Ravi, um modelo colombiano-brasileiro que tem seus 21 anos mas age como se tivesse 15. Áki, menino gentil que é seguro de si e decidido, tem seus 19 anos e é considerado um prodígio. Ravi como de costume atrasado para a aula, sai de seu apartamento...
Um sutil som invade a audição do menino, seus olhos vão se abrindo tranquilamente, o som já estava enjoando seus ouvidos, então leva sua mão até o despertador e o desliga, Áki estica seus braços se espreguiçando e senta-se sobre a cama, nesse momento o garoto espera seu corpo de fato acordar, para ajudar, ele faz alguns exercícios de respiração. Áki adora manter uma vida pacífica, como de costume, todas manhãs tira um tempo para respirar e processar o que deve ser feito no dia, se levanta e já arruma sua cama, vai para o banheiro tomar um banho morno e refrescante enquanto seu celular está tocando sua playlist, seu gosto musical é peculiar e instigante.
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Áki já estava um tempinho no banheiro até que escuta batidas na porta e uma voz seguinte:
- Áki, eu sei que você adora um bom banho, mas eu preciso de você aqui na cozinha - Diz sua mãe.
- Já tô saindo mamãe - Diz Áki desligando o chuveiro.
Áki se seca e enrola a toalha em sua cintura, o garoto com o cabelo molhado vai para seu quarto vestir sua roupa, veste uma roupa confortável, mas chique o bastante para manter o estilo, calça um dos seus crocs da sua infinita coleção e vai para a cozinha, onde estava sua querida mãe.
- Bom dia mamãe! - Diz o garoto abraçando sua mãe pelas costas e lhe dando um beijo no rosto.
- Bom dia querido! Como foi sua noite? - Diz a mãe.
- Foi ótima, mas o que a senhora tanto precisa de mim aqui na cozinha?
- Suas panquecas são divinas, e eu ainda não aprendi a sua forma de fazer, você pod.. - É cortada pelo filho antes de terminar a pergunta.
- Claro! - Áki concorda sem hesitar e sorri.
Áki pega os ítens e ingredientes necessários para fazer as panquecas e começa fazer com todo amor e paciência do mundo, é admirável a paixão do garoto pela arte de cozinhar, não é atoa que sua mãe lhe pediu para fazê-las, sua mãe já foi uma confeiteira admirável, mas com o tempo desenvolveu uma doença que causou a ela algumas complicações, seu pai ainda estava em ativa, cuidando do restaurante da família, a relação com seu pai era um pouco complicada, já que o pai não compreendia os ideais do filho, termina de fazer uma quantidade significativa de panqueca e arruma a mesa juntamente com sua mãe, até que o garoto indaga:
- Ele não vem para o café?
- Creio que não, meu filho... Você sabe como é né, o restaurante, os compromissos, o tempo.. - Diz a mãe.
- Imagino.. Vamos comer então?? - o menino compreende de forma duvidosa e muda de assunto.
