Depois de três dias na cela, Kirah não aguentava mais a dor e a escuridão. Ela precisava sair dali a qualquer custo. Olhando ao redor, percebeu que a porta da cela estava trancada com uma chave.
Ela começou a buscar algo que pudesse ajudá-la a abrir a porta. Vasculhou o chão sujo, mas não encontrou nada. Foi então que notou que as cordas que a amarravam estavam um pouco frouxas.
Ela se contorceu e puxou com força até conseguir soltar as mãos. Agora, ela tinha uma chance. Com as mãos livres, conseguiu retirar um dos ganchos da parede e usou-o para forçar a fechadura da porta.
Depois de alguns minutos de esforço, a porta se abriu. Kirah saiu da cela e viu que a guarda estava distraída do outro lado do corredor. Ela saiu correndo, sem fazer barulho, em direção à saída.
Quando chegou ao portão principal, percebeu que havia muitos guardas do lado de fora. Ela precisava encontrar outra saída. Procurou pelos corredores e finalmente encontrou uma janela quebrada.
Com muito esforço, conseguiu se espremer pelo espaço aberto e caiu no chão do lado de fora. Ela se levantou, mas não conseguiu andar muito por causa da dor nas costas.
Ela se escondeu atrás de uma pilha de caixas e esperou até que os guardas passassem. Quando viu uma oportunidade, correu para a floresta.
Ela sabia que não poderia voltar para casa, pois sua família acreditava que ela estava na casa de uma amiga. Kirah decidiu que precisava encontrar suas amigas e descobrir por que a deixaram sozinha.
Ela se escondeu na floresta durante o dia e caminhou à noite. Foi difícil, pois ela estava fraca e ferida, mas não podia parar. Ela não sabia o que encontraria pela frente, mas estava determinada a descobrir a verdade.
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A ordem dos Maltras
General FictionNesse romance medieval, três garotas órfãs se acostumaram com a vida de roubos e enganação, até que um dia se veem com sérios problemas por conta da vida que levam. Usam e abusam de suas habilidades para enganar homens e mulheres.