talvez o universo queira nos falar, um pedaço de você não possa me largar.

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HARRY STYLES P

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HARRY STYLES
P.O.V.

Sermos somente amigos? Não era uma tarefa tão difícil assim. Mas eu precisava de uma garantia de que poderíamos ser algo mais.

Sim eu odiava vê-lo com Paulo, a verdade é que eu não pensei que Louis levasse tudo numa boa. Esperava gritos e questionamentos. Acho que me esqueci de como ele era atencioso e gentil com os outros, ele de fato ouvia as histórias e lamentações dos outros. Por isso não me espanta todos gostarem dele no morro e outros tentarem tomar esse lugar dele.

Louis é o típico homem do povo.

É fácil cair no encanto dele, um simples gesto para com o outro te deixa com a barriga flutuando. Porque é o mínimo para uma pessoa ser gentil com as outras, mas como é raro ver isso hoje em dia, é bonito quando alguém ainda é. Isso o destaca dos demais. Sempre o destacou.

Ele concordou em ir na praia com a gente, Taylor não parou de falar do quanto queria comer biscoito de polvilho Globo já que em suas pesquisas sobre o Rio de Janeiro sempre tinha algum.

A gente estava indo para a praia de Copacabana, era um pouco longe porque íamos de condução. Era estranho ver Selena sorrir animada ao saber que andaria de transporte público.

O hotel ficava cerca de 1 hora do morro se fôssemos de transporte, por sorte Liam sempre nos ajudava com isso ou pedíamos um táxi. Não cheguei a perguntar o porquê de Louis não ter nenhum veículo, achei que fosse meio que uma regra para os donos de morros.

É estranho usar esse termo para Louis.

Eu encontraria com Louis na pensão e iríamos buscar eles para irmos pro ponto de ônibus. A gente decidiu pegar o de duas paradas para chegar alguns minutos antes e poder andar até onde iríamos ficar.

Zayn ficou de nos encontrar no ponto de ônibus.

Naquela manhã, Louis passou na pensão e foi incrível a cara de espanto de dona Regina.

Ainda não entreguei o presente para ele, estou pensando quando fazer isso.

ZAYN MALIK
P.O.V.

Eu estava de boas dando um rolê em Copacabana, até que perto do hotel Copacabana Palace, onde marquei de encontrar o pessoal, um senhor de cabelos grisalhos me encarou com cara feia. Ele proferiu alguma coisa que não pude entender porque era em inglês. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ou dar uma encarada mais assustadora, uma voz me chama a atenção.

Também não entendi nada do que ela falava, mas parecia estar brigando com o véio.

— Quem você chamou de favelado?

— Não está claro? — disse com tom soberbo.

— Olha aqui seu velho desgraçado, você até pode achar que é superior aos outros por conta da sua condição financeira, mas saiba que quando você morrer, seja de câncer de próstata ou de infarto do coração, você vai morrer igual a todo mundo, inclusive igual aquele homem que você julga ser favelado. — ela gritava no meio da calçada, já estava chamando a atenção. — Você vai virar um saco de ossos vazio sem nenhum tostão, porque adivinhe só...não se leva nada daqui. Nem dinheiro nem bens materiais, tudo que vai restar são as pessoas que você julga serem sofisticadas pela condição financeira brigando por um pouco do seu dinheiro. Aí o senhor vai ver que essas pessoas...essas que o senhor acha que são cheias de classe, podem ser as mais mal educadas possíveis. Não importa de onde veio, como foi criado...todos vão morrer. Entendeu?

SERÁ QUE AINDA DÁ TEMPO? [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora