𝗔𝘂𝗿𝗼𝗿𝗮 𝗘𝘃𝗮𝗻𝘀 e 𝗧𝗼𝗺 𝗞𝗮𝘂𝗹𝗶𝘁𝘇 são exemplos de como a música pode unir pessoas e criar uma conexão profunda. Sua história é um testemunho do poder da música para ultrapassar barreiras e inspirar uma geração inteira.
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𝟏𝟔:𝟏𝟐 | 𝐅𝐫𝐚𝐧𝐜𝐚 | 𝐀𝐞𝐫𝐨𝐩𝐨𝐫𝐭𝐨 𝟏𝟔 𝐝𝐞 𝐒𝐞𝐭𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟎𝟔
── Ethan Evans. Já disse que não. ── Lyídia disse ao meu irmão que a olhava com um olhar travesso.
Estamos esperando o tempo do voo chegar e, nesse tempo, Ethan decidiu provocar Lya. Desde pequenos, os dois sempre brigaram, mas uma coisa eu sei. Esse ódio que eles têm pelo outro é, na verdade, amor.
── Vá la Lydiazinha, você tem que admitir que tem uma queda por mim! ── disse Ethan confiante.
Soltei um sorriso de canto ao saber que os dois gostam um do outro, mas nunca tiveram coragem de admitir. Lembro-me bem que, quando tínhamos 9 anos, ThanThan me disse que ia casar-se com Lydia. Ainda estou esperando que isso aconteça.
── E-Eu não tenho uma queda por você, seu! ── Ela disse e desviou o olhar para a esquerda. Todos sabemos que isso é mentira.
Ethan inclina a cabeça quando percebe que ela está envergonhada, oh se ele soubesse que ela tem um caderno com apenas fotos dele.
── Ah, sim? É isso que vamos ver Lya.
Ela olha confusa para ele e eu também. Será que ele vai finalmente dar o primeiro passo? Estou esperando por isso há anos!
── Ok, pombinhos, essa conversa é muito interessante, mas não sei se vocês percebem que está quase na hora de irmos. ── Digo quando vejo a hora no relógio. São 16h34 e o voo é às 16h45.
── Sério? Ninguém-
── Crianças, está na hora! Apresse-se porque temos pouco tempo para entrar!
E é claro que não poderíamos perder as interrupções do nosso pai.
── Já vamos, tio! ── Lya disse e começamos a pegar nossas malas.
Fomos até onde estavam as pessoas do mesmo voo e tivemos que passar por dois corredores para entrar no avião.
Entramos e sentamos nos lugares certos. Eu fiquei na A65 junto com a Lydia e meu pai e irmão ficaram na A64.
Decidi ficar ouvindo música até chegarmos na Alemanha, pois levaria cerca de 2 horas. Aparentemente, Lídia estava com muito sono porque se sentou e já está dormindo.
Enfim, vou falar um pouco da minha família.
Meu pai, Christopher Evans tem 47 anos e é um homem que adora colocar um sorriso no rosto de uma pessoa! Ele adora cozinhar e estava sempre lá quando precisávamos dele.
Ah, e minha mãe?
Quando ela teve eu e Ethan, ela nos abandonou com nosso pai. Nunca tivemos tanto contato com ela e tentamos ao máximo não falar dela. Mas é quase impossível. Não ter amor materno foi uma das coisas mais difíceis que tive que superar na minha vida.
