cap. 2 ★

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Bruce.

Acordei com uma dor de cabeça horrível, não estava conseguindo lembrar de nada, então eu fiquei deitado tentando despertar, até que consegui me lembrar.

Pai. Dívidas. VENDIDO.

AQUELE VELHO DESGRAÇADO ME VENDEU? Mas eu não estou acreditando nisso, ele só pode estar louco. É assim que ele me paga todos esse anos de trabalho que tive com ele? É assim que ele me paga por todas as lágrimas que sairam dos meus olhos por simples palavras que ele me dava? É assim que ele me paga por todas as chicotadas e pancadas que eu levava dele? É assim que ele me paga por tudo que passei ao longo destes anos? Ele não tem mesmo vergonha na cara, eu sempre de tudo para agradar esse desgraçado e ele simplesmente me vende porque não conseguiu arranjar dinheiro em 13 anos? Não consigo acreditar com eu algum dia chamei esse cara de "pai".  Poxa, eu nunca fiz nada de mais para ele não gostar de mim, eu sempre me esforcei para ele não cansar de mim. Eu até nem saía de casa, ficava sempre preso esperando que ele me desse um sinal para eu sair de casa, mas também, eu estava sempre cheio de hematomas, ele nunca arriscaria.

Saio do meu transe e vou até á porta e tento abrir ela, mas nada. Então só me restou esperar, não iria começar a macetar a porta da casa dos outros, não gosto muito de escândalos.

Mas quando me sentei na cama a porta é aberta pelo mesmo loirinho de ontem. Ele fecha a porta e se vira pra mim.

—— Você é bem caladinho, não? - pergunta

——Me Desculpe.

——Você tem que parar de se desculpar tanto, gatinho.

——Desc- - ía me desculpar, mas percebi o que estava dizendo.

Ele ri.

——Qual seu nome, japinha?

——Bruce, Bruce Yamada. E o seu?

—— Vance Hopper, mas pra você pode ser "amor".- fala com um sorriso de canto e eu só soube corar.- Eu vim aqui para acordar a bela adormecida, mas parece que ela já está acordada não é mesmo? - ele fala sarcástico e eu dou um sorriso pequeno em resposta - Vim chamar você pra almoçar, mas se quiser tomar um banho pode ir. Tem roupas e toalhas para você no armário. - ele aponta enquanto vai em direção á porta para sair do cômodo, mas eu o chamo.

——Espera. - ele se vira. - Depois posso fazer algumas perguntas?

—— Depende das perguntas, Yamada. - ele ía saindo mas eu o chamei de novo.

——Espera. - se vira - Obrigado. - eu coço a nuca e ele sorri travesso e sai.

Nunca fui de falar muito, mas com esse homem eu viro mudo, juro. Ignoro todos os meus pensamentos e vou tomar banho. Depois disso eu visto uma roupa qualquer que estava no armário, vulgo uma camisa branca larga e uma calça xadrez vermelha e azul escura, que honestamente parecia ser do loiro que eu falava agora á pouco, tinha o cheiro do perfume dele.

Após isso resolvo sair do quarto e descer as escadas. Ao fim delas tem a sala, que por sinal, era maior que a minha casa inteira, se duvidar era maior até que a minha depressão, tô brincando hihi.

A casa era tão grande que eu não sabia o que fazer ou para onde ir, até que ouvi alguém me chamando, era  um menino loiro cacheado, mas não era o que eu vi hoje mais cedo.

—— Oi! Você sabe porque estamos aqui? - o menino pergunta.

—— Oi! Não sei você, mas eu fui vendido. - falei para o garoto, ele parecia ser de confiança.

—— Pois é, eu acho que também fui. Então..qual  seu nome?

—— Bruce Yamada, mas pode me chamar de Bru. E o seu?

—— Me chamo Finney Blake, mas pode me chamar de Finn. - ele dá um sorriso meigo.

—— Ok Finn. - sorrio - Você sabe onde fica a cozinha? Era suposto a gente ir almoçar, mas essa casa é tão grande que eu não sei para onde ir. - rio confessando.

—— Eu acho que é por aqui - ele responde rindo também. - Me siga.

Sigo Finney, achei ele uma pessoa muito gentil, acho que vamos ser grandes amigos.

Não é novidade para ninguém a minha sexualidade, mas tá na cara que tanto eu como o Finn somos passivos.

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Monas, eu não gostuei, eu asmei LAKKDKAJD. Juro, a minha criatividade tá no zero, então vou acabar por aqui mesmo e deixar o resto para amanhã.
Não se esqueçam de votar, por favor 💔

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Até o próximo capítulo 😈🫶🏼

mafioso - branceOnde histórias criam vida. Descubra agora