XV | eu ainda te amo.

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- quando vamos embora?

- calma, só estamos dois dias, aqui. - digo no banheiro,  para Paulo que estava sentado na cama

- é, mas. Eu não tô aguentando aquela menina querendo implicar comigo o tempo todo

- a Isa é uma criança! - digo saindo do banheiro para olhar para ele

- eu sei. Mas ela é muito mimada

- não é não. A Isa é uma criança doce e inocente. Ela só quer me ver feliz

- tá dizendo que eu não te faço feliz?

- eu disse alguma coisa?

- não. - ele suspira- vem aqui - vou até ele - tô cansado de ter que brigar com você. - cruzo os braços- me perdoa?

- quantas vezes vou ter que te perdoar? - me levanto de seu colo

- não fala assim, amor. - ele me puxa de volta - eu quero ver um sorriso nesse belo rosto. Mostra para mim - ele diz beijando meu pescoço

- não sei... - sorri me virando de frente para ele e sentado em seu colo

- você sabe bem como me deixar louco - ele diz cerrando seus dedos pelo laço que segura meu roupão

- sabe... - digo com a respiração pesada enquanto ele beija meu pescoço - não é saudável a gente brigar e resolver com sexo - digo e ele me olha

- mas esse é o melhor jeito de fazer as pazes - ele volta a beijar meu pescoço

Olho para a parede em minha frente e vejo uma foto do Gavi comigo, foi há um ano atrás. Alguma coisa me agonia, me fazendo ficar desconfortável

Foi como se Gavi estivesse ali vendo aquela cena. Lembro das palavras de pedri ha dois dias atrás, me sinto culpada

Quando eu fecho os olhos, ouço uma voz famíliar

- que foi? Não tá afim? - abro os olhos

Olho para o Paulo, que já não era mais ele. Eu via ele, é ele.

Minha respiração ficou pesada, meu coração acerelado, toquei em seu rosto, ainda com os mesmos detalhes como na última vez que nos vimos.

Suas mão pesadas, foram para as minha costa. Sentir seu toque novamente me arrepiou, eu preciso dele agora. Eu não devia te-lo deixado ir.

Tiro o laço do meu roupão e beijo sua boca desesperadamente fechando meus olhos de novo, minhas mãos vão para o seu cabelo, que não estava tão macio como da última vez.

Ele me coloca na cama ainda me beijando, minhas pernas enroscam no seu quadril. Ainda estava de calcinha e sutiã.

Quando senti ele abrir meu sutiã, ouço sua voz novamente

- para de me desejar, eu não estou aqui com você. Não sou eu, Bárbara.

No mesmo instante abro os olhos e vejo Paulo, novamente, sinto me tão desconfortável e descontente que empurro Paulo bruscamente para longe de mim. Respiro rápido sem ter quase noção do que estou fazendo, ou quase

- tá doida, caralho!? -  Paulo diz bravo

- desculpa- pego o lençol e cubro meu corpo com vergonha

𝐈'𝐦 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐲𝐨𝐮, 𝐫𝐞𝐢𝐧𝐚 { 𝐆𝐚𝐯𝐢 Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora