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Só esse
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Terminei as coisas em casa e dei banho na porquinha da Má

Quando chegasse, Lucas ia ficar comigo no meu quarto, mas ia dormir num colchão no chão

Adiantei algumas atividades q os professores passaram para fazer nas férias. Parecia ser um costume do Japão

Apesar da quantidade, as atividades eram ridículas de fáceis. Em umas 02h eu já tinha feito metade. Deixaria o resto para fazer outro dia

O resto do sábado foi de preguiça. Como estava um solzinho gostoso, fiquei lendo os últimos capítulos de Calafrios no quintal

O mangá era mto bom, mas admito ter odiado a história "sebo"

Ajudei minha mãe com o almoço e depois ficamos na sala assistindo porcaria na TV

*

Levantamos 07h30 no domingo. Tínhamos q estar no aeroporto as 08h20

Não tinha necessidade de levar a família toda, então iria eu e minha mãe apenas

Tomamos nosso café, me troquei e fomos direto pro aeroporto. Era mais ou menos 30 minutos de casa até lá

Não conseguia sequer deixar as pernas paradas no carro, de tanta emoção

Mae: para, Djabo. Tá me irritando esse chilique já

- foi mal, mãe. Eu tô tão empolgada, pra quem não passava sequer um dia longe um do outro, esses meses pareciam anos. Finalmente vou poder ver o Lucas de novo

Mãe: ama ele, né filha?

- demais. Ele é meu irmãozão

Mãe: lembro de vcs dois chegando em casa e ele gritando com vc por vc ter se metido em briga. Ou então ele te carregando quando vc bebia

- ah... então vc sabe?

Mae: das vezes q vc enchia a cara? Sei da maioria, mocinha. Eu só não te dava bronca pq sabia q ele já ia fazer isso. Gosto daquele menino, confio bastante nele. Sei q se vc estiver com ele, vai estar segura

- mesmo ele parecendo um galho seco? - ela ri

Mãe: sim, mesmo ele parecendo um galho seco

Acabamos chegando um pouco mais cedo. Era 08h10 e o voo poderia atrasar um pouco. Eu andava pra lá e pra cá sem parar

Logo anunciaram q o voo do Brasil havia pousado e em poucos minutos, os passageiros seriam liberados

Andamos até o portão de desembarque e ficamos esperando

Assim q os portões se abriram, eu já comecei a procurar aquele verme. Eu olhava atentamente cada uma das pessoas q passavam

Quase voei em um homem q se parecia com o Lucas. Por sorte, minha mãe me segurou

Passando uns 5 minutinhos, eu avistei aquele verme fudido. Ele estava com uma mala de rodinhas e uma mochila nas costas

- LUCAS

Lucas: BILLIE - ele para no meio do pátio e abre os braços. Corri até ele e o abracei com todas as forças. Ficar todo esse tempo longe dele era doloroso

Ele retribui o abraço com a mesma força, me ergue e começa a me sacudir como uma criança com uma boneca nova

Lucas: caralho, q saudade de vc pequena - eu fecho a cara

- pequeno é teu pinto - ele ri e aperta minha bochecha

Lucas: tem coisa q não muda nunca né, Billiezinha. Continua com a mesma marra

Mãe: Lucas, querido. Quanto tempo

Lucas: oi tia, q saudade - ele abraça minha mãe

Conheço o Lucas desde mto nova, ele acabou criando o hábito de chamar minha mãe de tia. Minha mãe até gostava por ele ja ser considerado da família

Mãe: vamos? Vc deve estar cansado

Lucas: pior q tô mesmo. Oh voo longo da desgraça

Ajudei o garoto com a mala de rodinhas. Lucas passou o braço em volta do meu pescoço e eu em sua cintura

Fui no banco de trás com o garoto. Lucas estava só o pó, até ele arrumar o fuso-horário iria demorar um pouco

Lucas: trouxe os doces q vc pediu

- graças a Deus. Não vende esses docinhos aqui

Novata - Keisuke Baji (3a parte)Onde histórias criam vida. Descubra agora