A Razão Pela Qual Eu Não Consegui Superar o Meu Desejo
Kyubin entrou na cozinha da casa que fora abandonada por seus donos. Ao lado da prateleira de cereais, da qual Choi Hyung-min tinha se aproximado pela manhã, havia uma outra prateleira cheia de garrafas de álcool. Mais da metade delas havia desaparecido por causa da festa de ontem a noite, mas ainda restavam tantas que mal se notava.
Entre toda a variedade, Kyubin escolheu abrir uma garrafa azul e serviu dois copos de coquetel misturados com água gaseificada. Mesmo com a mistura, o sabor do álcool era muito puro, como uma bebida de alto teor alcoólico. Kyubin bebeu o conteúdo de um dos copos de um só gole, depois empurrou o recipiente vazio para o lado e pegou o outro. Enquanto isso, Eun-bin entrou pela varanda, atravessou a sala e sentou em uma das cadeiras que havia no local.
"Bebendo tão cedo..."
Depois de esvaziar o segundo copo, Kyubin respondeu.
"Você acha que eu posso te foder estando sóbrio?"
"Está dizendo isso para me machucar? Foi muito ruim. Não me doeu nem um pouco."
"Pare de falar bobagens."
Kyubin preparou outro coquetel idêntico aos anteriores e saboreou o forte álcool.
"Ser penetrado pelo pau de um homem é incrível, mas você também entra em choque severo. Penetrar ou ser penetrado, ambos são iguais, mas é difícil desfrutá-lo sóbrio. Além disso, é você."
Ele parou de falar e olhou Eun-bin de cima abaixo.
"Você nem tem um 'corpo' para eu fingir que é uma mulher, então eu preciso estar bem preparado."
De qualquer forma, era uma pessoa honesta.
O estômago de Eun-bin estava tenso enquanto olhava para Kyubin, que era exatamente o oposto dele. Para Jô Eun-bin, que sempre esteve preso ao mundo sufocante da cultura das boas maneiras, a honestidade e liberdade de Kyubin era algo refrescante e rejuvenescedor, apenas a parte interessada parecia não perceber.
Ao contrário de Eun-bin, que teve que desistir de sua verdadeira personalidade e usar uma máscara para trilhar o caminho da elite, Kyubin era uma alma de espírito livre, que viveu toda a sua vida sem se preocupar com o que os outros pensavam dele.
Poderia tal alma ser mantida em cativeiro por apenas uma pessoa? Pensando bem, qualquer um responderia: "De jeito nenhum". Não havia ninguém que pudesse prendê-lo à força. Havia apenas uma maneira de fazer com que Kyubin escolhesse Eun-bin, mesmo voluntariamente abrindo mão da liberdade que ele vinha desfrutando. Deixá-lo completamente viciado em algo que ele gostasse muito. Kyubin não poderia abrir mão de um parceiro sexual que o fazia sentir tanto prazer no sexo, não conseguindo se satisfazer com mais ninguém. E Eun-bin sabia melhor do que ninguém que ele sempre estaria lá, ao seu alcance, para ajudá-lo a se aliviar.
"Hyung, você gosta de sexo?"
Kyubin, que havia pegado a garrafa de álcool, subiu as escadas para o segundo andar.
"Sim."
"Por que?"
"É bom."
"Antes, todas as suas parceiras eram mulheres. Era bom meter, sacudir as cadeiras, ser envolvido por um lugar quente e gozar?"
"Era bom, mas sexo não é sobre o ato em si, é sobre o humor, a reação da outra pessoa e a temperatura corporal."
"Então, como foi o sexo comigo?"
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Irmãos do Desejo (FINALIZADO)
RomansaKyu-bin se culpa pelo acidente do seu irmão mais novo, então decide cuidar de Eun-bin, Um dia, tarde da noite, Eun-bin silenciosamente visita o quarto de seu irmão mais velho. "Irmão, isso dói." *** Os irmãos Jo Kyu-bin e Jo Eun-bin, que nasceram e...