capítulo 33

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Zayan/Hector ON

Assim que minha namorada coloca a maluca da prima dela para fora, o clima entre a família fica tenso e Rodrigo começa a chora feito criança enquanto pede desculpas a todos e principalmente para Maitê que abraça o tio. Quando as coisas se acalmam a senhora Célia chama todos para almoçar na intenção de dar continuidade ao almoço, então fomos todos nós servir e apesar de tudo o que aconteceu eu adorei as comidas que foi servida.

Minha namorada já fez alguns pratos brasileiros para mim, mais nada se compara a comida da quei, pois em Nova York não temos todos os tempero brasileiros os quais farei questão de comprar para levar pra casa. Depois do almoço ficamos conversando e confeso que apesar de tudo gostei da família da minha namorada, eles me tratarão bem como se eu já fosse da família e em nenhum momento ficaram me bajulando por conta da minha posição social.

Lúcia: bom nós já vamos indo - fala olhando para todos e seu marido se levanta

Penélope: nós também já estamos indo, e mãe amanhã passo na sua casa - fala também se levantando

Lúcia: claro minha filha, estarei esperando vocês para o almoço de domingo - fala sorrindo e minha sogra concorda

O próximo a dizer que também vai embora é Rodrigo que está com uma expressão de desgosto e não tiro a razão dele pois com a filha que ele tem só Jesus na causa. Assim que nos despedimos de todos saímos da casa e caminhamos até meu carro, então entramos no mesmo e começei a dirigir.

Zayan (Hector): então isso que é o tão famoso barraco que dizem? - pergunto para quebrar o silêncio

Maitê: sim, me desculpe por isso amor, minha prima passou de todos os limites - fala envergonhada

Zayan (Hector): tudo bem amor, acho que tenho descendência brasileira porque adoro um barraco - falo fazendo todos rirem

Maitê: amor você está bem? - pergunto me olhando em seguida coloca a mão na minha testa para medir minha temperatura

Zayan (Hector): tô bem porque? - pergunto confuso

Maitê: porque você não está sério, o Liam é o piadista lembra - fala sorrindo

Zayan (Hector): eu também faço piadas - falo olhando rapidamente para ela

Maitê: não faz não - fala rindo

Zayan (Hector): faço sim - falo sério

Guilherme: pelo amor de deus não vão começar uma discussão, minha cota de brigas já deu por hoje - fala sério

Zayan (Hector): nunca irei brigar com minha mulher sogrão - falo sorrindo - nos sempre iremos conversar para nós entender, ofender um ao outro nao leva a lugar nenhum

Penélope: sério filha, você escolheu meu genro direitinho, ele é um fofo em todas as personalidades - fala sorrindo

Guilherme: já que é para me chamar de sogrão você pode me dar algumas daquela cerveja nova não é genrinho? - fala o olhando

Zayan (Hector): guardei um fardo pra você no porta malas sogrão - falo o olhando pelo retrovisor

Guilherme: esse é o meu garoto - fala batendo no meu ombro

Maitê: papai ele é meu não seu - fala abraçando meu braço e aí sorrio

Guilherme: viu só amor, eu disse para termos mais filhos para que ela aprendesse a dividir mais você não quis - fala olhando para sua esposa

Penélope: pelo amor de deus Guilherme, não seja dramático - fala rindo

Maitê: não divido mesmo papai, ele pode até ser quatro mais são só meus - fala sorrindo para o pai

Zayan (Hector): vou ter que concordar com ela sogrão, nós somos dela - falo sério e minha namorada sorri

Logo chegamos no hotel e assim que chegamos meu sogro pega as cervejas dele no porta malas, em seguida entrego a chave do carro para o manobrista. Quando entramos no prédio damos de cara com Brian, Rafael, Breno e Dylan Craner que estão dando oredes para que penduram uma faixa com as fotos deles no meio do hall de entrada do hotel.

Pago na mão da minha mulher e a puxo o mais rápido possível para dentro do elevador, pois se um deles me vê irei passar no mínimo uma hora ajudando eles a colocarem a maldita faixa que vai ficar tudo menos do jeito que eu disser. Uma vez quando eu ainda estava na faculdade Dylan me levou na casa dele bem no dia de uma festa e lá estava seu pai e irmãos, então eles me pedirão ajuda com várias coisas de decoração, então passei horas os ajudando para que no final nada do que eu escolhi estava na decoração.

Penélope: aqueles lá embaixo eram os homens da família Craner? - pergunta me olhando

Zayan (Hector): sim - falo sério

Guilherme: eles não são seus amigos, por que fugiu deles? - pergunta confuso

Zayan (Hector): porque se eles tivessem me visto teriam me prendido lá durante horas para ajudar a pendurar aquela maldita faixa para no final colocar do jeito deles - explico

Maitê: eles são malucos e pelo o que vi você também é amor - fala me olhando - vocês acreditam que ontem ele apostou dois milhões com dylan na decoração da festa das trigêmeas?

Penélope: vocês apostaram dois milhões? - pergunta perplexa

Zayan (Hector): em minha defesa foi o Liam que fez a aposta e nós iremos ganhar, nunca que a Sabrina vai deixar e montar um circo na praia e mudar toda a decoração da festa das filhas - falo dando de ombros

Guilherme: e se ele conseguir convencer ela? - pergunta me olhando

Zayan (Hector): aí terei que fazer uma transferência para ele, mais os Craner nunca convencem suas esposas, o que elas falam é lei para eles - falo sério

Guilherme: mais vai que dessa vez ela goste da ideia dele e aceite? - pergunta

Zayan (Hector): quer apostar que ele como sempre vai fazer os gostos da Sabrina? - pergunto o olhando

Guilherme: não, eu não tenho dois milhões para apostar assim do nada - fala sério

Logo o elevador chega no nosso andar, então caminhamos para fora do mesmo e fomos até nossos quartos. Assi que entramos no cômodo Maitê começa a tirar suas roupas em seguida se joga na cama apenas de calcinha e sutiã, então retiro minhas roupas também em seguida vou até o banheiro preparar a banheira para nós por que depois de hoje precisamos muito relaxar um pouco.

Meu primeiro amorOnde histórias criam vida. Descubra agora