1777.
Um jovem aristocrata francês, com apenas 19 anos, navegava clandestinamente para a América com a esperança de lutar ao lado dos revolucionários americanos na luta pela independência contra a Grã-Bretanha.
Sua viagem foi bem sucedida graças a Benjamin Franklin, que o colocou no navio.
Alguns dias mais cedo, Lafayette soube da luta pela independência americana e procurou por Silas Deane, líder político e intelectual americano.Deane estava na França buscando apoio para a Guerra da Independência americana e conheceu Lafayette por meio de amigos em comum.
Lafayette impressionou Deane com sua paixão pela causa da independência americana e sua disposição em ajudar na luta. Deane, então, apresentou Lafayette a Benjamin Franklin.
Lafayette sentiu seu coração acelerar enquanto olhava pela janela do navio em direção à costa americana. Ele estava prestes a pisar em um novo mundo e embarcar em uma missão que poderia mudar o curso da história. Ele mal podia esperar para começar.
Quando o navio finalmente atracou no porto de Charleston, Carolina do Sul, Lafayette desembarcou com a graça e a elegância de um nobre francês. Ele usava um casaco elegante, botas bem polidas e trazia uma bagagem modesta.
Ele veste seu uniforme militar e desce do navio.Ele respira fundo o ar fresco e sente o solo sob seus pés. Emocionado por estar finalmente na América, Lafayette olha para o horizonte, com um sorriso no rosto.
Foi recebido pelo governador da cidade, que o cumprimentou em francês e o levou a uma carruagem que o levou até a residência do governador. Lafayette ficou impressionado com a beleza da cidade e a hospitalidade das pessoas.
Mas ele sabia que seu verdadeiro destino era o norte, onde a revolução estava em pleno andamento. Então, após alguns dias em Charleston, ele partiu em direção a Filadélfia, onde esperava encontrar homens corajosos e determinados como ele, que lutariam por sua liberdade.
Depois de uma jornada difícil e cansativa, Lafayette finalmente chegou à Filadélfia. Ele se hospedou em uma pousada modesta e, no dia seguinte, foi à procura do Congresso Continental.
Ao chegar ao local, Lafayette foi recebido com olhares desconfiados e frieza. Ele não tinha experiência militar e, pior ainda, era francês. Os americanos não confiavam nos franceses, que ainda eram vistos como inimigos devido à Guerra dos Sete Anos.
Mas Lafayette não se deixou abater. Ele tinha determinação e coragem, e acreditava que sua causa era justa. Então, ele continuou a lutar por uma chance de se juntar à luta da revolução.
Enquanto caminhava pelas ruas movimentadas da cidade, Lafayette viu um jovem oficial do exército americano. Ele parecia estar perdido, olhando para um mapa enquanto tentava encontrar o caminho para a residência do general George Washington.
Lafayette se aproximou dele e perguntou se precisava de ajuda. O jovem oficial se virou e olhou para Lafayette com surpresa.
- O senhor fala inglês? - perguntou ele.
- Sim, falo um pouco de inglês. Sou Marquês de Lafayette.
- Alexander Hamilton. Muito prazer em conhecê-lo.
Hamilton e Lafayette conversaram enquanto caminhavam juntos em direção à residência do general Washington. Hamilton ficou impressionado com a paixão e a energia de Lafayette, e concordou em apresentá-lo ao general.
Quando finalmente chegaram à residência, Washington estava recebendo uma festa em comemoração a uma vitória recente na guerra. Lafayette e Hamilton entraram no salão, onde Washington estava cercado por oficiais do exército e outros convidados.
Washington viu Hamilton e acenou para ele, convidando-o para se juntar a ele. Hamilton se aproximou e apresentou Lafayette a Washington.
- General Washington, este é o Marquês de Lafayette. Ele é um nobre francês que quer lutar ao nosso lado pela independência dos Estados Unidos.
Washington olhou para Lafayette com curiosidade, notando o ar confiante e destemido do jovem francês. Ele se levantou da cadeira e estendeu a mão para cumprimentá-lo.
