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Passaram- se dias desde que descobrimos o local do armário sumidouro. Eu e Draco estávamos passando a maior parte do tempo juntos. Faltávamos muitas aulas com a desculpa de estarmos doentes. Passávamos a maior parte do tempo próximo na sala precisa, tentando consertar o armário. Não falo com Tom e Mattheo há dias. Soube por Luna, que esbarrei sem querer por um corredor, que Harry, Hermione e Rony queriam falar comigo.

- Na hora do almoço eu encontro com eles na mesa da grifinoria. Poderia avisar a eles para mim? — eu perguntei

- Claro.

Depois de falar com a Luna voltei pra sala precisa. Draco e eu decidimos que iríamos revezar os dias. Hoje eu ficaria de manhã e ele à tarde e amanhã seria ao contrário e, assim, vice-versa.

Chegou a hora do almoço, depois de inúmeras tentativas falhas de consertar esse armário, fui almoçar.

Vi de longe o trio e fui na direção deles.

- Victoria? — disse Hermione, chamando minha atenção e eu fui na direção dos mesmos.

- Oi, pessoal. — disse me sentando. - O que queriam falar comigo?

- Você tá pessima. — disse Hermione. — Por isso anda faltando as aulas?

- Sim, estava bem doente.

- Espero que esteja bem. — falou Harry

- Estou sim obrigada. — eu disse. — Mas podem me dizer o que queriam falar?

- É sobre... — Hermione olha para os dois garotos. —Draco.

- O que vocês tem para falar sobre ele?

- Bom... - prosseguiu Harry. — Acho que eles estejam envolvidos com o Lorde das Trevas.

- Ah sim. — gargalhei

- É sério. Confie em nós — disse Ron

- Eu confio em vocês. Mas eu nasci com ele né gente, claro que ele não é seguidor do lorde das trevas. — menti

- Confie em mim, Victoria. — Harry segurou na minha mão e pude perceber de longe o olhar de Tom Riddle. — Ele está tentando ajudá-lo com algo

- por que acha isso?

- Ele entrou numa loja de móveis no beco diagonal.

- Ele talvez quisesse comprar móveis? — perguntei de forma sarcástica.

- Foi estranho. Confie em mim. — disse Harry

- Não irei mais ouvir baboseira. Tenho mais o que fazer. — disse me levantando, ainda sem comer. — Até mais. — antes de sair peguei uma maçã pra levar para Draco

Enquanto saia do Salão Principal, senti minha mão me puxando.

- Ei! Você tá bem? — era Mattheo, me analisando de cima abaixo.

- Sim, Mattheo. Estou bem.

- Mesmo? — insistiu.

- sim

- Hoje à noite quero te encontrar. — disse o menino me empurrando um pouco pela cintura, até me encostar na parede.

- para quê?

Ele se aproximou ainda mais de mim, deixou seu rosto próximo ao meu e, assim, podia sentir sua respiração contra a minha pele.

- Você irá ver. — disse ele enquanto apertava minha cintura e encostava mais seu corpo ao meu. — Estarei em seu quarto depois do toque de recolher.

Ele me deu um beijo no canto da boca e saiu, sem eu dizer mais nada. Esse garota estava brincando com a morte, ou menos, com seu próprio irmão.

Voltei até a sala precisa onde Draco estava. E dei a Draco a maçã verde que peguei.

- Valeu. — disse ele, depois dando uma mordida na maçã.

Ficamos mais algum tempo ali até que uma faísca saiu do armário.

- Já sei. Me dá. — peguei a maçã de sua mão.

Abri a porta do armário, coloquei a maçã dentro e fechei. Quando abri novamente a maçã havia sumido.

- Deu certo. — disse Draco

- Conseguimos! — eu disse e Draco me deu um abraço forte.

- Conseguimos — eu disse ofegante.

•••

Era noite. Fui até Tom Riddle, na mesa dos professores que estava vazia.

- Ei. — disse cochichando.

- O que foi? — disse sério, sem me olhar

- Conseguimos montar o armário.

- depois de semanas? — ele sorriu debochado. — estava quase achando que eram incompetentes. — revirei os olhos.  — Já disse controle seus ollhinhos.

Sai de perto do menino e fui em direção a Zabini que estava conversando com Pansy. Ia me sentar com Draco, mas o mesmo estava falando com Astoria e Mattheo estava junto de Sther.

- Oi.

- Oi. Estava quase chamando os guardas para te procurarem. — brincou zabini e eu ri

- tava muito melhor sem ela aqui. — falou com zabini

- cala a boca, Pansy. — ele disse e a garota saiu da mesa.

- Não sei como ele consegue ficar perto dessa garota. — disse referente a Mattheo e Sther

- Eles me irritam também. Ela é muito grudenta. — concordou zabini

- Já sei. — disse me levantando

- Ei, ei, ei. — zabini chamou minha atenção. — Não vai fazer merda, né?

- Aparentemente você me conhece muito bem.

Fui até perto dos dois que estavam praticamente se comendo na mesa.

- Oi, theo. — eu disse manhosa e eles pararam de se beijar para me olhar.

- Tori? — ele me olhou desconfiado. — O que houve?

- Queria saber se vai realmente no meu quarto hoje depois do toque de recolher. — vi Sther ficar vermelha e Mattheo mordendo os lábios inferiores de forma maliciosa, sabendo que eu estava tentando provocar sua acompanhante.

Ele pensou um pouco antes de responder. Talvez soubesse que caso negasse na frente da menina, eu não abriria nem a porta para ele.

- Sim, princesa, vou sim. — ele disse

- Mas, Mattheo...? — a coisa cor de rosa ficou sem reação quando o mesmo aceitou.

- Ela é minha amiga, isso é um problema?

- É, somos grandíssimos amigos. — disse debochada.

A Garota dos Riddle | Tom e Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora