Chapter X. - "Lord".

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Eu estava desesperada, corría por dentre as árvores com a carta presionada nos meus seios, tinha medo de perdê-la

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Eu estava desesperada, corría por dentre as árvores com a carta presionada nos meus seios, tinha medo de perdê-la. Eu estava assustada não queria deixar Zeldris para trás, mas ele e forte e sei que Meliodas não o machucaria. Eu estava cansada de tanto correr, já era noite eu precisava achar um lugar para dormir, apesar de ter certeza que eu não conseguiria, acabo achando uma lagoa cristalina. Acho que é aqui que eu vou dormir e aproveitar para tomar um belo banho. Faço uma cama improvisada com palhas e algumas folhas de bananeiras que achei perto da Lagoa, Depois de tudo pronto eu precisava tomar banho, então começei a tirar a minha roupa e entrei naquela água cristalina. Me permitindo chorar um pouco, eu não queria me distanciar de Zeldris eu queria estar lá e lutar lado a lado com ele. Eu estava apaixonada e não poderia negar isso nem para mim mesma ele fez em um ano, o que Meliodas não fez em oito, me fez sentir amada. -Por favor fique bem Zel!.

-Ele vai ficar bem. -Escutei uma voz atrás de mim e meu corpo inteiro estremeceu.

Me virei lentamente cobrindo os meus seios, olhando assustada para aquela voz grossa mas gentil, eu já havia escutado antes, era a voz da pessoa que me entregou aquela carta, ele estava com a mesma roupa que aquele dia, uma capa preta cobrindo seu rosto e corpo, ele carregava uma foice consigo me fazendo assustar e entrar em modo de defesa.

-Quem é você?

-Sou alguém que lhe conheçe melhor do que você mesma!

Eu o olhava incrédula más por incrível que pareça eu não estava com medo, mas não vou e nem posso confiar.

-Quem te mandou aqui? O Meliodas? porquê se for pode esquecer.

O homem a minha frente da uma gargalhada estridente que me faz arrepiar.

-Acha mesmo que eu trabalharia para aquele... Aquele... -Ele parecia procurar palavras para descrever Meliodas.

Eu apenas abaixei a cabeça e pensei por um momento. Como ele conseguiu entrar no inferno aquela vez, como ele me achou aqui, se eu usei as técnicas que Zeldris me ensinou para não ser rastreada quem é ele. Essas perguntas ficam rondando na minha cabeça e acabo destraida na frente de um completo estranho.

-Por quê você não abriu a carta que eu lhe entreguei?

-Não tive coragem! -apenas disse a verdade.

-Deveria ter abrindo antes, me fez esperar por muito tempo, sua sorte é que eu sou paciente.

-Haha eu deveria perguntar novamente quem é você?

-Eu sou alguém em que você pode confiar!

-Você só pode estar de brincadeira, eu não confio em ninguém nesse maldito mundo!

-Você deveria sair da água e vir comigo, sinto pessoas se aproximando.

-Não, não vou sair.

-Pois bem, irei deixar que te encontrem nua e façam o que quiserem.

Eu o encarei com desdém e me lembrei que estava nua, dentro da água. Que droga.

-Vire-se de costas, por favor!

-Isso não enche meus olhos não se preocupe.

-Olha aqui seu esquisito, se vire ou quando eu sair dessa água nua ou não vai ser para arrancar a sua cabeça.

O homem apenas se virou e abaixou a cabeça rindo baixinho, eu sai da água e vesti minhas roupas, peguei a carta e coloquei em meu bolso.

-Pronta? -perguntou ainda virado de costas.

-Sim!

-Então vamos. -Tentou segurar meu braço eu me afastei.

-Eu não vou com você a lugar nenhum.

-Por que você está falando como se tivesse alguma opção? -disse ele dando uma gargalhada.

-Mas eu...

Tudo ficou escuro. É eu apaguei, literalmente.

Acordei com uma dor de cabeça e uma tontura, olhei ao redor e eu estava em um quarto um quarto grande e bem decorado em tons de preto e vermelho eu estava com uma roupa diferente da que estava usando ontem será que aquele homem trocou minha roupa?. Levantei-me devagar andei pelo quarto logo encontrando um banheiro fiz minhas higienes vestindo a mesma roupa que acordei, olhei em todos os lados procurando minhas roupas e a carta, mais acabei não encontrando e sai dali.

Olhando ao redor o lugar era bem grande tinha um corredor enorme até parecia um castelo a decoração era estilo vitoriana. Andei correndo por aquele lugar mas parecia não ter uma saída, nenhum lugar para eu fugir correndo dali. Eu estava presa essa era minha realidade no momento. Eu queria sair para encontrar Zeldris nem que pra isso eu tenha que enfrentar Meliodas.

Acabei achando uma cozinha, e la estava uma mulher loira colocando comida na mesa.

-Olá -falei sismada.

-Oh você acordou, seja bem vinda. Eu preparei o seu café da manhã a mando do Lord.

-Lord?

-ah me desculpe eu falei demais. Permítame me apresentar sou Gelda.

Espera... Eu conheço essa mulher de algum lugar.

-Você me parece familiar...

-Não, não nos conhecemos.

Ela não me encarava e tentou sair de lá, porém eu segurei seu braço a impedindo de sair.

-Você é Gelda do clã dos vampiros não é?

Ela me olhou pasma.

Eu sabia era a mulher que acompanhava o rei vampiro nas reuniões dos clãs, eu me lembro perfeitamente.

-Sim

-O que você está fazendo aqui? Quer dizer onde estamos?

Perguntei mas ela não respondia eu estava começando a ficar com raiva.

-Me diz, você e a cunhada de Zeldris. Sabe onde ele está? -Me perguntou e por um momento eu vi seus olhos encherem d'água, e me pergunto o porquê dessa reação.

-Sei, mas me diga onde estamos e como sair daqui, e quem é esse "Lord".

Ela ia abrir a boca pra falar, mas uma voz invade o local.

-Ora ora, quem acordou.

-Você seu maldito, me diga onde eu estou.

-Você está em casa pequena flor. E temos muito o que conversar.




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