A vida as vezes me parece cinza, quando ouço dela palavras duras. A vida me atropela com suas verdades, e, sem deixar que eu me prepare.
Ela me apanha de surpresa, as minhas palavras não apura. E suas verdades parecem absolutas, e não há contestação para o que ela fale.
E enfim ela me mata um pouco, mata um pouco de si. Sim, é isso que sou... um breve pedaço da vida, tão passageiro que não merece relevância.
Meu cansaço de caminhar em suas estradas não é aparente, sempre troco por uma insensibilidade no fim. Mas não sou insensível... só não quero dar mais motivos para a vida me tratar com ignorância.
No fim a vida não mora mais em minha casa, a vida não mora mais em meu peito, a vida não mora mais em meus olhos...
E no mais sinceros dos desabafos, esse texto não é sobre a vida.
