A perfeita imperfeição

Pesadelos sem fim

[Narradora ]
Bakugou acordou em um corredor escuro, não tinha ideia de como tinha chegado lá. O corredor era longo e cheio de quadros que pareciam assustadores e desfigurados. Ele tentou se levantar, mas sentiu uma dor de cabeça muito forte, ele olhou em volta e viu uma luz fraca verde flutuando para ao seu lado encostada parede. Aquilo o fez sentir um pouco menos assustado por mais que ainda se perguntasse a origem da luz desconhecida.

Ele começou a caminhar lentamente pelo corredor a luz se movia juntamente com ele iluminando fracamente os quadros e o caminho com tons de verde, conforme se aproximava dos quadros, Bakugou sentia que seus olhos estavam sendo observados pelas imagens assustadoras que estavam emolduradas nelas. Cada passo seu, ecoava pelo corredor e parecia que algo estava se aproximando dele, porém, ele olhava para trás e não via absolutamente além de escuridão e quadros, era apenas escuridão, uma escuridão que o incomodava constantemente.

Bakugou caminhou rente à parente tentando guiar na escuridão, já que a fraca luz apenas conseguia iluminar ao se aproximar e não se demonstrava muito útil para iluminar o caminho, examinando os quadros na parede. Cada um mostrava uma cena estranha, distorcida e aparentemente com sentimentos fortes que ele não consegui descrever. Em um deles, ele viu uma figura feminina branca sentada segurando algum objeto distorcido em suas mãos, Bakugou olhou para cima e se assustou ao ver que a figura não havia rosto, como se seu rosto tivesse sido arrancado e no lugar apenas tivesse sido deixado um buraco sangrento.

Em outro, Bakugou viu seu rosto se contorcendo em uma expressão de dor e medo, enquanto uma multidão de sombras inquietas se aproximava dele. Os quadrinhos ficavam cada vez mais perturbadores, e a luz verde ao seu lado parecia ser a única fonte de segurança em meio a tanto terror.

Finalmente, Bakugou chegou ao final do corredor e viu uma porta de madeira maciça à sua frente. A luz verde brilhou mais intensamente, parecendo guiá-lo na direção da porta. Com um suspiro, Bakugou empurrou a porta com cautela, sem saber o que o aguardava do outro lado.

Ainda não havia bakugou terminado de abrir a porta e de repente, a luz verde ficou mais forte e ele sentiu uma mão tocar seu ombro. Ele se virou rapidamente para ver quem era e não viu ninguém, apenas a luz flutuando. Bakugou ficou ainda mais assustado, quando ouviu um estrondo vindo do quarto a luz deu um salto e mudou de cor, mudando para um tom mais desbotado de verde.

Bakugou começou a correr na direção contrária, percorrendo o caminho que já havia feito anteriormente, mas o corredor parecia interminável. Ela olhou para trás e viu uma figura assustadora, totalmente branca e desmilinguida, com algumas deformidades em seu rosto e cabelos brancos longos se mover no fundo do corredor. Ele continuou correndo, todos os quadros que estavam pendurados em paredes caiam bruscamente no chão à medida que ele ia passando e finalmente viu uma porta, Bakugou a abriu e entrou em uma sala iluminada pela Luz da lua, era a sala de artes da U.A, embora não fizesse muito sentido, era a sua sala, mas tinha várias diferenças evidentes.

Respirando fundo, ele olhou para trás e esperou uns segundos, estava silêncio e parecia que a figura assustadora tinha decidido não ir até lá atrás de Bakugou. Ainda tremendo, ele trancou a porta e se pelo reflexo de uma das janelas da sala, ele estava extremamente cansado e aterrorizado e isso era visível em seu rosto. Quando ele levantou a cabeça, viu que havia uma mensagem escrita na parede da sala: "Não confie na luz, ela vai te levar para onde seus medos estão escondidos".

Bakugou não pôde evitar arrepiar-se com a mensagem. Ele olhou ao redor e percebeu que a sala possuía uma única lâmpada pendurada no teto, porém aparentava não funcionar como todas as outras que ele havia tentado anteriormente. Ele se perguntou se deveria tentar acender a luz, mas o medo falou mais alto e ele decidiu que não iria mexer em nada.