Não existe amor impossível, e sim pessoas incapazes de lutar por ele, tem medo de se entregar e ser feliz... é uma "oportunidade perdida".
{ALESSANDRA NEGRINI}
!¡EM ANDAMENTO!¡
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Your point of view:
ㅡ Podemos começar? - tendo uma afirmação uníssona em resposta, riu baixinho, juntou as palmas das mãos, e começou a falar:
ㅡ Prazer em conhecê-los, me chamo Alessandra Negrini!
ㅡ Solteira?mommy...- uma voz feminina interrompe, causando ainda mais risadas, inclusive a própria mulher parada em frente ao quadro.
ㅡ Sim... mas vamos falar disso outra hora! Estou aqui para substituir a senhora Alicia, que infelizmente se demitiu. Para me ajudar a conhecer vocês, se apresentem um por um, por favor.
A inquietação se prolongou até o final da aula, assim como os flertes e perguntas pessoais, as quais o mais velha respondia com certa classe e gentileza.
ㅡ Preferia a outra lá em - resmungou Thales, se endireitando na cadeira.
Eu solto uma risada nasal, revirando os olhos.
ㅡ Você odeia não ser o centro das atenções, não é?
Falo em um tom cínico, brincando com a caneta entre os dedos enquanto admirava o monumento minha frente, sem nem perceber que a encarava. Foi só quando percebi o olhar alheio sobre mim, seguido de um sorriso, que meus neurônios voltaram para o lugar me fazendo corar no mesmo instante.
Droga, droga, droga!, ela vai achar que estou afim dela!
Com um pouco de esforço, quebro o contato visual, fingindo escrever algo no papel. O tempo vôou naquela tarde. Apesar de ser o Maior exemplo da minha classe quando se tratava de notas, adorava a forma como a nova professora explicava, divertida e diretamente, sem rodeios ou delongas.
Lembro do meu lanche e pego ele de fininho para que ninguém veja. Abro o salgadinho e consumo ele escrevendo no caderno ao mesmo tempo. Enquanto estou concentrada, sinto um olhar sobre mim, já sabia de quem era... Lentamente levanto o olhar para encontrar com os olhos semicerrados da professora Ela faz um sinal e olha para meu salgadinho, indicando guarda-lo Fico envergonhada e guardo o salgadinho rapidamente. Depois dessa vergonha nem tenho coragem de olhar nos seus olhos, apenas faço minha atividade.
Logo o sinal toca, aleluia
— Liberados! Até a próxima aula!— fala Alessandra sorrindo diretamente para mim.
Abaixo a cabeça e saio da sala de aula acompanhada de Thales...
—Não aguentava mais essa aula!— exclama o garoto.
— Pela professora ou pela matéria?— pergunto entrando no refeitório.
