Aproximação e felicidade.

41 2 0
                                    

Intervalos após intervalos passamos juntas, dias após dias, eu ficava mais encantada por Cassandra. Toda vez que ela sorria meu coração pulava uma batida, seu toque era tão suave mas mesmo assim me arrepiava dos pés à cabeça. É isso que chamam de amor ou talvez uma paixão momentânea? Um garoto nunca me proporcionou isso, esse sentimento, eu ansiava por sua companhia, e então desejava por seus macios lábios distribuídos pelo meu corpo que estava em rendição a ela. Mas eu não sabia se ela sentia o mesmo então apenas de estar ao seu lado eu sentia o nervosismo tomar conta de mim, sentia o medo da rejeição.

Passaram-se os dias, porém em um dia especifico eu precisaria ficar um tempo a mais na escola para organizar documentos dos professores, o que é uma tarefa comum nessa instituição. Cass se ofereceu a ficar comigo, e eu aceitei, e estávamos lá em um fim de tarde de uma sexta-feira, perdendo nosso precioso tempo, juntas, não poderia estar mais feliz.

- Porque aqui tem que ser tão cofcof empoeirado – Eu dizia enquanto arrumava alguns livros da biblioteca. Cassandra riu de meu comentário, enquanto colocava mais documentos no lugar.

- Deve ser porque todos os livros e documentos daqui são mais antigos do que a sua avó. – Cass me cutuca e então eu coloco mais arquivos no lugar.

Até que eu precisaria colocar um arquivo em um lugar alto, muito alto, precisaria de uma escada para alcançar e então após pega-la pedi para que a minha acompanhante segurasse para que eu não caísse.

- Ai meu Deus, segura firme por favor. – Eu sempre fui bastante desastrada, e o meu pedido soava mais como uma súplica, enquanto eu subia os degraus, lentamente.

Porém quando cheguei ao terceiro ou quarto degrau eu me desiquilibrei, e então Cassandra me segurou nos seus braços enquanto estávamos as duas caídas no chão. Com papéis velhos e mofo espalhados sobre nós, não pude evitar de rir, gargalhar para ser exata, por aquela situação ser tão absurda.

- HAHAHA eu não acredito que isso aconteceu, como eu pude ser tão idiota.

- Cala a boca você poderia ter se machucado feio! – Cassandra parecia preocupada, mais que o normal, e eu me assustei com suas palavras, ela nunca tinha dito nada nesse sentido, ela sempre foi serena e calma, e pela primeira vez ela aparenta um desiquilíbrio e eu noto que seus braços agarram os meus com força mesmo com ela abaixo de mim, o seu torso, o seu quadril, as suas coxas. Me contenho para não corar sentindo seus seios em meu rosto, e então vejo lágrimas surgindo no rosto de porcelana da garota dos olhos tristes.

- Eu não quero que você se machuque, eu gosto de você Lice.

Eu congelei com aquelas palavras, eu nunca pensei que meu sentimento tão intenso, de estourar o meu peito, pudesse ser retribuído eu estava paralisada a olhando enquanto meus olhos também se enchiam de lágrimas como uma represa se rompendo.

- Eu também gosto de você, Cass.

Como um ato involuntário se envolvemos em um beijo, quente, e eu ainda sentia as lágrimas em nossas bochechas se fundindo, sua língua suavemente explorando minha boca e suas mãos desabotoando a minha camisa um botão por vez.

Ofegante, a garota alcança meu pescoço e o beija delicadamente e desabotoa minha roupa íntima revelando meus seios, os tocando, e então os mordiscando levemente e com sua boca quente me provoca fazendo movimentos circulares com a língua.

- Nnngh.. – Eu não pude deixar de deixar escapar algum som, era minha primeira experiência com alguém na realidade, e está sendo bem interessante.

Ela continua com a língua enquanto toca suavemente com seus dedos em uma intensidade moderada por cima de minha calcinha, e eu tentei abafar meus gemidos o máximo que pude, eu não sabia ao certo quantas pessoas ainda restavam naquele colégio enquanto profanávamos ele.

- Tudo bem eu continuar? – Ela pergunta um pouco hesitante, mas eu apenas assenti, não é como que eu quisesse parar.

Até que enquanto ela continua aqueles movimentos cada vez mais rápido. Ela se abaixa, e retira minha calcinha totalmente, colocando sua língua por entre minhas pernas.

- A-Ah – Eu fui pega de surpresa, com uma ótima surpresa aliás, e após alguns minutos eu estava praticamente no clímax.

- E-eu acho que tô lá Cass. – Eu tentei avisa-la com minha voz tremida e ofegante enquanto ela ia cada vez, mais e mais rápido até que, eu finalizei.

Foi uma sensação incrível e foi com a garota que eu gosto, e eu estava muito MUITO feliz.

- Bom, relaxa agora é sua vez hein Cass – Eu soltei um sorriso fugaz em sua direção enquanto passava a mão entre suas pernas onde o lugar estava bem úmido e então pus minha cabeça em minha língua e mergulhei naquele berço de prazer.

Não demorou muito para que ela finalizasse também, e então se abraçamos, juntas, deitadas no chão empoeirado onde tudo começou.

- Seus olhos são lindos Cass.

- Os seus também.

A garota dos olhos tristes.Onde histórias criam vida. Descubra agora