Mi Una En 1M - Ruggarol

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Ruggero Pasquarelli Point Of View:

5 anos, 5 anos desde a morte de Olivia, 5 anos que meu mundo desabou, não perdi só minha mulher aquele dia, perdi também meu filho. Desde então meu foco tem sido o trabalho, claro que tenho meu casos, mas nunca passou disso mesmo muitas tentando. Ontem a noite Karol chegou bêbada em casa e eu a ajudei, hoje não falei nada sobre pois não estou no meu melhor humor, é um dia bem complicado para mim, não sinto vontade de nada, apenas de ficar deitado. Sim eu deixei a dor tomar conta de mim e sei que sou um covarde por causa disso.

Já era por cerca de 16 horas e casa estava um repleto silencio, decido ir até a cozinha e quando passo vejo Karol sentada na beira da piscina tomando sol e lendo um livro, ela é bonita não dá para negar, mas é uma atrevida ao mesmo tempo, ela pensa que eu não sei que ontem ela entrou em um momento meio inapropriado na minha sala, seu corpo é o convite certo para o inferno, Agustín me mataria se soubesse que estou pegando a sua irmã, ainda mais por conhecer meu histórico. Volto para o meu quarto e apago até o outro dia, acordo e faço minha rotina de sempre, estava chegando na escada quando escuto uns gemidos vindo do quarto de Sevilla, eu só posso estar louco, mas acabo escutando novamente. Decido descer logo mas uma ideia me passa pela cabeça, volto e abro a porta que por sorte estava destrancada, se ela poderia acabar com a minha foda eu poderia atrapalhar a dela também. Ela se assusta levantando da cama e eu me assusto mais ainda ao ver que ela estava sozinha no quarto

- Você é louco por algum acaso? Como entra sem bater na porta - fala puta da cara

- Só fiz a mesma coisa que você fez ontem - digo simples e vejo a mesma ficar nervosa - lindas pernas - falo notando que a mesma estava com a parte de baixo descoberta e caralho que pernas

- São lindas mesmo, mas você nunca vai chegar perto delas

- Nunca diga nunca minha querida

- Você não faz o meu tipo

- Isso está me parecendo um desafio meu bem, e eu adoro desafios - falo rápido - me aguarde - falo me aproximando dela rapidamente e lhe dando um selinho

Karol Sevilla Point Of View:

Esse homem quer me enlouquecer só pode, como ele consegue ser tão insuportável, termino de me arrumar e desço torcendo para que Ruggero não esteja mais em casa e por sorte não estava mesmo, como rapidamente e vou até a empresa, o dia corre bem até que Caro me lembra que preciso que Agustín e o idiota assinem os papeis para o editorial de sexta, me levanto sem vontade nenhuma e vou a caminho da presidência, chegando lá bato na porta e escuto um entra e para minha sorte estava somente Ruggero na sala.

- Olha quem veio me procurar

- Preciso que assine esses papeis para o editorial de sexta - falo rápida e vejo o mesmo se levantar

- Está nervosa Sevilla? - fala perto do meu ouvido

- Por causa de você? Sonha né Pasquarelli - respondo e escuto a porta ser trancada - O que você está fazendo?

- Nos deixando mais a vontade - fala sínico

- Você não vale nada - falo rápida 

- E você meu amor, adora isso - diz se aproximando ainda mais

- Já disse que você não faz o meu tipo

- Assim você fere meu ego corazón - fala e me prende contra a parede - Poderia facilmente me ofender mas você pode me provar isso - diz e me beija, o beijo vai ficando cada vez mais intenso até que escutamos batidas na porta o que me trás de volta a realidade

- Abre essa porta cara - escutamos a voz de Agustín e vejo Ruggero ficar nervoso na hora, ele se ajeita e vai em direção a porta

- Vai ficar com essa cara para o Agustín saber de cara o que aconteceu aqui? - fala grosso e o arrependimento toma conta na hora. Agus entra e peço para ambos assinarem os papéis e saio dali mais nervosa do que quando entrei.

Os dias se passaram e Ruggero finge que não me conhece, simplesmente parou de falar comigo, só responde o básico na empresa quando eu vou até a sala do mesmo com papéis para assinar, ele que me beija e eu que saio como errada? Estou a um ponto de matar o mesmo, era sexta estávamos combinando de sair para comemorar que o editorial tinha sido um êxito, fui para casa me arrumar e quando estou descendo vejo Pasquarelli e Agustín sentados vendo algum tipo de jogo.

- Vai sair linda desse jeito aonde maninha? - Agustín fala trazendo a atenção de todos para mim

- Pessoal da empresa quer comemorar e vou me juntar a eles - falo sorrindo

- Sabe né, se cuida. Qualquer mané que se meter a louco com você me chama que vou lá dar um corridão - fala

- Corridão porque Agustín? Só você pode ter seus casos - falo brincando

- Tu não faz esse tipo de coisa está me entendendo, minha irmã é virgem ainda - fala se fazendo de bobo

- Se você prefere acreditar nisso, sou uma santa então - falo e dou um olhada rápida para Ruggero e vejo que o mesmo olhava para o nada com uma cara seria.

Estava no meu quarto shot de tequila e já sentia o brilho dentro de mim, estava sendo muito divertido essa saída com o pessoal e Valentina tinha se juntado a nós, estava dançando até que percebo um olhar em mim e vejo um homem que aparenta ter seus 28 anos, moreno e alto me encarando, dou uma bela olhada de volta e vejo o mesmo se aproximar.

- Sozinha? - chega perto e pergunta

- Procurando companhia - falo e faço um biquinho

-  Acho que você acabou de achar - fala e sorri

- Que sorte a minha então - respondo e beijo o mesmo, o beijo até que era bom mas não se comparava ao de Ruggero, nem sei porque estou comparando os beijos só posso estar ficando louca