Acordei como a Meia-Irmã Vilã da Cinderela

Capítulo 05

Acordando como meia-irmã da Cinderela - Capítulo 05

“Você sabia que a Fada Madrinha iria aparecer?”

A manhã seguinte. Ella, cujo rosto estava brilhando, sussurrou secretamente.

Ella parecia ter percebido o significado de 'Você pode se ressentir de mim agora, mas chegará o dia em que você me agradecerá.' Mesmo que sua magia tivesse sido suspensa, ela ainda estava encharcada com as emoções de ontem.

Em vez de responder, sorri silenciosamente. Ao contrário de ontem, quando estava animado, estava estranhamente deprimida.

“Eu pensei que todas as coisas como fadas e magia fossem inventadas por pessoas…”

Ella, que estava resmungando de excitação, baixou os ombros, borrando o final de suas palavras. Então ela continuou com uma voz melancólica.

“O tempo passou tão rápido.”

"Sim. Foi."

“Será que ele vai se lembrar de mim?”

"Quem sabe."

Eu respondi impotente, lembrando dos olhos azuis do homem cujos olhos me perfuraram sem hesitação. E….

'Nunca. Não vá a lugar nenhum.'

O baixo pesado de sua voz permaneceu em meus ouvidos.

“Parece que me apaixonei à primeira vista.”

"É assim mesmo?"

Um suspiro escapou de mim e da boca de Ella ao mesmo tempo.

“A menos que eu pegue emprestado o poder da magia, um momento tão onírico nunca mais acontecerá, certo?”

Ella perguntou com uma cara que parecia que ela não ousaria ser gananciosa. Seus olhos pareciam tristes.

Eu estava preocupado com o que aconteceria se Ella reclamasse que queria que mais fadas viessem, mas isso não aconteceu porque ela era uma criança de boa índole.

Ela parecia saber desde cedo que tinha que parar de sonhar. Ela sabia que tinha sido vestida por meio de magia, então ela correu com todas as suas forças.

No entanto, eu era o único a retornar a uma dura realidade, Ella tinha uma vida cor de rosa que se desenrolaria diante dela em breve.

Mas não falei muito. As razões eram complicadas de muitas maneiras.
Eu apenas encarei o rosto dolorosamente distorcido de Ella sem dizer uma palavra.

Alguns dias se passaram assim. E, como esperado, chegou a notícia de que procuravam uma mulher que havia deixado cair um sapatinho de cristal no baile real. Dizia-se que ele se casaria com a mulher cujos sapatos de vidro coubessem em seus pés.

Quando eu era criança, lia sem pensar muito, mas agora que pareço ser o autor, era absolutamente absurdo.

Declarar que se casaria com uma mulher que conheceu brevemente no baile não era diferente de duas pessoas que se conheceram em um clube e foram direto para o salão do casamento.

Acima de tudo, quantas mulheres havia neste país, e depois ir à procura de uma mulher por uma e fazê-las experimentar um sapato? Além disso, quantas pessoas têm o mesmo tamanho de pé 34 ou 35?

Em outras palavras, os pés de alguém podem caber no sapato antes mesmo de ele chegar em nossa casa.

A ideia de que a única maneira de encontrar uma mulher que o fizesse se apaixonar à primeira vista que ele queria se casar com ela era fazer com que as mulheres experimentassem seu sapato era absurda.