➦ 06

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📍 Alguns dias depois...

Wallace Texeira

Porra!

Tomar no cu!

Corro mais rápido sentindo a adrenalina tomar cada vez mais parte do meu corpo, viro a minha cabeça pra trás tendo a visão dos dois policiais vindo atrás da gente.

Fomos barrados por uns polícias perto da favela aqui de Nova Iguaçu, vieram na má intenção com as armas miradas em nós dois, não pensamos duas vezes antes de sair correndo.

Estamos com uma mochila lotada de dinheiro, é a outra coca e duas pedras de maconha. Ser pego, não é uma opção!

— PAREM DE CORRER, MULEQUES!

Olhei pra trás rindo e lhe mandei dedo do meio, Victor pulou em cima de um carro pegando impulso para subir no muro da estação de trem.

Eu: CORRE ROLA DE POÇO, CORRE!

Gargalhei vendo o policial que estava atrás de mim, parado com a respiração ofegante apoiando as duas mãos no joelho.

Eram dois atrás policiais, esse é mais um que nos deu perdido.

Victor: BORA, IRMÃO!

Se inclinou estendendo o braço para mim poder pegar, assim faço me apoiando os meus pés na parede da estação de trem e logo pego impulso subindo.

Pulamos para dentro da estação, e não demorou muito para a gente entrar em trem qualquer.

Victor: Essa porra foi armação pra cima de nos! - tenta controlar o tom de voz, a sua respiração está ofegante assim como a minha - Wallace, aqueles polícias não estavam parando ninguém até ver nos dois, irmão.

Eu: Tô ligado. - noto umas pessoas nos olhando de canto de olho - Descobre pra onde esse caralho está indo, Victor.

Ele me entregou a sua mochila, fecho os olhos controlando minha respiração e batimentos cardíacos.

Victor: Esse trem está indo em direção de deodoro, nos descer e pegar o Santa cruz.

Assim que o trem anunciou que tinha chegado em deodoro, nós desceu e mudou de linha para pegar o ramal santa cruz.

Victor: Wallace - o encarei, ele coçou a cabeça nervoso - antes de irmos ao encontro do sapo, podemos contar esse dinheiro? - diz baixinho - eu estava terminando de fechar a mochila quando os filhos da puta vieram na nossa direção.

Eu: Vou te matar, Victor!

Jogo a mochila com a mercadoria em cima dele e peguei a mochila com o dinheiro.

{...}

Não sei quem está mais nervoso, se é eu ou o Victor. Nos contou esse dinheiro mais de dez vezes, e até agora a conta parece está batendo.

Fizemos todas as entregas, e deixamos o dinheiro separado. Assim que chegamos na aliança, Victor e eu mandamos o papo reto para o sapo.

CHEFE DO CRIME PERFEITO [M] Onde histórias criam vida. Descubra agora