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Wallace Texeira

Ao entrarmos na para dentro da biqueira, os meus olharam por todo o local, porém logo parou para a maconha que está em cima de uma balança.

Às vezes, nem sempre mais no baile me dou ao luxo de puxar um e enfim relaxar juntamente com o meu parceiro.

Victor é eu, não perdemos nenhum baile por mais cansados que estejamos a gente vai. Dançar, beber e fumar, nem sempre temos o luxo de comprar algo, então a gente se contenta apenas em dançar e azarar algumas novinhas.

Minhas responsabilidades estão sempre presentes em minha vida, ao sair dos bailes. Victor e eu, voltamos para nossa realidade e partimos para nossos corres para que eu garanta comida, é o Victor que sua coroa continue viva.

Cumprimentei uns conhecidos, e outros só balancei a cabeça e puxei Victor para que fique de canto ao meu lado, estamos esperando o patrão terminar de foder a puta dele que daqui a pouco vai ficar rouca de tanto gritar.

Corro os olhos novamente pelo pequeno local mais atento, porém discreto. A casa é toda aberta, com vários morfos, apenas uma geladeira e várias mesas e cadeiras de plástico. O único cômodo que tem paredes é porta, é a sala do chefe.

Um meno de radinho se entra na kitnet carregando quatros sacos enormes de lixo repleto de dinheiro.

Minha mente faz diversos planos em questões de segundos, enquanto encaro aqueles sacos de lixo, a primeira coisa que faria era abastecer a casa é concerta - lá para nós proteger de fato da chuva.

Tucano: O patrão mandou vocês entrar.

Guardou o rádio novamente na cintura e abriu a porta, tomo a frente é entro antes de Victor. Passo o meu olho rapidamente, não confio nem em mim própria sombra que me abandona ao chegar da noite, quem dirá nesses caras.

A mina que o sapo estava comendo está deitada pelada em sofá de couro com uns rasgos deixando amostrar a espuma amarela.

Desviei os meus olhos enquanto disfarçadamente bato em Victor para que ele fizesse o mesmo.

Sapo: O que tanto querem falar comigo?

Seus olhos caíram sobre mim, ele rir de lado me analisando de cima a baixo na falha tentativa de me intimidar, sustento o olhar dele cruzando os braços.

Victor: É.. - coçou a cabeça - eu vim ver a melhor forma para o pagamento de três dividas.

Sapo: Quais nomes?

Victor: Simone, Victor é Matheus.

Sapo enrolou uma nota de cem e cheirou uma carreira que estava em cima de seu celular, limpou o nariz enquanto puxava um caderno escolar pequeno.

Sapo: Matheus.. - dá uma risada, seus olhos novamente cairão sobre mim - tô lembrado dessa tua cara feia. - apontou em minha direção - Me diz, vai voltar a fazer os corres para mim?

Eu: É só você mandar a letra, patrão.

Victor se virou de boca aberta e sem entender nada, enquanto o sapo abre um sorriso de orelha a orelha deixando mais do que nítido sua felicidade.

CHEFE DO CRIME PERFEITO [M] Onde histórias criam vida. Descubra agora