Bem-vindas à Fazenda Tebet

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A nostalgia é um
sentimento agridoce:
saudades do que
foi bom e não volta mais.
- Desconhecido.


POV: Simone Tebet

Após terminar todo o trabalho que eu tinha para realizar naquele dia, aviso à minha acessoria da viagem que irei fazer com Soraya e saio da esplanada dos ministérios em direção à açaiteria. Comprei um açaí para Soraya porque sei que ela gosta. E eu definitivamente odeio, isso tem gosto de terra. Aí você me pergunta: "Já comeu terra?" Sim, já comi. Meus gostos exóticos são assunto para outro momento.

Chego em casa e percebo um pleno silêncio, luzes apagadas... Há algo muito estranho. Cadê a Soraya?

Caminho em direção à escada e chamo por ela.

- Soraya, amor. Cheguei! Trouxe uma surpresa para você.

Encontro Soraya dormindo de bruços em nosso quarto que meio à um monte de malas abertas e roupas jogadas na cama. Uma verdadeira bagunça.

Deixo o pote de açaí na mesa de apoio, subo em cima da cama, mas especificamente em cima da Soraya, não resisto em passar as mãos por suas nádegas e em seguida me encaixo em seus largos quadris.

Distribuo beijos por suas costas e pescoço até seu ouvido e sussurro baixinho.

- Amor, acorda.

Ela ainda sonolenta resmunga algo inaudível.

- Levanta amor, eu trouxe uma coisa que você ama.

Ela abre os olhos lentamente e solta um sorriso ao olhadinha face. Me inclino e beijo levemente seus lábios.

- Oi amor! Você demorou para chegar. O que houve?

- Me desculpe amor, eu passei em um lugar para trazer algo à você.

Virei de lado para alcançar o pote de açaí e mostrei para ela. Seus olhos brilharam, nunca vi alguém tão louco por isso.

- Meu amor, você comprou açaí?! Eu te amo, minha vida. - Diz a loira distribuindo beijos na face da morena.

POV: Soraya Thronicke.

Tomei o açaí em meio à conversas risadas e beijos com Simone. É tão nítido nítido quanto essa mulher me faz bem e o quanto eu quero estar ao seu lado a cada momento.

- Amor, eu tentei organizar as malas mas não sei o que levar para vestir.

- Oras, Soraya. Nem parece que é do agronegócio.

- Não é isso amor, é porque estou com poucas peças e a maioria é de miçangas ou brilhos.

- Leve suas calças jeans, camisetas de manga longa e curta... Essas roupas mais simples. Leve também roupas para irmos ao festival da colheita.

- Ok, providenciarei isso.

- Vem, eu te ajudo. - Disse a morena.

Passamos o restante da tarde organizando as malas e no fim da noite pedimos pizza e assistimos à Flores Raras, um filme indicado pelas meninas do Twitter.

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No dia seguinte, acordo com o som insistente do alarme que Simone colocou para nos despertar pela manhã.

Olho para o lado e vejo ela dormindo serenamente, os lábios entreabertos, o queixo furadinho... Como eu amo essa mulher!

- Amor, acorda. Temos que nos levantar.

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