Capítulo 129: Entrando na Torre em Busca

112 16 24
                                    

⚠️Aviso de conteúdo:
Representação gráfica de mutilação e sangue.

✧*๑✧*๑✧*๑✧*๑✧*๑✧*๑✧*๑✧*๑✧*

A comandante feminina riu quando se virou para olhar para trás. Seu rosto estava contorcido em uma careta hedionda, e as veias encheram seu rosto. Sua carne estava torcida em um ângulo estranho quando ela disse: "Você também é um yaoguai, mas você tem medo de yaoguai?"

Quando o carpa yao pensou sobre isso, percebeu a lógica ali, então calou a boca. Ele entendeu que esta mulher na frente dele era uma yao de pele pintada; tinha ouvido falar que a forma de "pele pintada" era de carne ensanguentada, e eles precisavam descascar as peles dos humanos para cultivar. E aos olhos do carpa yao, ver uma pessoa com a pele arrancada era como olhar para um humano descascar a casca de um camarão - não era muito estranho.

"Meu nome é Liang Danhuo", disse aquela yao de pele pintada, deixando sua pele secar depois de descascá-la. "Por que você não me chama de Danhuo? E você? Como você se chama?"

O carpa yao ficou em silêncio novamente.

"Eu sou bonita?" Danhuo encostou-se na espreguiçadeira, puxando casualmente um pedaço de pano e colocou-o sobre o peito, revelando seu corpo esguio pingando sangue fresco. Seus olhos sem pálpebras giravam de um lado para o outro.

O carpa yao observou por um tempo, antes de Danhuo pegasse outra caixa, abrisse e começasse a comer o que tinha dentro. O carpa yao tentou dar uma olhada e Danhuo perguntou: "Você quer um pouco?" E dizendo isso, ela imediatamente se levantou e se aproximou, abrindo a gaiola. O carpa yao imediatamente virou a cabeça para olhar em volta, querendo aproveitar esta oportunidade para escapar.

No entanto, Danhuo disse: "Não se preocupe em fugir. Neste mundo, onde você pode ser mais livre do que aqui?" E dizendo isso, ela entregou os lanches que estava comendo para o carpa yao. O carpa yao olhou para baixo, apenas para ver que era um dedo mindinho humano, e estava mais uma vez assustado. Ele tremeu ao responder: "Eu... não vou comer isso! Quem exatamente é você? Onde estamos?"

"Esta é a casa dos yao", disse Danhuo. "Outro dia, te levo para conhecer o chefe. Já que você já está aqui, é melhor ficar. Com sua aparência, imagino que você também tenha sofrido um pouco. Você parece tão lamentável."

O carpa yao: "..."

O carpa yao de repente teve vontade de chorar e rugir alto, mesmo que fosse fazer isso na frente de um yaoguai comedor de humanos. Neste momento, esta yao de pele pintada de sangue não parecia mais uma yaoguai, mas sim uma mensageira enviada pelos céus para resgatá-lo.

Foi também nesse exato momento que se ouviu o guincho de porco lá fora. O céu já estava escuro e Danhuo disse: "É hora de comer. Vamos?"

E dizendo isso, ela abriu o armário, dentro do qual pendiam peles humanas bem organizadas. Ela escolheu uma pele feminina diferente para vestir, e disse à carpa yao: "Siga-me. Esta propriedade é grande, então é melhor que você não se perca, caso contrário, não poderei encontrá-lo."

O carpa yao ainda estava apreenssivo. Danhuo abriu a porta, revelando que uma garoa havia caído em meio à escuridão, e ela se virou para perguntar: "Você não está com fome?"

Além de ficar, o carpa yao não tinha para onde ir. Ele também estava com fome e suas feridas ainda não haviam cicatrizado, então ele finalmente mudou de ideia, mancando e seguindo atrás de Danhuo.

"Eu não como humanos." Esta foi a primeira frase que o carpa yao falou para Danhuo depois que chegou aqui. "Eu sou um bom yaoguai."

Danhuo respondeu impaciente: "Mesmo se você quisesse comer humanos, você não teria habilidade para fazer isso."

Registros do Banimento do Yao do Tianbao Livros: 4 & 5Onde histórias criam vida. Descubra agora