Chapter XII. -Você!?

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POV S/N

Hoje o lord me fez uma proposta estou em dúvida se aceito ou não, ele me treinaria e me tornaria mais forte se eu aceita-se ser sua sucessora e lutasse ao seu lado.

Eu não sei o que fazer, essa ideia me parece ridícula, mas eu não estou em posição de escolher nada agora, Lord me parece um homem forte, mas seria ele forte o suficiente para me ensinar e eu ganharia poder para me vingar de Meliodas e da rata?

Essas perguntas ficam rondando a minha mente a todo momento.

Estou me sentindo tão insignificante, não tenho outra saída a não ser confiar nele, devo aceitar essa proposta?; eu preciso dar uma volta.

Fui até o quarto do Lord já entrando, ele estava de costas olhando a grande janela a sua frente, eu pude vislumbrar seus cabelos longos um pouco abaixo da cintura e pretos como a noite.

—Bata na porta antes de entrar criança. -Disse ele de costas pra mim, colocando seu capuz impedindo-me de ver seu rosto.

—Eu preciso sair.

—Então você não vai aceitar minha proposta? -Ele parecia estar frustado.-

—Não... Não é isso; se eu vou ficar aqui eu tenho que comprar roupas nova e outras coisas também!

Ele parecia sorrir por detrás daquele capuz, eu não via seu rosto mas sentia isso. De repente ele aparece na minha frente e coloca uma capa sobre meus ombros, era igual a dele a única diferença e que a minha tem desenhos delicados em dourado nas mangas.

—Eu sabia que aceitaria.

—Beleza, agora como é que eu saio daqui?

—Hmp, toma. -Disse ele e colocou um anel no meu dedo indicador, —A capa vai te esconder e proteger dos demônios que estão a sua procura, ninguém irá te reconhecer se estiver com ela o anel indicará e te levará aonde você quiser, só é possível achar o castelo se estiver com ele, por isso não o perca.

—Hm, tudo bem. Não ta me enrolando não né?

—Claro que não criança! Toma. -Disse colocando um saco de moeda nas minhas mãos.

—Não precisa! -devolvi-

—E como pretende comprar sem dinheiro?

—É, depois eu te devolvo tudo.

—Não precisa, agora você é minha sucessora, tudo isso é seu.

—Hm, e a Gelda? Ela também e sua sucessora?

—Não, a Gelda estava trabalhando pra mim, mas já foi embora.

—Foi embora? Eu vi ela agora pouco!

—Eu já tenho o que eu procurava, ela também conseguiu o que queria.

—É o que ela queria? -eu estava muito curiosa-

—Encontrar com o "namorado" Desaparecido.

—Ah, quem é o namorado dela?

—Você está muito curiosa, não acha?

—Credo, pode nem perguntar mais! -emburrei-

—Logo você saberá criança.

—Quanto mistério euein, eu já vou indo então. Obrigada chefia.

Sai do quarto aos pulos, tá agora como eu vou sair, espero que ele não esteja tirando uma com a minha cara. Aproximei o anel dos meus lábios e disse;

—Eeee, mostre-me a saída. -Eu estava parecendo uma idiota falando sozinha. Mas de repente o anel começou a brilhar em tons de vermelho e laranja só agora eu percebi, que o anel tinha um pentagrama invertido, com pequenos símbolos em volta de cada ponta do pentagrama.

—Uau. -Logo um portal abre na minha frente e eu não demoro a entrar.

Acabo aparecendo de frente pra porta que eu acho ser a principal do castelo e não demorei a sair dali. Tomando uma certa distância pude ver como esse lugar realmente era, e uau estou surpresa é bem... Calmo, eu diria. (Imagem da mídia)

—O inferno era bem pior. -Sorri pra mim mesma. —Anel Leve-me a cidade mais próxima.

....

O tempo passou bem rápido eu já tinha comprado algumas coisas tomei sorvete, fazia bastante tempo em que eu não me sentia tão... livre.

Decidi parar em uma taberna pra comer, estou morrendo de fome.

-Garçom —Olá senhora! O que deseja?

—Eu quero uma cerveja, e qualquer comida está ótimo pra mim.

—É pra já. -Respondeu ele se retirando daqui.

Estou tão cansada, me estirei na mesa Bocejando, decidi tirar meu capuz eu acho que ninguém aqui vai me reconhecer de todas as formas, só tem um monte de bêbados aqui, e assim eu fiz.

Não demorou pra que minha comida chegasse, e assim que chegou eu ataquei, parecia um animal faminto que tinha séculos sem comer haha.

...

Logo escuto a porta se abrindo e vozes familiares se fazerem presentes no ambiente. Não não não, impossível.

Essa voz... Meliodas?

POV MELIODAS

Estava caminhando sem destino, minha cabeça atordoada, é como se tivesse com algo me sufocando, algo que eu não consigo lidar... Primeiro aquele sonho ou seria um flashback?

—Aaaaah -chutei uma pedra longe.

Quer saber preciso beber, encher a cara; encontrei uma taberna bem próxima de uma cidadezinha, é vai ser ali mesmo.

Logo entrei é o cheiro de comida boa misturada com alcohol se fez presente logo um monte de gente bêbada uns dormindo em cima das mesas outros apostando ou seja um caos... Não demorei em gritar o garçom.

—Hey traz uma cerveja pra mim! -O homem olhou pra minha cara e pareceu tremer, é era isso que eu precisava me sentir poderoso e temido.

??? —Traz uma pra mim também!

—Estarossa? O que faz aqui?

—Oras, o mesmo que você irmão.

—Hm. -não estava interassado em falar com estarossa nem com ninguém, então simplemente ignorei sua existência. Passei a olhar ao redor vi os homens que estavam ali apostando entre sí. Tolos.

Logo vi uma pessoa, não conseguia ver seu rosto pois era coberto por um capuz, mas eu tenho certeza que é uma mulher, pelas mãos delicadas. Curioso, ela está tremendo, será que esta bem? Hm...isso não é da minha conta de todas as formas.

Me virei de volta pro balcão e bebi toda a cerveja que o garçom trouxe.... Que droga essa sensação estranha de novo, voltei meu olhar para a mulher de capa, mas ela não estava mais lá.

Quem era ela? E que necessidade eu tenho em saber? Merda!

POV S/N

Sim... Era ele, meu coração está a mil agora, ele está justo ali com estarossa, o que eu faço? Sentia que ele estava olhando pra mim, meu corpo instintivamente começou a tremer. Que ódio Meliodas!

Sentí que ele já não me encarava mais, aproveitei e sai dali, antes de sair dei uma última olhada naqueles dois, Meliodas continua igual só está mais sério que antes. Estarossa bom... É o Estarossa né.

Sai correndo as pressas, nem percebi e já estava no meio de uma floresta, já estava sem fôlego então parei pra respirar!

Meu peito subia e descia, que adrenalina. Sorri em pensar que acabo de me encontrar com o maldito. Ainda assim me pergunto qual seria sua reação se me visse, se soubesse que era eu ali.

Me julgo mentalmente por pensar na possibilidade de ele se arrepender do que fez.

—Deixe de pensar nisso s/n! -Droga!-

??? -De pensar em quê?

Meu corpo ficou totalmente paralisado, Essa voz...

—Você!?

Ainda te amo? (S/N e Meliodas) Onde histórias criam vida. Descubra agora