𝐀𝐭𝐞 𝐚 𝐮𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚

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Após abandonar a sala do clube de Teatro, Gavi se sentia exausto

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Após abandonar a sala do clube de Teatro, Gavi se sentia exausto. 

Por mais que parecesse firme do lado de fora, a conversa com Sarri não havia sido nada fácil e tudo o que ele desejava naquele momento era ir para casa, tomar um banho e deitar em sua cama para descansar um pouco, contudo, aquele era apenas o começo do dia, afinal,ainda precisava voltar para assistir às aulas.

Quando virou o corredor, o silêncio que pertencia ao departamento  das salas destinadas às atividades extracurriculares desapareceu e cedeu lugar ao barulho da conversação dos alunos que aguardavam o indício do sinal para entrarem em suas classes.

Sabia que Ansu estava com o clube de futebol como havia mencionado. Ainda tinha a companhia de Valverde se assim quisesse, contudo, suas pernas foram incapazes de atravessar todo o pátio para procurar pelo outro amigo que compunha o trio. Ele apenas encostou no próprio armário e pegou os fones de ouvido. 

Quando abriu o Spotify encontrou sua playlist de conforto. Não podia ir para casa dormir, mas poderia ser transportado para outro lugar assim que Lana Del Rey começasse a cantar, ou então The Smiths e The neighbourhood. 

Apesar de tudo isso, Gavi não se considerava indie.

Porém, assim que tentou levar o fone Bluetooth em direção ao ouvido, deixou com que ele escorregasse de seus dedos e corressem pelo piso, chocando-se com um tênis branco vigorosamente limpo adornados por cadarços azul claro. 

— Eu… eu sinto muito, eu…

Gavi sentiu outra mão encobrir a sua e assim que levantou o rosto viu a face de um garoto loiro e sorridente. 

— Sem problemas. Deixe que eu pego para você! 

O menino fez questão de recolher os fones e entregar para Gavira, que ainda o fitava cheio de curiosidade, afinal, não se lembrava de tê-lo visto pela escola anteriormente.

— Eu sou o Frenkie. — deu um tchauzinho meigo com os dedos. — Sou novato. Como é o seu nome? 

Gavi permitiu com que as feições que endureciam suas bochechas relaxassem para que ele pudesse, mesmo que pequeno, mostrar um sorriso . Afinal, queria soar o mais natural possível. Não queria que o menino novo percebesse seus tiques, seu humor aparentemente distante ou suas problemáticas. 

— Meu nome é Pablo Gavira, mas todos os meus amigos me chamam de Gavi. — sorriu ao estender a mão. 

— Aii! Seus dedos estão muito gelados, Gavi! — Frenkie comentou ao ter contato com a pele do outro, acabando por puxá-lo para mais perto e enfiar ambas as mãos dele nos bolsos de seu suéter preto.

Gavi se assustou com a reação do loiro, afinal, não estava habituado a ter tanto contato físico com as pessoas, especialmente com alguém que havia acabado de conhecer, no entanto, por algum motivo, estava tão cansado e assustado que se entregou àquilo. 

𝐁𝐞𝐢𝐣𝐨 𝐝𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞↝ᵍᵃᵈʳⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora