ᴠɪʀɢɪʟ ᴠᴀɴ ᴅɪᴊᴋ⇨ ★ ᴇɪɢʜᴛ ʏᴇᴀʀs ★

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"I keep forgetting I should let you go But when you look at me The only memory Is us kissing in the moonlight

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"I keep forgetting I should let you go
But when you look at me
The only memory
Is us kissing in the moonlight."

Todas as madrugadas. Todas as manhãs. Todas as tardes. Todas as noites. Todos os momentos. Cada milésimo de segundo. Tudo que o neerlandês queria era ela. Ele se matava todas as noites por ser tão imaturo e deixá-la escapar por entre seus dedos. E depois de tantos anos, com um casamento frustrante, com uma carreira brilhante, ele só queria ela.
O corpo dourado dela, enrolado em um lençol branco e com os raios do sol recém nascido dando mais luz a ela. Virgil deitado na cama, seus braços cruzados atrás de sua cabeça a apoiando. O homem admirava a silhueta da carioca enquanto ela puxava a camiseta do Celtic com o nome dele escrito em suas costas pelo corpo. Marina se virou para Virgil e um sorriso tímido apareceu em seus lábios quando ela percebeu o olhar dele sobre ela.
– "O que foi?"– Ela perguntou, se aproximando da cama para jogar o lençol sobre ela mas Virgil foi rápido em agarrar o braço esquerdo da mulher e puxa-la para si. Ele agarrou o corpo dela em seu colo, movendo o cabelo dela para trás de sua orelha e sorrindo.
– "Eu amo você."– Virgil disse e então seus lábios encontraram os da moça vestida em verde e branco. A forma como sua boca se encaixava com a dela deixava ele tímido. O neerlandês se sentia como um adolescente de quinze anos cheio de hormônios a flor da pele quando se tratava de Marina. Os lábios dela se separaram dos dele e Virgil gemeu quando não sentiu mais os lábios dela nos seus.
– "Amo você."– Ela sorriu e então seu corpo ágil se levantou do colo do zagueiro e correu para fora do quarto. Virgil foi rápido em alcançá-la nas escadas do pequeno apartamento dela, puxado-a sobre seus ombros enquanto a mulher soltava um grito assustado, e a levando até a cozinha. O homem colocou o corpo dela sentado sobre a bancada de pedra branca e enterrou seu rosto no pescoço da carioca. Ela soltou um riso baixo, sentindo a respiração dele fazer cócegas em sua pele.
– "Você precisa comer!"– Ela disse enquanto tentava sair de cima da bancada, mas o corpo de Virgil era muito mais forte que o dela, fazendo com que suas tentativas fossem falhas. O zagueiro sorriu contra o pescoço dela e imediatamente caiu de joelhos na frente dela, seu rosto perfeitamente nivelado com as coxas da carioca.
– "E quem disse que eu não vou comer?"– O rosto de espanto de Marina fez Virgil rir enquanto deixava um caminho de beijos suaves sobre as coxas bronzeadas da mulher. O olhar dele nunca saindo dos olhos dela. Essa troca de olhares deixando tudo triplamente mais intenso.

