Dia das Mães (Narrado)

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- Muito bem, crianças! — O Professor Garrison adentrava a porta, dessa vez com várias papeladas em tons de rosa, colocando-as sobre sua mesa. - Hoje sabemos que é um dia muito especial para todas as mães do mundo. — Concluiu, virando-se para seus alunos.

- O que tem hoje, professor? — Cartman como sempre, nunca se lembrava de datas comemorativas, exceto aquelas em que ele acha interessante.

- É dia das mães, Cartman — Stan se manifestou, olhando para seu amigo gordo de cima a baixo. - Não vai me dizer que não sabe disso....

- Eu só me esqueci, que merda!

- Calem a boca suas putinhas! — Garrison gritava. Todas as crianças atualmente se mantiveram quietas. - Muito bem então, hoje todos nós iremos fazer pequenas cartinhas de dia das mães e entrega-las para as mães de vocês. — Falou enquanto escrevia na lousa os requisitos.

- Nossa, que legal! Eu quero fazer alguns desenhos dentro da carta! — Butters se entusiasmava a cada momento.

- Quero que todos escrevam coisas bonitas as mães de vocês. — Garrison passava de aluno por aluno para entregar as folhas rosadas.

- O que você vai escrever, Stan? — Kyle olhava curioso para o amigo, que no momento parecia estar no mundo da lua.

- Anh? Eu.... — O moreno segura o papel, analisando a cor. - Vou escrever coisas bonitas, eu acho...

- Cara, você não tem dormido muito bem ultimamente, aconteceu alguma coisa? — O ruivo apontou seu dedo indicador para as olheiras profundas do melhor amigo.

- Deve estar sofrendo por amor — Cartman ironizou. - Dez anos nas costas e já foi corno. — O gordo lamentou.

- Cala a boca, gordão! — Kyle gritou.

- É melhor vocês começarem a fazer a atividade! — Garrison encarava fixamente para os meninos.

Kyle decidiu que seria melhor fazer a atividade de uma vez do que se estressar logo de manhã com seu amigo-inimigo.
Stan estava caindo de sono, mas logo se recompôs e tirou de seu estojo um lápis para fazer decorações na folha.

Butters estava com suas canetinhas enfileiradas em sua mesa, fazendo desenhos de sol, corações e rostos sorridentes. Cartman, por outro lado, estava totalmente desinteressado no assunto e apenas pegou qualquer coisa para escrever.
Já Kenny, se encontrava pensativo sobre o que iria fazer.

Não demorou muito para que o professor Garrison notasse que seus alunos estavam com foco total na atividade pendente.

"Eu sou um ótimo professor." Pensou Garrison.

❤️

A aula terminou, e os alunos se encontravam saindo da escola, indo para suas casas com as cartas em mãos.

- Ei, me esperem! — Cartman gritava, ofegante. - O que vocês escreveram na carta?

- Falei que minha mãe é muito especial pra mim — Kyle o olhava confuso. - Por que está perguntando isso?

- Bom, é que eu não fiz nada durante a aula toda, quando fui perceber, desenhei um monte de rola na folha.

- Eu não vou fazer carta para ninguém. — O crespo ponderou.

- Ah, vamos lá judeuzinho — O amigo gordo implorava. - Eu prometo que nunca mais te peço nada!

- Você já disse isso milhões de vezes, não vou fazer nada pra você.

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