Os toques ficaram mais e mais quentes. Ambos estavam entrosados demais no que estavam fazendo. Eram só os dois corpos que ansiavam por se tornar um só. Ambos queriam estar sob a pele do outro, ansiavam por mais.
"Arh~", sussurra Fallen no pé do ouvido de Carlisle. Inclinava seu corpo pra frente, buscando cada vez mais atrito.
Carlisle deslizou suas mãos pelo corpo quase desnudo de Fallen, que já estava sem seu sobretudo e sua blusa estava em seu pescoço. Fallen beijava o maxilar de Carlisle, enquanto o loiro massageava os pequenos botões rosados do forense. Estavam tão interessados, até que...
BI BI BI BI!!!!
"QUE PORRA!!! QUE É?!", grita Fallen, atendendo o telefone.
"Alô? É o senhor Fallen Prince?", pergunta uma mulher do outro lado da linha. Nunca tinha ouvido a voz daquela mulher, então estranhou.
"Olha, se for sobre a minha hipoteca em Leeds, o cara já me disse que-"
"Senhor, a senhora Dawn Prince acabou de ser mandada para a UTI. Em seus poucos momentos de lucidez, ela me deu seu número caso acontecesse algo", disse a mulher.
Fallen estava em choque. O que? O que aconteceu com sua irmã?
"O que? O QUE ACONTECEU COM A DAWN?!", seu tom era desesperado. Como reação, ele se levanta, afastando Carlisle de si." Na audiência para a guarda da filha, o seu ex-marido começou a difamar sua irmã, e como reação de estresse ela acabou desmaiando no tribunal. O juiz disse que a audiência iria apenas continuar quando ela estivesse apta a tal", diz a mulher. Ela estava um tanto nervosa, mas não podia demonstrar fraqueza para um membro da família da paciente.
" Ok, me diga onde ela está. Vou pegar o primeiro voo praí", Fallen vestia seu sobretudo e pega seus sapatos. "Minha irmã colapsou, me desculpa", se vira agora para Cullen, que estava curioso e assustado. Down era a única família de Fallen, então aquilo era delicado para ele. Estava apreensivo.
"Tudo bem, você deve ver sua irmã. Mande lembranças, e se cuide.", disse Cullen, abraçando Fallen. Sabia que dali ele iria para o aeroporto, então seria a sua despedida.
"Por favor, me espere", Fallen levanta e sela os lábios nos de Carlisle, que coloca uma das mãos na bochecha do mais novo. "Tenho que ir. Te ligo quando chegar.", acaricia a mão do Cullen.
"Me atualize da situação...", Carlisle toma os lábios de Fallen novamente. O beijo era tão profundo, tão latente. Ambos ficaram assim até o ar acabar.
"Tchau...", foi em direção a porta, mas para e olha pra trás. "Te amo", saí de casa. Carlisle apenas escuta o carro dando partida e saindo de lá.
"Acho que estou me viciando....", Carlisle tocou os próprios lábios. Aquilo iria o matar.
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"Oi, qual o próximo voo pra Londres?", pergunta, mostrando sua identidade de médico.
"Tem um saindo em 30 minutos, se correr pode conseguir pegar ele ainda", diz a mulher, pegando a identificação do loiro e seu passaporte. "Aqui. É o voo 322, na segundo embarque.", a mulher aponta a direção e Fallen de prontidão vai ao local.
O garoto foi às pressas para o embarque. Chegou lá em alguns poucos minutos, graças a corrida, porém se não, teria levado mais tempo. Ao entrar na fila do embarque, mostrou o passaporte, a identidade e a passagem e entrou no avião.
"103...", lê o número de seu acento. Era na incrível classe executiva. "103", Fallen encontra seu acento e se senta. Não trouxe nada, então não tinha bagagem para colocar em nenhum lugar. Após alguns segundos sentados, um homem de aparência madura se senta na poltrona ao seu lado. Ele era ruivo e de idade mais avançada que Carlisle, em sua percepção, mas não deu mais atenção a isso, tinha outras coisas a se preocupar.
Fallen pega seu celular e vai em seus contatos, ligando para o primeiro em sua lista.
"Ligando para C.Cullen", estava em seu celular. Depois de alguns bips, a chamada é iniciada, e se dá vez a voz preocupada de Carlisle.
"Fallen? Está no avião?", pergunta o homem do outro lado da linha. Sua preocupação era notória mas suave.
"Sim, vamos decolar em alguns minutos...", Fallen mexia em seus cabelos, preocupado e apreensivo.
"Que bom...", Carlisle suspira, em parte pelo alívio do provável companheiro ter conseguido um voo de tão última hora.
"...podemos continuar quando eu voltar?", a voz do jovem era em cicio,envergonhada e apreensiva quanto a resposta do outro.
"...Claro"
_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-Estar em um táxi não me deixa menos preocupado.
Cheguei na Inglaterra e estou indo para o hospital em que a minha irmã se encontra.
Finalmente cheguei e isso foi automático. Peguei meus documentos, apresentei-me na emergência e me mandaram para onde ela estava.
"Sala 101...99...100...101!", abro a porta de uma vez, e encontro minha irmã sentada na cama.
"Fallen? O que faz aqui? Não, pera. Aposto que é efeito colateral do remédio", ela coloca a mão nos olhos.
"Você está bem?! Me ligaram e disseram que você teve uma recaída!", Aproximo-me da cama, checando se ela estava bem.
"Estou bem! Mas o que faz aqui? Interrompeu seu encontro só pela minha pressão baixa?", explica-a-me, mostrando o laudo.
"Foi só pressão baixa? Tem certeza? Você desmaiou no meio da conferência de justiça", preocupado era o mínimo que eu poderia estar. A guarda de sua filha estava em jogo.
"Tenho, doutor! Quer ver o exame?!", ela me entrega uma folha de papel.
"Ufa..."
"Como você pode deixar seu encontro de lado pra vir aqui? Te disse para agarrar ele o máximo possível!", Ela parecia séria e convicta, emburrada também.
"Argh, você é chata feito uma mula",eu a olho suspirando.
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"Ela está bem?", Cullen pergunta do outro lado da linha telefônica.
"Está. Foi só uma caída de pressão normal...", estava no avião, voltando para Forks, suspirando e voltando a minha respiração ao normal, perdida pela ansiedade sentida outrora.
"Que bom...", seu tom de alívio e empatia eram notórios e suaves. Sua vozinha calma e melodiosa do outro lado da linha me fez despertar a abrir um leve e singelo sorriso. "Vai voltar para casa quando chegar?", talvez fosse coisa da minha cabeça, mas sua voz sutuou uma leve curiosidade ansiosa. Eu escutava sua respiração levemente pesada.
"Por que? Quer que eu passe aí....?", eu acabo deixando um sorriso ladino e banhado de malícia escapar. Era certo, estava claro, aquele homem despertava o pior de mim...
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Desculpa, sumi, fui seu pai 😔
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Sleepless N!ghts
Fiksi PenggemarCasos misteriosos tem acontecido cada vez mais em Forks. Cadáveres com seus dorsos abertos; suas costelas viradas, atravessando suas costas, como se intencionalmente fossem "asas"; suas mão pregadas, a esquerda no ombro direito e a direita no ombro...