Tʜᴇ Lɪғᴇ ᴏғ A Wᴇᴀᴋ Iᴅɪᴏᴛ

capítulo 5

Quando eu acordei tinha me deparado com o Ray me observando de longe, ele parecia assustador, ele estava entre a sombra escura da escola entre as janelas do corredor iluminado pela lua, sem dar para ver muito bem o rosto dele, ele não movia nenhum se quer passo, apenas me observava de longe, mas quando eu olhei melhor para ele ele não parecia ser realmente o Ray, e quando eu percebi que não estava diante do Ray eu apenas fiquei totalmente parado em desespero enquanto o "Ray" se aproximava lentamente cada vez dando para ver melhor sua pele pálida, e seus olhos estranhos de pupilas enormes quase não dando para ver a cor de seus olhos, quanto mais ele se aproximava, mais o ar ficava pesado e difícil de respirar, eu não tava com um humano a minha frente, eu não sei oque era aquilo, e realmente não quero nem saber, mais quando nossos olhos se aproximaram diante de um contato visual, ele de repente começou a rir com uma voz grave e assustadora meio desafinada e grossa ao mesmo tempo, como se fosse muitas pessoas rindo ao mesmo tempo.
    Depois disso tudo eu acordei novamente, mas dessa vez de verdade,e me parecia que já estava amanhecendo, então eu me levantei do chão e fui ver como estava pela escola, e pela minha sorte a saída estava aberta pois o zelador tinha aberto ela então eu fui embora da escola com cada passo cada vez mais calmo e tranquilizante, e com o zelador gritando achando que eu era algum delinquente qualquer mas eu não prestei atenção em nada que ele tava gritando então só fui para um hotel próximo e fui para o quarto e deitei na cama e cai no sono, aquilo para mim foi como uma noite de spa, foi relaxante dormir em uma cama confortável, sozinho e sem barulhos irritantes, e quando eu acordei tinha pedido a hora de ir para a escola então só me arrumei para vagabundear pelas ruas ou ir em algum lugar que seja interessante, sem nada na cabeça ou qualquer tipo de arrependimentos ou tristeza, apenas vagando em busca de algo que me completasse, mas que sem sorte não achei nada interessante apenas um bar, mas eu não bebo pois ainda sou menor de idade, então decidi voltar para casa após dar o horário comum de ir para casa, mas quando eu cheguei em casa acabei vendo o meu pai com outra mulher saindo de casa, mas fingi não ver nada, e a madrasta provavelmente não estava em casa, eu só fui até meu quarto e cai no sono logo após deitar na cama.

-Me pergunto quando eu irei ser feliz
-Quando eu irei ser livre?
-Liberdade não existe...
-Todos estamos presos a algo
-Ninguém é livre
-Provavelmente nem os mortos são livres...
-Eu quero mudar isso
-Porque eu tenho que seguir regras?
-Porque eu tenho que continuar vivendo como um idiota?
-Tudo sempre deu errado na minha vida
-Eu não aguento mais isso...
-Eu deveria fugir?
-Mas eu não tenho para onde fugir
-Tudo não passa de um loop
-eu deveria mata-los...?
Após isso aparece uma pessoa com cores invertidas
Cabelos brancos de tamanho médio, pele preta azulada, olhos pretos mas de cor branco azulado, cílios brancos, sem expressão, com uma máscara estranha, em uma sala totalmente preta com apenas uma lâmpada negra com uma iluminação ruim, a pessoa não se movia nem falava nada, e após isso simplesmente sumiu.

Acordo em um novo dia
Eu estava me sentindo muito tonto e vendo tudo embaçado, mas tentei iguinorar isso e me levantei mas acabei caindo no chão, eu estava me esforçando muito para manter a consciência e então me levantei novamente e fui ao banheiro lavar o rosto, oque melhorou um pouco e então eu me arrumei e fui para a escola, eu quase vomitando vendo tudo de forma estranha só entrei na escola e fui para o banheiro vomitar, após isso fui lavar minhas mãos e voltar para sala, mas quando eu estava prestes a sair alguem me empurrou para a parede dos fundos do banheiro, e então essa pessoa me prendeu na parede com seus braços, não dava para ver seu rosto direito pois ele estava de máscara, mas seu cabelo era longo e preto, ele tinha a pele morena e seus olhos eram pretos, provavelmente era um galã ou algo do tipo, ele tava se aproximando cada vez mais, eu já tava até ficando tímido mas eu não sou gay!...bom pelo menos eu acho...
Mas voltando, ele parou quando já estávamos quase batendo nossos narizes um no outro

-ei
-porque você ta aqui?
-não deveria ter vindo para a aula hoje.

-por..que não?

-eles vão atrás de você.

-eles quem?

-os dois idiotas sem futuro.

Na hora eu percebi que ele tava falando do Ray e do Félix

-ah ok...
-o que eu faço agora?

-aah... Eu vou pensar
-tive uma ideia
-tem uma sala abandonada nessa escola
-e ninguém além de mim e alguns amigos meus entra lá
-você pode ir lá
-meus amigos mataram aula hoje, então não precisa se preocupar com eles.

-ah ok...
-obrigado...
-mas porque você está me ajudando?

-to me sentindo muito mau então eu vou me redimir usando você.

-falando assim você parace mais mau ainda.

-tá cala boca
-eu sei disso...

E então ele me levou com cautela para a tal sala abandonada, e sinceramente não era tão ruim assim, tinha umas mesas jogadas ali e aqui mas era confortável

-valeu...

-só tô limpando minha consciência
-não leva pro pessoal
-bom eu já vou indo, eu tenho que ir pra aula
-até mais tarde esquisitão.

-até.

E então eu fiquei lá em um canto qualquer ouvindo música por um bom tempo

-Ei
-ja pode vazar
-aproveita enquanto aqueles caras estão na sala de aula.

-ah beleza...
-Adeus mascarado legal.

-hah você é péssimo com apelidos
-só sai logo ratinho.

E então eu saí correndo e fui para casa, mas por fim acabei chagando em outro lugar
Um lugar estranho com apenas uma rua que parecia não ter fim, não tinha céu apenas o vazio, as luzes dos postes estavam meio fracas mas eu segui em frente sem olhar para trás, quanto mais eu andava mais cansado e irritado eu me sentia, até que eu ouvi um som estranho que se aproximava cada vez mais então quando eu olhei para trás era um tipo de bicho estranho, ele era gigante e fino, e usava uma máscara de sorriso(tipo aqueles de emoji) e ele se aproximava cada vez mais com uma aura assassina, e então eu comecei a correr o mais rápido que eu podia enquanto tentava gritar mas não saia nenhum som.
   Minhas pernas estavam doendo muito, parecia que meus músculos estavam rasgando e meus pés estavam cheio de calos e machucados, meus sapatos acabaram saindo enquanto eu corria, mas por mais disso tudo eu continuei correndo pois o coisa não parava de me perseguir, até que eu não conseguia correr mais e acabei caindo ao meio da rua com roupas rasgadas e todo machucado, e então antes de eu perder a consciência o coisa me pegou pelo pescoço, sua voz era esquisita como se fosse muitas pessoas falando

-você correu tanto, para no fim voltar ao início.
-patetico.

E então eu acordo na cama do meu quarto, mas com o mesmo machucado que eu tinha feito no sonho(era um corte grande e fundo nas costas |\| tipo isso aí)
E ele era recente, nao tava muito cicatrizado e doía ,mas não tanto quanto chicotadas, mas ainda assim doía externamente e interiormente, eu estava irritado com aquilo, porque dor me faz ter raiva e não tristeza mas ainda estava de madrugada então fui dormir.

-tsk... Amanhã eu penso nisso.