SEM SOMBRA

" A busca interna"

Depois depois de sair do serviço  resolveu ir embora caminhando até um certo percurso onde o tempo muda repentinamente, ainda bem!sempre carrega uma sombrinha dentro da bolsa,
não gostava muito da chuva e principalmente do sol forte que afetava um pouco a sua pele, pois abrir a sua sombrinha e foi caminhando olhando as poças d' água pelo caminho.
De repente ela olha para lado vê uma quadra de esportes, onde se depara com alguém, era uma garota agarrada entre as grades na parte interna, debaixo daquela chuva olhando diretamente para ela, imóvel, somente parada á olhar...

Começou a diminuir o passo até ficar parada de frente para quadra sem muito o que pensar, veio um flash de memória, que já fez a querer atravessar para chegar até aquela garota, sem prestar atenção na sua volta esbarra em alguém, ela vira para pedir desculpa, volta rapidamente na direção em que estava a garota mas ela já havia sumido. A cabeça dela fica acumulando ainda mais pensamentos.
Onde tenta entender e assimilar o que está acontecendo. A mente está tentando adentrar em si mesma.

  Ainda fica um curto tempo mas desperta rápido por conta da chuva que agora está mais pesada, finalmente segue o seu caminho de volta para casa,

Teve que chegar em casa correndo, pois a chuva dessa vez não foi suave nem aquela simples sombrinha a ajudará há não se molhar, antes de chegar na portaria ela travou por um leve momento, onde seu olhar ficou fixado para o simples prédio a onde  mora. Ela nunca havia reparado como ele era velho e um pouco surrado. Seu corpo se congelou, como  tivesse certeza que algo esperava...

Mas não tinha jeito era onde  morava, então somente entrou. Ao entrar em seu apartamento deixa a sobrinha de canto da porta, e ali mesmo começa a retirar a roupa que estava molhada, se direciona para janelas para averiguar se  não havia deixado abertas, o bom daquele velho apartamento é que ele tinha uma banheira onde podia relaxar, colocou ela para encher, foi abrindo a geladeira procurando algo para comer que não precisasse tanto trabalho para fazer, enquanto procurava de um pulo e um grito:
- Oh! Nãoo! Meu livro!
Correu para entrada onde  havia deixado a bolsa jogada no chão, abrindo bruscamente na procura do seu livro juntamente com caderno, ela suspira no alívio profundo os dois estavam intactos. Ela os coloca sobre o peito, e relaxa por um leve momento se lembrando que deixou a banheira ligada, por sorte não transbordou. Sempre tão avoada eu simplesmente jurava que ela havia melhorado por um leve momento.
Finalmente  se despe adentra. E lá fica a pensar.

Mas vê se não pega no sono!(kkk)