Talvez eu precise desesperadamente sair pela madrugada e gritar, talvez eu precise sentir a chuva gelada pelo rosto. Talvez a falta do sentir me faça tocar, talvez essa vida amarga só me traga desgosto.
Eu sempre fui um sujeito diferente, nunca gostei de muita gente, nem nunca fui de agradar. Eu sempre gostei do outro lado, preferi ser odiado, do que sempre me calar.
Eu falo, faço e saio e sempre olho de soslaio, sempre fui de desconfiar. O medo e o choro imposto, antes decido pelo meu rosto, agora começa a secar.
Me tornei uma pessoa amarga, mas muito dedicada pouco consegue me atingir. Mas você sabe que as vezes a carne é fraca e então faço as minhas malas pronta pra fugir.