DROGA DO AMOR - 𝙂𝙖𝙗𝙞𝙜𝙤𝙡

"Tô aqui."

Nesse exato momento estou deitada de qualquer jeito na minha cama rolando o feed do Instagram, eu amo ter uma noite de princesa antes de ir dormir, mas eu estou sem coragem, eu nem consegui animar o meu irmão.

— Amiga eu já estou indo. — Falou saindo do banheiro mexendo em sua bolsa. — Estou bem? — Deu uma voltinha.

— Maravilhosa. — Falei. — Só acho que você devia retocar o batom, saiu um pouco.

— Ah tá bom! — Tirou o seu batom da sua bolsa e se virou para o espelho.

— Aff, eu realmente não queria ficar em casa. — Bufei largando o telefone para o lado.

— Fica de boa amiga, eu volto logo. — Saiu da frente do espelho. — Ele já chegou, tchau amiga se cuida, te amo! — Olhou uma notificação no seu telefone.

— Também te amo. — Falei sem graça. — Cuidado pra não engravidar! — Falei antes dela sair, ouvido sua risada.

— Pode deixar! — Fechou a porta.

Olhei para o meu telefone denovo, o pegando, abri meu whatsapp e vi um número desconhecido me mandando mensagem, não havia foto.

"Tô aqui."

Li a mensagem, oque? Ouvi o interfone do hotel tocar e fui atender.

— Sr. Larissa, um homem chamado Gabriel Barbosa está aqui em baixo lhe esperando para um jantar. — Maldito.

Eu não sei oque dizer.

— Ele está aí? — Perguntei.

— Sim, em um carro muito luxuoso. — Falou.

Fiquei meio assim de recusar, ele já estava lá em baixo... Eu vou, só para ver no que vai dar, mas digo para mim mesma, eu não vou beija-lo, afinal, é só um jantar.

— Fala para ele que eu já estou descendo. — Desliguei correndo indo me vestir.

Peguei um vestido preto colado e um salto preto, amarrei meu cabelo, até porque estava muito calor, e desci, eu não iria me arrumar inteira só para o Gabigol. Vi o Gabriel de longe no carro de vidro aberto, ele estava distraído no telefone, e muito gato. Entrei no carro com um sorriso falso e logo em seguida soltando uma bomba curta e grossa.

— Porque você veio? — Perguntei.

— Eu falei que viria. — Me olhou de cima a baixo. — Se arrumou inteira para mim?

— Eu me arrumei muito depressa, e me arrependo disso. — Falei.

— Não parece, você está muito gata. — Falou.

— Isso eu já sabia. — Debochei dando os ombros.

Ele deu um sorriso silêncio e ao mesmo tempo malicioso, dando partida no carro.

— Amor já acabou o banho? — Perguntei a Bruh.

— Ainda não amor, já já estou saindo. — Ouvi sua voz ecoar do banheiro até o quarto.

Ouvi meu telefone vibrar e vi uma notificação da minha irmã, oque será que ela quer?

"Estou saindo, com um homem. 😶"

Oque?!! Eu não acredito, o único homem que ela pode ter saído, é o Gabigol, mas ela sabe que eu odeio ele, será que ela sairia com ele? Eles estavam conversando hoje cedo, merda eu não sei!

— Oque foi amor? — Bruna saiu do banheiro.

— Você acredita que a Larissa saiu com um homem?!! — Falei.

— E oque tem? Ela tá na idade de curtir. — Falou colocando a toalha no seu cabelo.

— Mas eu acho que ela saiu com o Barbosa. — Me referi ao Gabigol.

— E oque tem? — Provocou. — Ele não é TÃO feio.

Olhei para ela com uma sobrancelha levantando.

— Oque? — Me levantei tentando não rir. — Oque você disse? — Puxei ela pela cintura fazendo a mesma rir e me abraçar.

Estamos conversando enquanto a comida chega, eu trouxe Larissa para um restaurante muito caro e chique aqui do rio, eu achava que iria ficar um clima constrangedor, mas conversamos bastante. Eu não conseguia desviar o olhar do seu decote maravilhoso que dava a visão do colo de seus seios.

O garçom trouxe as comidas e estava uma delícia, a conversa rolava solta pela mesa, falávamos sobre como o jogo de hoje foi emocionante. Terminamos de comer e chegou a hora de pagar, e ela queria porque queria pagar a conta.

— Gabriel! — Brigou comigo mais uma porque eu não a deixava pagar a conta.

— Larissa! Eu te chamei, então eu pago. — Falei, mas ela ignorou e entregou seu cartão para o garçom.

— Laris- — Foi cortado por ela fazendo um "Shiu" com a mão na boca, aquilo era seduzente.

Ela pagou a conta, e eu ainda ficava indignado como ela cismou, e pagou a porra da conta.

— Já que você pagou a conta eu quero te levar para outro lugar. — Me levantei da mesa junto com ela.

— Já está bem tarde. — Pegou o telefone vendo o horário. — E eu sei o seu truque Barbosa.

Dei um sorriso de canto vendo ela sair do restaurante junto de mim, entramos no carro e coloquei "Fim de semana no rio" para tocar.

— Perai! Esse não é o rumo do hotel. — Falou quando se deu conta que eu havia saído da rota.

— Eu falei que iria te levar para outro lugar. — Falei.

— Mas eu não conc- — Cortei a sua fala com um selinho inesperado.

Separei o selinho me dando conta que o sinal havia aberto, ela me encarava e eu percebia pela minha visão periférica.

— Porque fez isso? — Perguntou.

— Queria te sentir. E ainda quero. — Coloquei minha mãe em sua perna sentido a mesma se arrepiar.

— Eu não vou fazer isso. — Virou a cara com vergonha.

— E quem disse que eu vou te obrigar a algo? — Parei em uma estrada. — Eu sei que você quer. — Comecei a subir minha mão até sua intimidade.