Café, suor e gozo

3.1K 5 0
                                    

Ela doze anos mais experiente, com alguns amigos em comum no Instagram, uma coisa coisa também em comum além da pele, a poesia, a escrita. Após alguns dias de conversas, versos... Veio um em especial, um convite para o banho. Uma ofensa. Um sumiço, dias de silêncio, apenas interagindo por meio de curtidas nos storys. Um retorno. Mais conversas. Se conhecendo aos poucos. Mais poesias, desejos, vontades, fantasias, risos, chamadas de vídeo. Um convite de um encontro. Um espetáculo de stand up. Ele com uma calça de sarja bege, uma camisa polo branca e o sneaker do mesmo tom, guardando e expressando o dia de Oxalá. Parecendo que haviam combinado os looks, pois ela estava com uma saia de linho bege, uma blusa branca de babado e um tênis também branco e um colar vermelho combinando com seu batom e brincos. Ele fascinado com aquela bela mulher e pensando como o branco realça na pele negra. O andar hipnótico de sua companhia o mantém estático, aquele balanço dos quadros o fazia lembrar das ondas do mar. Um abraço um pouco demorado acompanhado com beijos no rosto. Entraram no teatro. Após muitas risadas, olhares, encontro das mãos e o fim do show de comédia ele a convida para uma cafeteria. Conversas. Ela sempre na defensiva tentando pontuar que não ver problema em relação a idade, contudo, não é mais uma menina, que tem as características de sua idade e gestação, cabelos grisalhos, uma barriga, marcas de expressão... Ele a corta dizendo que não liga para nada daquilo e que tudo isso era insignificante diante dela, além de que todas essas características era o que fazia a mulher que ela é. Ela emendou que não era monogâmica, que não acreditava mais no amor romântico que a sociedade vendia. O rapaz sorrio e falou que também não era problema e que era para curtir os momentos. Novamente olhares. Mãos dadas e beijo com um leve gosto de café. Outros e outros beijos ficando cada vez mais intenso e quentes. Em pé, indo para o ponto de ônibus mais beijos, mãos bobas. Um convite para ir para casa dela. Uma hora e meia de viagem, atravessaram a cidade com olhares, sorrisos. Chegaram. Mais beijos, mãos ousadas sem nenhum medo já que o filho dela foi passar o dia com sua tia. Ali na sala mesmo, ligar que ele só conhecia por fotos e chamadas de vídeo, a mão dela arrancou a camisa dele revelando o peito magro, em seguida foi a vez de sua blusa ir parar no chão expondo seu sutiã branco rendado, realçados na sua pele preta. Beijos no pescoço, colo, no decote perto dos seios volumosos. Com a mão hábil o sutiã cai a boca faminta nos grandes seios provocando deliciosos gemidos. A mão dela invade a calça  dele, segura, aperta, alisa em movimentos prazerosos enquanto a dele levanta sua saia e dedilha seus lábios inferiores e botão como se estivesse tocando um violão, compondo a canção mais ousada que a ecoava pela casa. Após gozar nos longos dedos dele, ela o faz .sentar no chão revistado no sofá, levanta de vez a saia, coloca a perna esquerda no sofá, afasta a calcinha branca rendada que já transbordava de lado e dar a ele para se deliciar que não perde tempo e a segura pelo bundão e sua língua explorar tudo, arrancando gemidos mais altos e longos, língua e dedos visitando todos os lugares, novos gozos. Com as pernas trêmulas ela senta no chão, pede para ele sentar no sofá para retribuir o carinho com a boca. Deixando o rapaz livre, uma admiração, pegou, acariciou sentindo o pulsar em sua mão, foi engolindo, lambuzando cada centímetro, bem faminta. Ele gemia de prazer, jogava a cabeça para trás enquanto que sua mão segurava os cabelos dela, seguindo o ritmo das gulosas investidas, por pouco não choveu na boca dela. Ela levantou se ajoelhando no sofá, direcionou ele para seu meio e sentou o escondendo por completo, gemeu. Um sobe e desce se iniciou, ele segurando ela pela nuca e a outra mão lá embaixo pela parte de trás. O ritmo não parava, era som de corpos de chocando, gemidos ecoando, cheio de suor e prazer exalando. Os dedos atrevidos dele procurando abrigo no quintal dela que aceitou sem pestanejar, ela se ajeitou, agora de cócoras, porém ele quem se movimentava até que ela o abraçou e deu um longo gemido em seu ouvido levando ele a lhe acompanhar. Ficaram abraçados no sofá, um de frente pro outro e ,ela no colo dele. Em instantes ele escapou de dentro dela, mas continuaram na mesma posição conversando, namorando. Logo ele estava ativo e recomeçaram deitados no sofá com ela por baixo, ele sentia em sua boca, língua o gosto do suor que escorria pelo seios deixando um sabor um pouco salgado o que não importou muito para o esfomeado que continuou ali e a mulher o segurava pelo pescoço e seu quadril se movimentava freneticamente até ela dar um longo gemido, logo um demorado  suspiro, mas não parou de se movimentar, apenas diminuiu a velocidade ele por sua vez iniciou os movimentos em 220 volts arrancando altos sons de prazer da boca de sua parceira, parando no mesmo momento em que molhou ele inteiro e suas pernas tremeram, caindo sobre o moço. Se abraçaram. Ele se acariciava mostrando que ainda  estava em riste, levantou, deixando ela de bruços e se direcionou em sua retaguarda, adentrou sem muita resistência, no meio do caminho deu uma pausa, admirou a tatuagem na parte esquerda da porta do fundo, retornou calmante os movimentos, ela o ajudou abrindo as portas facilitando o acesso até que ele veio ali, no quintal da mulher. Caiu sobre ela e a encheu de beijos, deitou em seu lado e a beijou intensamente.

Meus contosOnde histórias criam vida. Descubra agora