𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐒

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🎬 ༄「✿ ── ATITUDES SUSPEITAS

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🎬 ༄「✿ ── ATITUDES SUSPEITAS

SAM, TARA E SARAH estavam na delegacia esperando para dar o depoimento

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SAM, TARA E SARAH estavam na delegacia esperando para dar o depoimento. Elas estavam cansadas e impacientes com a espera.

Tara estava deitada de bruços sobre a mesa, quase dormindo, e Sam estava de braços cruzados olhando para os lados.

Sarah analisava as fotos dos assassinatos em cima da mesa, afim de criar alguma teoria que fizesse sentido naquele momento.

O detetive Bailey abre a porta e dá um sorriso gentil que não é retribuído por nenhuma delas. Ele estava segurando uma máscara.

─── Isto foi encontrado junto ao corpo na cena do crime no apartamento. ─── ele se senta e coloca a máscara na mesa. ─── O DNA indica que pertenceu a alguém chamado Richie Kirsch. Lembram de alguém?

Sam e Sarah se olham.

─── Infelizmente. ─── Sarah suspira.

─── A gente conheceu ele. ─── Sam diz.

─── Mas quem atacou a gente tava com uma máscara diferente. ─── Tara observa.

─── É, a máscara era mais gasta, parecia mais velha. ─── Sarah conclui o pensamento da amiga.

─── Tenho que perguntar. ─── ele faz uma pausa. ─── Vocês tem álibi para o começo da noite?

─── Eu e Tara estávamos em uma festa com amigos. ─── Sarah diz e Tara concorda.

─── Eu tava com o terapeuta. Eu te passo o contato dele, pode ligar e confirmar o que quiser. ─── Sam diz se encostando na cadeira. ─── Depois eu fui encontrá-las na festa e dei um choque em uma pessoa. Foi por acaso.

─── Foi antes ou depois disso acontecer? ─── o detetive Bailey vira o celular, mostrando o vídeo das garotas que jogaram bebida em Sam mais cedo.

Assim que o vídeo mostra Sarah derrubando a garota, o detetive a olha de forma acusatória. Ela franze a sobrancelha, indignada.

─── Fala sério. ─── ela revira os olhos. ─── Estávamos acompanhadas a noite toda. E você deveria ter visto a cena completa, essas malucas provocaram a Sam.

─── Do nada, o pai da nossa colega de quarto é quem vai cuidar do nosso caso. ─── Sam diz de forma sugestiva.

─── É, seria uma coincidência doida não é? ─── ele ri. ─── O detetive que estava cuidando do caso me ofereceu  porque envolvia a Quinn.

Sarah cerra os olhos, incomodada com o jeito dele. Não fazia sentido o discurso do homem, afinal, ele como agente da lei, sabia que era anti-profissional direcionar um caso tendo relações próximas a pessoas envolvidas nele.

─── Mas eu posso devolver o caso, se vocês não se sentirem a vontade. O que acham? ─── o detetive muda a postura, incomodado com o olhar da jovem sobre ele.

As garotas se olham.

─── Tanto faz. ─── Sarah resmunga.
─── A verdade é que vocês policiais nunca fazem nada. Quantas vezes isso aconteceu, uma centena de vezes? Em nenhuma delas vocês fizeram alguma coisa.

─── Entendo o seu aborrecimento, senhorita Riley. ─── ele fala ─── Mas nós estamos aqui para ajudar vocês.

─── Ajudar. ─── ela revira os olhos.

O detetive ignora a provocação da jovem.

─── Se o homem que atacou vocês deixou sua habilitação ao lado do corpo, provavelmente é alguém próximo a você. ─── ele diz para Sam.
─── Há quando tempo conhecem essa turma?

─── Viemos com o Chad e a Mindy pra cá no semestre de verão há seis meses. ─── Tara responde. ─── Conhecemos a Quinn, o Ethan e a Anika desde então.

─── Eu ponho a mão no fogo pela Quinn, então é menos um para se preocupar. Vocês tem conhecimento de alguém que teria vocês como alvo?

─── Ninguém que ainda esteja vivo.
─── Tara diz e arranca um olhar curioso do detetive.

Alguém abre a porta.

─── O FBI chegou, reivindique a jurisdição.

─── Onde estão? ─── o detetive sai da sala.

══════◄••❀••►══════

─── Kirby?! ─── Sarah e Sam dizem surpresa.

─── Sam, Sarah. ─── Kirby sorri e abraça as garotas.

─── Você é do FBI? ─── Sam pergunta e a loira assente.

─── Vocês se conhecem? ─── detetive Bailey pergunta.

─── Fizemos o ensino médio em Woodsboro. Ela no último e eu no primeiro. ─── Sam responde.

─── E eu... Bom, Jill era minha vizinha, eu via Kirby com muita frequência. ─── Sarah tenta ser delicada ao lembrar de Jill perto de Kirby.

─── Temos uma história em comum, é. ─── Kirby ri. ─── Olha, eu não quero começar uma competição de jurisdição, eu só tô querendo ajudar. Eu te passo o que eu sei, e vice-versa. 

Ela entrega os arquivos para o detetive.

─── Ele deixou essa máscara na conveniência. DNA de dois indivíduos, Charlie Walker e Jill Roberts, ambos falecidos.

─── Assassinos ghostface de 2011. ─── Kirby diz pegando a máscara. ─── Charlie Walker me deu isso.

Ela sobe sua blusa, mostrando os cortes que recebeu em sua barriga.

─── Como eu disse, eu tenho um interesse pessoal nesse caso. Essa era a máscara que ele estava usando quando atacou vocês?

─── Não. ─── elas negam.

─── Então ele está deixando de propósito. ─── o detetive supõe.

─── O que quer dizer que os novos assassinos são aprendizes dos anteriores. Talvez ele ache que a Sam é a última de uma longa fila. ─── Kirby diz.

─── É, boa sorte então. Nós vamos sair da cidade. ─── Sam diz preparada para se afastar.

─── Eu sinto muito, mas não é possível. Vocês três estão envolvidas em um duplo homicídio e não tem permissão para sair da cidade.

─── Cê tá falando sério? ─── Tara pergunta incrédula.

─── Ele tá certo. Mas, se trabalharmos juntas... ─── Kirby tenta remediar a situação.

─── Vamo embora. ─── Sam diz e as três saiem dali.

A SHOT IN THE DARK - ethan landryOnde histórias criam vida. Descubra agora