2 - Na minha casa

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Lauren olhava para a janela que tinha do seu lado direito da cama, os pingos de chuva desciam pelo vidro como se estivessem dançando, o barulho da chuva a acalmava um pouco

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Lauren olhava para a janela que tinha do seu lado direito da cama, os pingos de chuva desciam pelo vidro como se estivessem dançando, o barulho da chuva a acalmava um pouco. Sua mãe estava sentada ao seu lado esquerdo e segurava sua mão enquanto dava um carinho, estava tentando falar sobre o acidente com sua filha mas a mente de Lauren estava uma bagunça total, sem falar na dor, a dor de perder quem, na cabeça dela, ela mais amava. Seus filhos e sua esposa, como eles nunca existiram?

— Você precisa me ouvir querida - sua mãe falou amorosa - o médico disse que talvez fosse te ajudar saber o que aconteceu e como aconteceu.

Os olhos verdes ainda fitavam a janela, não queria encarar a mãe e ouvir que sua família não existia e que foi algo criado por sua cabeça, uma rota de fuga. Apertou a mão da mãe para que a mesma entendesse que ela estava ouvindo mas não queria encará-la.

— Era aniversário de seu pai e você queria dar um presente diferente a ele, então viajou duas horas de carro - Clara começou a contar - um dia antes você estava estressada por conta do trabalho e eu te aconselhei a deixar isso para depois mas você argumentou dizendo que seria bom para espairecer - apertou a mão de Lauren - enfim, você estava voltando com o presente e me ligou no caminho avisando que tinha dado certo, em algum momento da ligação eu ouvi um grito e então barulhos altos. Me desesperei e gritei por você mas não tive nenhuma resposta.

— Eu bati em algo? - perguntou ainda sem olhar a mãe.

— Bateram em você - disse com mágoa em sua voz - você estava certa, do lado certo, mas o outro estava errado e fugia de um carro de polícia por estar dirigindo alcoolizado - disse rispida.

— E então? - sentia sua mãe apertar sua mão por conta da raiva.

— A polícia quem nos ligou depois de encontrar seu celular, meu mundo e o do seu pai desabou naquele dia - suspirou ao lembrar - quando chegamos aqui no hospital e você já estava sendo atendida, alguns diziam que você não passaria daquele dia e outros que você não duraria a primeira semana - ela já chorava e Lauren apertou sua mão lhe passando conforto - disseram também que se você aguentasse talvez não acordasse mais.

Ao Abrir os OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora