𝘛𝘏𝘌 𝘊𝘙𝘐𝘔𝘐𝘕𝘈𝘓 • 𝙅𝙞𝙝𝙮𝙤 𝙓 𝙔𝙤𝙪 •

Cap 37 - Sem Um "Até Logo"

...

Tentei me levantar de novo, mesmo com dor; dessa vez não falhei. Pego minha arma e procuro por Jihyo. Encontrei ela se levantando também mais ou menos 7 metros à minha frente.

- Jihyo! - Eu gritei seu nome e ela olhou em minha direção - Você 'tá bem? - Eu corri até ela -

Jihyo - Sim, só machuquei um pouco a perna e o braço - Ela diz e suspira - Nossa, eu amo meu trabalho. - Ela diz enquanto pega a arma caída no chão - Cadê o resto do pessoal? a Irene, o Hae, a Sarah e o Jungkook? Você viu eles? - Eu neguei e ela ficou preocupada -

- Temos que achar eles e ver se estão bem - Eu digo e ela assente -

Nós fomos à caminho dos últimos 3 andares do departamento, mas quando atravessamos a rua devagar, tentando não fazer barulho, eu ouvi barulhos de tiro vindo da outra rua, na esquerda.

Nós nós escondemos atrás de um muro que tinha ali.

- Mas que porra! - Eu digo quando vejo Jase atirando em um policial - Que merda, que merda, que merda! - Eu digo sussurrando - Não acredito que vou perder amigos por conta desse idiota - Eu suspiro tentando conter minha raiva e não ir lá dar um tiro na cara dele -

Jihyo - Temos que tomar o máximo de cuidado, nunca sabemos o que ele pode fazer, então não se descontrole - Ela me avisa ainda com a voz baixa, evitando de Jase nos ouvir -

Eu assenti e me levantei devagar e Jihyo me olhou confusa.

Jihyo - Não, S/n, você não vai lá - Ela segura meu pulso - Tá louca? Tá com o braço machucado - Ela diz e eu à olho tentando encorajar ela a ir comigo - Ah foda-se, tudo que eu quero, é acabar com ele - Ela se levantou também com cuidado -

Nós saímos de trás do muro e não vimos ninguém naquela rua mais. Achamos esquisito, mas continuamos à caminho do resto de "departamento"

Entramos tentando não fazer barulho, mas os vidros estourados no chão não ajudavam.

Nós subimos as escadas e Jihyo pediu pra nos separarmos.

- Ok. Por favor, Jihyo, tome cuidado - Eu à avisei e ela assentiu indo embora para a outra direção -

Eu fui por um corredor, que estava meio escuro. E eu tenho que confessar que eu estou morrendo de medo.

Meus passos começaram a ficar mais lentos quando eu vi o vão da porta aberta no fundo do corredor escuro junto de duas rotas diferentes, uma para a esquerda e outra para a direita, sem iluminação também.

Espero de verdade que não tenha mais nenhuma bomba aqui pra acabar com o resto desse lugar.

Eu continuei andando até chegar perto da porta e olhar pros lados, direito e esquerdo, completamente sombrio.

Eu abri a porta devagar e não vi ninguém lá.

Só até eu sentir alguém pulando em cima de mim tentando me prender com um mata-leão.

Eu seguro o braço de quem quer que seja, forço meu queixo e puxo o braço dele pra frente, me soltando e virando para quem me agarrou.

Na hora que eu virei, levei um soco no rosto, que fez minha cabeça cambalear pra trás. Eu iria levar outro soco, mas desviei e dei uma joelhada certeira na sua barriga o que fez ele grunir e se curvar em dor segurando a região em que bati nele.

Nessa hora, eu dou uma cotovelada na sua coluna forte, e eu juro que ouvi um barulho de estalo vindo das costas dele.

Que crocante.

Eu puxo ele pela gola da parte de trás de sua roupa e o puxo pra cima de novo, dando mais um soco no seu rosto fazendo ele cair no chão

- Sabia que você me assustou? - Ele se levanta secando o sangue que saia de seu nariz - Qual o seu nome hein?