Novata - Keisuke Baji (3a parte)

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Minha mãe apareceu no quarto em q estávamos

Mãe: e ai?

- apêndice inflamado

Mãe: q falta de sorte, hein

- ele vai fazer a cirurgia amanhã

Mãe: tá com medo?

Baji: um pouco...

Mãe: não se preocupe. Esse tipo de cirurgia é bem comum. E sabia q a Shayara já fez tb?

Baji: ela contou

Mãe: essa menina deu um trabalho... quase conseguiu dar fuga do hospital. Se escondeu em um monte de sala, e uma das enfermeiras achou ela escondida em um armário

- não precisava entrar em detalhes... - Baji deu risada

Ryoko: Shayara, querida... - ela entra no quarto

Ryoko: oh... olá... - ela estranhou um pouco

- Ryoko, essa é minha mãe, Mary Garrigan. Ela trabalha aqui tb, mas na ala de emergência

Ryoko: ah, Mary, já ouvi falar de vc. O pessoal da emergência adora trabalhar com vc

Mãe: seu nome tb não me é estranho. Me impressiona trabalharmos no mesmo hospital e nunca termos nos encontrado

Ryoko: pra vc ver. Então vc é a enfermeira q conseguiu acelerar o pessoal do laboratório para q os resultados de Keisuke saíssem mais rápido? - minha mãe ri

Mãe: se dependesse daqueles incompetentes, o coitado só ia ter esses resultados amanhã

Ryoko: mto obrigada mesmo, Mary. Sua filha é maravilhosa. Ela sozinha trouxe meu filho, marcou a consulta dele e ainda conseguiu convencer ele a fazer essa cirurgia

Mãe: Shayara tem um dom para encher tanto o saco até conseguir o q quer

Ryoko: bom, agora tenho q ir. Vou passar em casa para pegar algumas roupas para o Keisuke

- quer ajuda? - acho q ela ficou um pouco sem graça em pedir minha ajuda perto da minha mãe

Mãe: vai lá com ela, Shayara. Cuida do Baji enquanto ela estiver trabalhando, tá bom?

Ryoko: imagina. Se quiser, pode ir pra casa, Shayara

- vc sabe q ele não deixaria né? Ele ia choramingar até eu voltar

Mãe: eu tenho q voltar pra minha ala agora. Foi um prazer conhecer vc, Ryoko

Ryoko: igualmente, Mary

Baji: eu vou ficar sozinho aqui?

Eu/minha mãe/Ryoko: vai

Baji: credo

- e não vai estar sozinho. Seja mais sociável e converse com o Shousuke

Fui até o estacionamento junto com Ryoko e entramos no carro. Por volta de 15 minutinhos, já estávamos no prédio

Ryoko me entregou uma mochila e pediu para colocar alguns moletons para o garoto. Ela ia cuidar da parte de roupas íntimas e materiais de higiene

Baji tinha umas camisas mto bonitas. Pensei em passar a mão em uma delas qualquer dia desses

O cheirinho de roupa limpa era mto bom. Uma mistura de amaciante com o cheiro do Baji

Não me importei mto em pegar jeans ou roupas de sair, afinal, ele ia ficar lá um tempinho

Enfiei umas 3 calças moletons e várias camisetas dentro da mochila. Peguei tb uma blusa grossa, caso ele sentisse frio de noite

Ryoko: pronto?

- acho q sim

- como vc tá?

Ryoko: um pouco assustada, e com um sentimento de culpa. Não era de hoje q ele reclamava e eu não levei ele pra um médico - era impressionante, até a carinha de culpa deles era igual

- para com isso, Ryoko. Se serve de consolo, quando foi comigo, minha mae tb tentou tratar em casa achando q era virose

Ryoko: vc fez cirurgia de apêndice?

- eu tinha uns 6 anos

Ryoko: e como foi?

- super tranquilo. Mas fica de olho nele, do jeito q ele é agitado, pode acabar arrebentando os pontos. Seria bom se amarrassem ele na maca até cicatrizar - ela da risada

Ryoko: obrigada, querida

Ryoko: agora q eu vi, ele finalmente te entregou o colar

- vc sabia?

Ryoko: sabia. Ele pensou em devolver várias vezes

Ryoko: vc é mesmo mto importante pra ele