cap. 4 ★

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Bruce.

Após acordar, fico pensando sobre os meus últimos dias.

Á uma semana atrás eu estava apanhando tanto do meu pai, que tinha vezes que eu nem conseguia levantar, então tinha que rastejar pelo chão duro e frio que aquela casa tinha, dando gritos tão agonizantes que qualquer ser humano decente teria pena de mim. Mas ele não tinha, ele me machucava, fazia de mim o que queria e depois fingia que nada acontecia. Eu era filho dele. Éramos sangue do mesmo sangue. Como que um pai consegue fazer isso com o próprio filho? Dói muito saber que nunca tive amor paternal e que muito provavelmente nunca vou ter capacidade de tê-lo ou senti-lo.  Poxa, eu sou um mau filho? Sou uma má pessoa? Eu só queria ser aquele que ama e é amado, mas acho que nunca vou ser.

Á um dia atrás estava no meu quarto como fazia sempre, mas um mafioso gostoso invadiu minha casa com 2 ajudantes porque queriam um dinheiro que o meu pai devia para eles á mais de 10 anos. Eu comecei a rir, porque não era possível o velho fazer tanto mal ao mundo ( era e foi possível ). Eles me viram e meu pai me vendeu para pagar a dívida porque não tinha o dinheiro. Vim para a casa do mafioso gostoso e do nada ele me chamou para uma festa onde literalmente sofri assédio.

Como a minha vida é legal e nada confusa, juro, eu adoro.

Eu acho sim o Hopper lindo, perfeito e gostoso, mas não vou me entregar assim tão fácil a ele, ele que me conquiste, oxi.

Vance Hopper tem aquele jeitinho marrento e durão dele, mas ás vezes ele é fofo, só às vezes.

O jeito dele me conquistaria fácil, fácil. Mas ele não precisa de saber. Posso achá-lo atraente em segredo.

Do nada a porta se abre, nem me dei ao trabalho de me virar para ver quem era.

—— Oh Hopper, você não vai me tirar daqui não? - falo me virando para a porta. - Ata, você não é o Hopper. - falo vendo que é a menina morena que estava na minha casa com o Hopper e o Arellano. - Olha aqui, você e o Arellano são parentes ou algo assim?

—— Opa, sim. Eu e o Robin somos primos. - fala sorrindo.

—— Que pena. - falo e a mesma sorri mais ainda.

—— Ai, concordo. Mas enfim, O meu nome é Donna. - perguntei? TÔ BRINCANDO.

—  E eu  me chamo Bruce. - ela sorri em resposta

——Então, eu e o Finn vamos tomar sorvete, você quer ir?

—— Não tenho nada para fazer mesmo, então vou. - falei - Só me esperem na sala que eu vou me arrumar.

——Ok, Bruce. - fala e sai

E agora? Que porra de roupa vou usar para tomar um mínimo sorvete ali na esquina? Estou me desesperando já.

Vou ao armário e pego qualquer roupa que vejo pela frente, pois eu não estou para ficar em crises de ansiedade porque não sei o que vou vestir.

Vou ao armário e pego qualquer roupa que vejo pela frente, pois eu não estou para ficar em crises de ansiedade porque não sei o que vou vestir

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mafioso - branceOnde histórias criam vida. Descubra agora