Ainda te amo? (S/N e Meliodas)

Verdades. XXXI

S/n, caminhava furiosa em direção a Edimburgo lugar onde os mandamentos e ela  "vivem", ela jamais poderia acreditar que esconderam algo assim dela, e se perguntava se Lord havia feito o mesmo, não perdoou Meliodas mas agora entendia seus motivos, tudo que ele fez foi por... amor.

S/n parou a poucos metros de Edimburgo, respirou fundo e lembrou-se da conversa com Meliodas;

...

Logo após o capitão dos sete pecados capitais "consertar" a mamá Hawk, ambos foram ver Elizabeth, Meliodas não queria se distanciar de s/n nem por um segundo, eles adentraram o quarto e Merlin estava cuidando dos ferimentos de Elizabeth, quando a platinada olhou para o pecado da ira parecia aliviada e ao mesmo tempo arrependida, entretanto sua expressão logo mudou ao ver s/n entrando no quarto também, a encarava com raiva, porém s/n a ignorou por completo nem sequer a olhou. Meliodas perguntou a Merlin se ela estava bem, e recebeu como resposta um sim, ela quebrou algumas costelas, mas ela se regenera muito rápido, e sem muita cerimônia Meliodas segurou s/n pela mão e a levou para um lugar afastado dali, era um lago no meio da floresta, o pecado da ira parecia não querer nenhuma interrupção.

Ele respirou fundo e segurou as duas mãos da mulher a olhando de frente a frente.

—Antes de te contar tudo, por favor s/n, me conte tudo, tudo o que te falaram que eu fiz... me conte porque me odeia tanto. - O olhar do loiro estava cabisbaixo e sem brilho.-

—O que me contaram? Não! o que eu sei que você fez, juntamente com aquela deusinha! - S/n soltou suas mãos das do loiro e o encarou com ira. —Vamos lá, primeiro, você me traiu! E sabe Meliodas... Se fosse só isso, eu estaria satisfeita, eu teria apenas te deixado ir, e em questão de pouco tempo, não me lembraria sequer da sua existência! -Meliodas a encarou com tristeza em seu olhar.-

—Eu sou tão substituível assim para você? -A voz do loiro falhou por um segundo, e sua cabeça baixa demonstrava que ele queria chorar, e s/n sabia disso, ela o conhece por inteiro.

— Não é questão de ser substituível ou não, você mesmo me ensinou isso, lembra? "Quando alguém não te faz bem, é melhor se afastar e esquecer por mais que isso te machuque profundamente" palavras suas, gênio.

—Eu não imaginei que algum dia, eu me enquadraria nas minhas próprias palavras! era por isso, por achar que eu traí você? por isso me odeia e fugiu de mim? -Ele voltou a se aproximar da mulher, que recuou procurando manter distância.

—Mas é claro que não, você está se fazendo de sonso agora é? VOCÊS MATARAM A MINHA MÃE! VOCÊ E AQUELA VADIA! ou se esqueceu? quer que eu lembre? É isso? -S/n juntava uma grande quantidade de poder em uma de suas mãos, pronta para jogá-lo contra Meliodas.

—EU NÃO MATEI A SUA MÃE, E EU JAMAIS TE TRAÍ, S/N! -O loiro não cogitou e segurou a mão de s/n que estava juntando poder a direcionou direto em seu peito, a forçando a machucá-lo, porém s/n logo reprimiu o poder em sua mão, fazendo com que ela tocasse a pele quase exposta do loiro, a respiração de ambos estava pesada.

—Eu... não acredito em nenhuma palavra que sai da sua boca. -S/n encarava sua mão que estava sobre o peito de Meliodas, e sentiu como seus corações estavam acelerados.

—Eu sei que não, por isso quero que entre em minha memória e veja tudo, absolutamente tudo!

Os olhos verdes do louro, traspassaram tanta sinceridade que s/n cogitou olhar as memórias, mas ela olharia, porém queria escutar da boca dele, tudo que a escondiam, e se ele mentisse ou modificasse qualquer memória, ela saberia e o mataria no mesmo momento, sem se importar se ele vai voltar ou nao depois.

—Não vou olhar nas suas memórias agora, quero ouvir da sua boca! -A mulher mantém sua postura firme e séria, ativou seu poder, caso ele mentisse em qualquer detalhe, seu corpo pegaria fogo e em segundos ele viraria pó, é um dom que herdou de seu tio Lord. —Não tenho o dia todo, comece a falar! -Meliodas respirou fundo e sentou-se à beira do lago, logo sendo acompanhado por s/n que fez o mesmo.