- Marquês de Lafayette, é uma honra conhecê-lo pessoalmente - disse Washington com um sorriso. - Eu li sobre você na carta de Silas Deane. Seu senso de dever e devoção à causa da liberdade é admirável.
Lafayette apertou a mão de Washington com firmeza, sentindo-se imediatamente à vontade com o general americano. Ele estava impressionado com a presença imponente e a atitude tranquila de Washington.
- O prazer é meu, general Washington - respondeu Lafayette, com um sorriso sincero. - Eu vim aqui para oferecer meus serviços ao exército continental americano e lutar pela causa da independência.
Washington assentiu, observando o fervor patriótico de Lafayette.
- Seu patriotismo é admirável, Marquês, mas lutar nesta guerra não é tarefa fácil. Nós enfrentamos um inimigo poderoso e bem equipado.Lafayette olhou para Washington com determinação.
- Eu entendo os desafios que enfrentamos, mas estou disposto a lutar ao seu lado, general. Não tenho experiência militar, mas posso ajudar a organizar as tropas.Washington sorriu com aprovação.
- Isso é muito louvável, Marquês. Nós certamente precisamos de todos os homens e recursos que pudermos obter. Mas eu ainda tenho algumas perguntas para você.- Por favor, pergunte o que quiser, general. - disse Lafayette, mantendo o olhar firme em Washington.
- Tenho que ser sincero com você. Nós não estamos em uma posição financeira favorável para recrutar mais soldados estrangeiros. Além disso, a maioria dos americanos ainda desconfia dos franceses, devido à Guerra dos Sete Anos.
Lafayette baixou os olhos por um momento, desapontado. Mas depois, ele levantou a cabeça e olhou para Washington com determinação.
- General, eu entendo suas preocupações, mas eu vim aqui para lutar pela liberdade e pela justiça. Não estou procurando riquezas ou glória. Sei que posso ser útil nesta luta, e estou disposto a fazê-lo sem receber salário. Além disso, eu também tenho conexões políticas na França que podem nos ajudar a obter mais apoio financeiro.
Washington assentiu, satisfeito com a resposta de Lafayette.
- Isso é muito generoso da sua parte, Marquês. Mas você também precisa entender que muitos americanos não confiam nos franceses. Nós lutamos uma guerra contra eles antes e ainda há muitas suspeitas e hostilidades.Lafayette baixou os olhos por um momento, lembrando-se da hostilidade que ele mesmo havia enfrentado em sua chegada à América. Mas ele levantou o olhar novamente com determinação.
- Eu entendo a situação, general Washington. Mas eu vim aqui para mostrar aos americanos que os franceses podem ser amigos e aliados. Eu quero lutar ao lado dos americanos e provar minha lealdade à causa da independência.
Washington assentiu novamente, apreciando a coragem e o entusiasmo de Lafayette.
- Muito bem, Marquês. Se você está disposto a lutar conosco, então eu aceito sua oferta. Mas primeiro, você precisa passar por algum treinamento e provar suas habilidades no campo de batalha.Lafayette olhou para Washington com admiração e respeito. Ele se sentia ansioso para fazer parte da luta pela independência.
Washington sorriu para Lafayette, percebendo a emoção do jovem francês.
Washington e Lafayette conversaram por mais algumas horas, discutindo estratégias militares e planos para a luta pela independência. Lafayette se sentiu honrado em ser convidado a se juntar à revolução americana e prometeu dar o seu melhor.Quando a reunião terminou, Lafayette se levantou para partir.
- Obrigado, general. Não vou decepcioná-lo.
Washington sorriu.
- Tenho certeza de que não irá, Marquês. Boa sorte em sua jornada.
Lafayette saiu da casa de Washington, sentindo-se mais determinado do que nunca a lutar pela liberdade americana. Ele sabia que tinha muito a aprender, mas também sabia que estava do lado certo da história.
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Sir Lafayette
RandomNo ano de 1777 um jovem aristocrata chega aos Estafos Unidos, movido ao seu desejo de apoiar a independencia contra a Grã-Bretanha. Durante um baile de mascaras o jovem Lafayette se encantapor uma senhorita misteriosa que usava uma mascara azul com...