Larissa Cárter
-Que livros são esses? -perguntou o loiro ao me ver puxar cinco livros da estante para a mesa
-Os livros para o tema que eu escolhi para o nosso trabalho. -respondi óbvia vendo ele colocar os seus pés na mesa
-Você não deveria ter escolhido o tema sem mim. -reclamou e eu bati nos seus pés fazendo o mesmo os retirar da mesa
-Eu não queria perder meu tempo com suas péssimas ideias. -justifiquei abrindo as páginas do livro procurando por um tema em específico -Eu sei que a minha é melhor.
-Eu sei que você não costuma ser contrariada ou até mesmo anda com pessoas com um pouquinho de inteligência, mas se vamos fazer esse trabalho juntos, vamos decidir as coisas juntos. -declarou e eu fechei o livro respirando fundo
Deus me dê paciência pra aturar esse garoto
-Óptimo. -encarei ele que sorriu de lado -Qual é a sua ideia para o trabalho, loirinho? -inclinei a cabeça para o lado
-Como a professora deu um passe livre para escolhermos o nosso tema, relacionado a um evento histórico, eu pensei que podíamos falar sobre a escravatura e os seus impactos, não só nos Estados Unidos e em África, mas também no resto dos lugares. -explicou
-Péssima ideia. -sussurei e ele arregalou os olhos indignado
-É um tema grande, de muita importância, até porque ainda vemos os efeitos da escravatura nos dias de hoje. -argumentou -E além do mais, você perguntou qual era a minha ideia.
-Eu sei disso, mas é um tema que muita gente também vai escolher. -esclareci óbvia -E eu de certeza não volto a pedir pra uma pessoa burra.
Esperava mais
-Não. É um tema que muita gente acha que todo mundo vai escolher, e vai acabar que ninguém escolheu esse tema. -apontou -E, você vai sim, me pedir ideias, porque estamos nesse trabalho juntos e as minhas ideias são melhores que as suas. Moreninha. -arqueei as sobrancelhas
-Esse é o apelido pra mim? -sorriu de canto
-Prefere rostinho bonito? -apoiou os seus cotovelos na mesa e o seu queixo nas suas mãos
-Você seria muito esperto por pensar nisso se literalmente todo mundo nessa biblioteca não tivesse pelo menos um livro com informações sobre a escravatura nas mesas. E além do mais, até o Ceceu me perguntou se eu faria o trabalho sobre escravatura, porque ele também quer escolher esse tema. -contei e ele ficou com cara de cú
-Agora entendi porque eu consegui tão poucos livros com detalhes sobre a escravatura na biblioteca ontem. -sorri convecida -E o que você sugere? -perguntou com receio
-O Holocausto. -falei
-Vamos a isso então. -falou parecendo não aceitar muito com a minha ideia, mas não importa
-Óptimo, idiota. -xinguei
-Vamos começar com os xingamentos? -sorriu
De canto
Porra esse garoto gosta de sorrir assim ou só sabe sorrir assim?
-Cala boca. -mandei e ele sorriu, dessa vez mostrando os dentes
-Por quê não vem calar? -provocou e eu me levantei da cadeira indo pro outro lado da mesa onde ele se encontrava
Parei atrás dele, virei a sua cadeira fazendo com que o mesmo que encarasse, ele tinha um olhar provocativo e isso me irritava
Apoei a minha mão na sua perna e com a outra toquei o início da sua calça, o Leon sorriu ainda mais com o meu acto
Fui subindo a minha mão, passando pelo sei abdómen coberto pelo tecido da sua camisa, quando finalmente cheguei no sei pescoço, passei a minha mão por aquela área, me aproximei do seu rosto e apertei o seu pescoço com todas as minhas forças
O seu rosto ficava cada vez mais vermelho e a sua respiração se tornava irregular, mas o mesmo não tentava me impedir de o sufocar apenas ria com dificuldade
-Está gostando? -perguntei
-Da visão perfeita? Sim. -franzi o cenho e apertei ainda mais o seu pescoço
-Que visão?
-A dos seus belos seios. -declarou sorrindo ainda mais e eu larguei o mesmo de imediato
-Relaxa, não deu pra ver tudo muito bem, mas que vi, vi. -falou enquanto tossia e eu me afastei dele indo pro um canto do escritório
Maldito vestido
Regra número 2: Nunca tente sufocar um garoto com uma mente perversa
Continua
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Eita como ele provoca ela
Não se esqueçam de marcar na estrelinha ;)
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Nunca Mais
Novela JuvenilLarissa Cárter é uma garota que aparenta ser fria e insuportável, o garoto mais popular do colégio e um dos mais gatos do time de futebol vai mostrar-lhe que a vida não é preto e branco e sim branco e preto... Nem todas as histórias têm um final fel...