40_ Mãe

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Larissa Cárter

...-Larissa Cárter! -a directora me chamou e eu encarei ela que me olhava quase lançando fogo pelas orelhas -Pra minha sala agora.

Eu me ferrei bonito

[...]

Estou sentada nessa cadeira há 15 minutos, isso porque a directora foi ver a sobrinha e as amigas na enfermaria

Apenas observo esse escritório que inclusive tem uma óptima decoração, essa senhora pelo menos tem gosto

Pego um quadro que contém uma pintura de três mulheres, a primeira julgo ser a directora, a segunda é uma criança bastante parecida com a Pricila e a outra deve ser a mãe dela, a Pricila não é nada parecida com a mãe mas sim com a directora, bem deve ser a genética e essas coisas né

O som da porta abrindo faz eu largar o quadro e encarar a cadeira que a directora senta

-Larissa Cárter. -sorriu falsamente e eu encarei ela com tédio -Tem noção do que fez certo? -perguntou apoiando as mãos na mesa

-Não. -ela respirou fundo

-Você agrediu uma aluna. Que ficou com a costela quebrada, com braço deslocado, com o nariz quebrado, quase cega e com as costelas quebradas e tudo isso por um garoto? -soltei uma risada desacreditada e a mea me encarou confusa

-Foi isso que ela te contou? -perguntei depois de rir

-Sim, foi isso.

-Bem, directora... ela mentiriu pra você. Eu não bati nela por causa de um garoto, eu bati nela porque ela e as amigas estavam agredindo uma colega sem razão nenhuma e não é a primeira vez que elas fazem isso, ela sempre faz isso mas nenhuma garota se atreve a queixar-se por saberem que a Pricila é a sua sobrinha. -cuspi e a mesma pareceu surpresa

-Tem como provar?

Sim, enfiando a minha mão no teu cú

-Sim, pergunta pra todos alunos e para as tias de limpeza, eu tenho certeza que a sua sobrinha ameaça elas já que é uma idiota. -ela bati na mesa e eu me encolho com esse acto dela

-Não fale assim dela senhorita Cárter. A sua mãe está vindo, por agora falarei com a aluna Sophia Jaimes. -fez uma pausa -Pode esperar lá fora aluna Cárter

Levantei soltando catampinhas e saí da sala e fui me sentar no sofá que fica ao lado da porta

A Sophia entrou na sala depois de eu ter lhe desejado sorte, eu sei que ela consegue

Respirei fundo e abaixei a minha cabeça

Sinto as minhas mãos doendo, droga estão tão vermelhas

Sinto mãos tocando o meu ombro e olho pra senhora que me encara apreensiva

-Mãe. -abraço ela muito forte e sinto um alívio

-Você está bem? -perguntou me analisando

-Sim. -dei um sorriso meigo pra ela

-Me conte tudo.

Continua

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