- Querida? - deitado no sofá escuto a voz do meu pai e então resolvo dar um susto nele e ligo a tv da sala. - Quem tá aqui? - diz ele sério e alto e então resolvo ficar de joelhos no sofa.
- Eeeeu! - grito e ele xinga.
- Que susto garoto! - diz ele agora rindo.
- Por que estão xingando? - aparece minha mãe no corredor dos quartos de roupão.
- Esse moleque me deu um susto! - diz meu pai rindo.
- Appa quanto tempo! - digo nos abraçando.
- Vocês dois! - diz minha mãe sorrindo. - Vamos jantar. - diz ela começando a arrumar a mesa.
Ajudo minha mãe a por as comidas na mesa e então sentamos e nos servimos.
- E ai como está os garotos? E você? Férias? - pergunta meu pai.
- Estão todos bem. Eu to indo. - dou uma risada. - Sim estamos de férias, mas resolvi vim pra cá. Preciso descansar um pouco a mente. - conto.
- Se quiser espairecer, é bem vindo no Magnate. - diz meu pai que ri em seguida.
- Oh querido, nosso menino trabalha demais e ainda quer que ele nas férias? - me defente minha mãe.
- Mas ele mesmo disse que precisava espairecer. Mas tem que ir disfarçado, ninguém sabe ainda que você é meu filho! - diz meu pai.
- Acho que preciso disso sim. Talvez contato maior com as army vai né deixa melhor. - digo e minha mãe olha preocupada.
- Acho melhor não, me escutem por favor. Se quiser ir vá como cliente de máscara e tudo e só. - diz minha mãe e eu concordo.
Depois do almoço meu pai iria voltar pra cafeteria, ele está querendo reformar lá, pedi a ajuda de um staff que conhecia um arquiteto pra fazer o projeto lá, mas ele se tornou meu maior fã e a sua vontade é de fazer um museu com coisas minhas, só ele mesmo.
Me assustei com o projeto é uma parede de armário so para colocar minhas toucas, bonés e chapéus, além de colocar minhas medalhas de criança.
Eu não iria junto com meu pai, então eu tomei um banho e me arrumei com minhas roupas que ficam na minha mãe que da pra disfarçar mais. E como meu primeiro carro eu dei pra minha mãe, irei com ele.
Dando a partida no carro dirijo em direção a cafeteria, observo que a cidade mudou bastante. Chegando, estaciono o carro do lado de um único carro branco, o outro era do meu pai.Saio do carro, vestido com uma blusa oversize branca, calça de moletom preta e meu chinelo da puma, coloco meu óculos escuro e minha máscara, tranco o carro e atravesso a porta do Magnate e ao respirar fundo o aroma de café e o resquício do cheiro de casa nesse ambiente me fez me sentir seguro e uma paz muito grande.
- E aí Chim Chim! - diz um amigo da família que trabalha com meu pai, um coreano de cabelos castanhos claros com mais ou menos 30 anos.
- E aí Sang! Quanto tempo. - digo indo na direção dele apertando sua mão em um cumprimento.
- Parabéns pela carreira, seu pai disse que está de férias. Então aproveite. - diz Sang se curvando e voltando para o balcão.
- Muito obrigado. - digo.
Olho em volta e vejo que realmente está vazia a cafeteria, que é normal esse movimento logo após o horário do almoço. Então resolvo da uma olhando no local, pois meu pai aumentou.
Andando e olhando pela janela que vejo que logo vai começar a chover, com as mãos no bolso vou andando devagar observando cada detalhe novo.E no meio da cafeteria ele colocou um grande lustre do teto até o chão com um banco colchoado em volta. Então chego para trás devagar mas sem observar muito o que estava atrás de mim e então o último passo para trás que eu dou sinto meu corpo encostar com outra pessoa, que dá um resmungo agudo e escuto o barulho de um copo indo ao chão.
UNIVESIDADE KYUNGSUNG - BUSAN
12:30 P.M.- Nossa que alívio! Que venha 4° período. - digo em tom alto saindo da sala.
- Ah que bom que conseguiu amiga! - me abraça. - Vamos comemorar! - diz Hana
- Vamos! Churrasco? - pergunto.
- Churrasco! - afirma.
Fomos em um restaurante de churrasco coreano, comemos bem. Conheci Hana aqui na Coreia ela é australiana, mas assim como eu com descendência coreana. Olho verdes e puxados, cabelo loiro escuro, pele de cor de ouro pálido, ela pega sol na Austrália, mas aqui tadinha não consegue então está no processo de ficar bem pálida.
Depois que comemos e conversamos logo nos despedimos e vou para o meu carro e resolvo voltar para o Magnate para contar ao Sr. Park que deu tudo certo e óbvio alimentar meu vício de doces que lá é o melhor lugar.
Chego lá e estava vazio, deixo minha bolsa no canto da cadeira perto da janela e vou ao banheiro, quando saio arrumando meu cabelo alguém pisa no meu pé e esbarra em mim me fazendo da um grito meio baixo de dor e cair no chão tão desengonçada.- Aigo! - digo.
- Omo! - diz um homem loiro com uma roupa bem despojada de óculos escuro e máscara. - Me perdoa! - ele se abaixa e tira os óculos e seus olhos é um castanho médio bem puxado. - Te machuquei? Desculpa mesmo! Vem te ajudo. - diz ele em tom de preocupação segura em meu braço com firmeza e então me levanto.
- Tudo bem! Só pisou no meu pé. - digo fingindo estar brava. - Mas não machucou não. Tá desculpado e fique tranquilo. - digo e ela da uma risada e seus olhos se fecham.
- Fico aliviado por não ter te machucado. - diz ele me acompanhando até minha mesa. - Desculpa e até. - diz se curvando e saindo e indo pro balcão.
E então me levanto para ir ao balcão e vejo o mesmo homem entrando na porta que fica atrás do balcão que é so de acesso dos funcionários.
"Será que ele é um funcionário novo?"
- Olá querida! Como foi na faculdade? - pergunta o mais velho.
- Finalmente 4° período. - digo animada.
- Meus parabéns! Então um Mocha? - pergunta ele.
- Sim e hoje vai ser um croissant de chocolate. - faço o pedido.
- Pode deixar! - diz ele. - Pode se sentar e vou preparar bem caprichado por ter passado. - diz sorrindo.
- Obrigado Sr. Park. - digo indo me sentar onde estava minha bolsa.
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Capítulo 02!
Eu particularmente tô achando que essa fic vai ser perfeita!
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Serentipidade: Tudo estava destinado.
Fiksi PenggemarJimin cantor famoso do grupo de K-pop BTS, resolve voltar para sua cidade natal nas férias, passando por uma fase difícil, ele tenta se reerguer ao lado de sua família, mas o inesperado resolve acontecer para um novo recomeço. E tudo isso acontecerá...