Ele correu, correu e correu. Chegando no apartamento que a carioca morava em Liverpool. Não importava como, ela sempre parecia estar junto com ele de alguma forma, na Holanda ou em Liverpool. Ele tocou a companhia de forma desesperada, como se fosse uma emergência. E de fato era.
– "JÁ VAI!"– Ele ouviu a voz dela do outro lado da porta e então seus batimentos cardíacos ficaram estáticos, mas voltaram a bater com tanta força quando ele viu a silhueta da mulher na moldura da porta. O rosto dela nitidamente surpreso quando ela viu o corpo dela parado em sua frente. – "Virgil?"– Ele quase sorriu olhando para a expressão confusa no rosto dela. Era a mesma de oito anos atrás. A mulher olhava para ele como se estivesse analisando ele. Ela respirou fundo quando viu a aliança dourada e reluzente em seu dedo anelar. Esse comportamento não passou despercebido por virgil, que imediatamente colocou a outra mão sobre a aliança. O zagueiro olhava para a carioca na intenção de arrumar tempo para encontrar as palavras que ele queria, mas então avistou a aliança prata na pequena mão dela. – "Virgil, o que você está fazendo aqui? Se não for algo urgente, por favor vá embora."– Ele se manteve em silêncio e então Marina empurrou a porta na intenção de fechá-la, mas Virgil foi mais rápido. O neerlandês colocou seu pé para impedir que ela fechasse a porta e então a carioca abriu a porta novamente. Ele respirou fundo e não pensou duas vezes antes de se aproximar demais dela e juntar seus lábios com os dela. Ela gemeu assustada quando sentiu os lábios de Virgil em perfeita harmonia com os dela. Acima de qualquer coisa naquele beijo, a saudade tinha uma coroa de rainha. O zagueiro empurrou o corpo da mulher para dentro do apartamento e fechou a porta atrás dele, seus lábios nunca soltando os dela. Em um choque de realidade a carioca empurrou levemente o corpo grande de Virgil. – "Vo-você é casado, eu namoro!"– ele se aproximou dela, deixando seus rostos a poucos centímetros de distância, fazendo com que ele sentisse a respiração nervosa dela em seu rosto.
– "Eu tento, todas as noites, todas as madrugadas, todas as manhãs, todas as tardes, cada momento dessa maldita vida sem você! Eu continuo esquecendo que devo deixar você ir, mas quando vejo você me olhando, a única memória que tenho é a de você me beijando no luar!"– O olhar assustado dela deixou Virgil apreensivo com suas palavras.– "Desculpa. Eu não-"– Os lábios dela se juntaram com os dele e interromperam as palavras de Virgil. O zagueiro imediatamente devolveu o beijo e então os dois começaram a cambalear até o sofá próximo a eles. As mãos de Virgil tocavam todo o corpo dela na intenção de recuperar as memórias e matar a imensa saudade que ele sentia de cada detalhe de Marina. Os beijos do holandês desceram pelo pescoço dela enquanto suas mãos se espreitavam por dentro da camisola de seda champanhe que ela usava, sentindo a calcinha rendada que cobria as dobras úmidas dela. Marina choramingou quando sentiu a ponta dos dedos de Virgil tocando sua buceta, esfregando suavemente os lábios inchados e ocasionalmente tocando seu clítoris necessitado.
        – "Virgil... por favor."– Ela disse baixo, seu quadril se movendo para encontrar os dedos do holandês que faziam menção de entrar no buraco apertado e quente. De repente, com um único impulso, dois dos dedos grossos de Virgil escorregaram para dentro dela. Marina gemeu alto quando os dedos dele escovaram um ponto sensível dentro dela.
        – "Eu senti tanta falta desses gemidos bonitos. Porra-"– O holandês gemeu quando sentiu uma das mãos de Marina pressionarem sua ereção coberta. Por um momento tudo ficou estático. Virgil mantinha sua atenção no rosto de Marina, focando apenas em como ele precisava dela em sua vida. – "Volta 'pra mim."– Os olhos da carioca brilharam enquanto Virgil continuava. – "Só nós dois. Eu preciso de você o tempo inteiro."– Os dedos dele se empurraram mais fundo dentro dela e consequentemente um gemido sôfrego escapou dos lábios dela.
– "Virgil, vo-você tem esposa e-"–
– "Eu não ligo. Tudo que eu preciso é você! Diga que você também precisa de mim. Diga que sentiu minha falta tanto quanto eu senti a sua."– Os olhos dela se enchendo de lágrimas, sabendo que nos últimos oito anos ela acordava todos os dias esperando que Virgil estivesse ao lado dela para abraçá-la e beija-la.– "Não fuja de mim, meu amor."– As mãos dela se enrolaram no pescoço largo de Virgil e fizeram o rosto dele se aproximar.
– "Só nós dois. 'Pra sempre."– Virgil não perdeu tempo em selar seus lábios com os dela. A sensação que ele perdeu por oito anos. Os lábios macios dela se encaixando em cada detalhe com os dele, fazendo com que ele se sentisse tímido, assim como era oito anos atrás. A forma como a mão dela sempre esfregava a parte de trás da cabeça dele quando ele a beijava. Da mesma forma de oito anos atrás. De alguma forma ela conseguiu fazer com que o corpo de Virgil estivesse sentado no sofá e ela estivesse encima dele. Marina choramingou quando sentiu os dedos de Virgil deixando o interior dela para trás. Levando desesperadamente suas mãos para o zíper da calça que ele usava e liberando a ereção da prisão grossa do tecido preto. Não demorando muito para deixar com que ele escorregasse para dentro dela, fazendo com os dois gemessem em uníssono. As mãos de Virgil agarraram o corpo pequeno da carioca e ajudaram os movimentos dela. A troca de olhar que os dois mantinham e os sorrisos genuínos em seus lábios eram as respostas que eles precisavam nesses oito anos.
"Eu amo você."
"Amo você."

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Virgil eu te amo

𝐋𝐚 𝐂𝐡𝐚𝐫𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚 - imagines Onde histórias criam vida. Descubra agora