erro.

Logo depois que Eva foi embora da minha sala após nossa conversa sobre a viagem à Las Vegas, eu sentia minhas calças apertadas, mas também parecia que a sala diminuía de tamanho e a gola de minha camisa sufocasse meu pescoço junto da gravata. Eu precisava me aliviar. Mesmo que fosse arriscado a fazer isso, Eva ainda estava atrás da minha porta, já que eu não havia escutado seus passos e caso ela abrisse a porta seria um vexame. Chegando ao meu limite, eu acabo tirando meu cinto e deixo-o cair no chão e depois escuto passos de pressa, era Eva. Depois que me certifiquei que ela havia ido embora, comecei a focar em me aliviar. Não era a primeira vez que eu faria algo assim no trabalho, mesmo que não fosse frequente. Quando estava perto de chegar ao clímax, eu afundava meu corpo na cadeira e apertava meu punho que estava livre. Com alguns movimentos a mais, acabei gozando e soltei um suspiro profundo. Eu me limpei e peguei meu cinto e fechei o zíper de minha calça.

Percebi que já era minha hora de ir embora quando eu havia acabado de arrumar minha mesa e minha calça, já que com a excitação, eu acabara me atrapalhando com os objetos e papeladas que estavam lá. Eu juntei minhas coisas e fui logo para casa, Enquanto dirigia, um certo peso na consciência vinha em razão de eu ter feito aquilo em meu escritório. "Eu não posso fazer uma merda dessa de novo. Porra, Dylan!". Eram pensamentos como esses que imundavam minha mente, eu estranhamente me sentia sujo, como se eu havia feito algo repugnante, mesmo que isso fosse algo normal para a natureza humana.

Quando cheguei em casa, deitei-me no sofá, colocando o braço sobre meus olhos. Comecei a relaxar lentamente, pegando no sono aos poucos, mas meu momento de relaxamento logo acabaria com meu interfone tocando.

— Que merda. — resmunguei para mim mesmo enquanto me levantava do sofá.

Ao abrir a porta me deparo com Tristan, meu irmão mais novo.

— Tristan. — digo sem muita ênfase. — Entre.

— Como vai, irmão? — conseguia sentir um certo tom de sarcasmos em sua voz.

— Bem. Você?

— Ótimo. Aproveitando bem a fortuna do papai. — ele sentou-se na poltrona. — Minha vida estaria na merda se ele não tivesse morrido.

Heaven or Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora