I

27 4 0
                                    

ᴀᴛʀᴀᴠᴇ́s ᴅᴏ ᴏ́ᴅɪᴏ.

--
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐍𝐄

☘︎

ᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ɴᴀ̃ᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ

-------------------------------------

ESCUTO O SOM dos ossos se quebrando antes do sangue respingar em mim. Olho ao meu redor e observo os sete indivíduos desacordados no chão. Todos com a mesma jaqueta branca, que nas costas havia um anjo sem cabeça e a palavra "Valhala" gravados.
Nunca tinha visto esse uniforme nem esse nome antes. Devem ser uma nova gangue.

Limpo o sangue que havia nas minhas mãos depois de derrubar o último deles.

Me afasto do local calmamente como se nada tivesse acontecido.

Eu estava andando tranquilamente pelas ruas de Tokyo quando um grupo de sete caras me cercou. Eles disseram que aquele território era da Valhala e que apenas membros podiam passar por lá, e ainda por cima tentaram me roubar, então de certo modo oque eu fiz pode ser considerado legítima defesa (mesmo que eu tenha quebrado o braço de um deles só por diversão, mas ninguém precisa saber disso).

Continuo meu caminho pelas ruas de Tokyo.

De repente me vem uma sensação estranha de estar se do observada. Olho ao redor e vejo um grupo de garotos, todos uniformizados com uma roupa preta com inscrições em dourado que diziam Tokyo Manji.

Apenas ignore.

--- vocês também escutaram aquele grito? --- pergunta um dos garotos. Ele tinha tinha olhos violetas e cabelo curto platinado.

Eu não estava nem muito perto nem muito longe do grupo.

--- É meio difícil não ter escutado, parecia que o cara tava sentido muita dor. --- fala um de cabelos cacheados laranja.

Esperero que nenhum deles desconfie que eu que fiz aquilo, caso contrário isso poderia me trazer sérios problemas.

Desvio o olhar para o grupo de delinquentes por um segundo e vejo olhos cor de mel de observando.

Droga, será que ele viu?

Desvio o olhar e apresso o passo.

(...)

O barulho do despertador ecoa pelo quarto enquanto eu tento encontrar coragem para levantar.

Que ódio... Mais um dia da minha miserável, monótona e nada interessante vida.

Me levanto na força do ódio e vou tomar um banho.

Eu estava terminado de arrumar meu cabelo quando ouço batidas na porta.

--- [Nome] o café da manhã está pronto!

--- Já estou indo, tia.

Minha tia Griselda cuida de mim e dos meus irmãos Des do dia em que nosso pai morreu. Não foi difícil nos acostumar a morar com a tia Griselda, mas tínhamos acabado de perder nosso pai, então tinha sido uma situação difícil.

E agora eu nos meus 17 anos estou tentando estudar pra ser alguém na vida.

E também sou uma quase delinquente nas horas vagas, informante e hacker.
As pessoas costumam me confundir com um homem, talvez seja por causa do cabelo com corte masculino, mas eu não me importo.

Pego minha mochila e desço as escadas até a sala e deixo minha mochila no sofá.

Minha irmã Hanna já estava sentada na mesa junto com nossa tia.

Hanna era dois anos mais nova que eu, na verdade, ela era minha meia irmã, não somos filhas da mesma mãe, mas eu considero como se fossemos.

Ela tem a pele clara e o cabelo ruivo mediano, seus olhos eram cinzas como os meus e do nosso pai.

--- Bom dia Hanna, Bom dia Tia.

--- Bom dia --- elas respondem em uníssono.

--- onde está o tio?

--- ele saiu mais cedo pro dojo.

Coloco café na minha xícara e pego uma torrada.

--- [Nome]... --- diz Hanna com uma voz suave.

--- iiih, lá vem. Oque você quer, Hanna? --- respondo

--- Nossa, estragou meu plano de pedir com jeitinho pra você deixar

--- deixar oque?

--- Uma amiga minha me chamou pra uma festa e eu queria saber se você pode me emprestar aquele seu vestido preto --- diz com os olhos Suplicantes.

Suspiro e reviro os olhos

--- tudo bem. Só toma cuidado, esse tipo de festa tá cheio de nóia.

--- Obrigada mana! --- ela parece ignorar meu aviso.

(...)

Eu tinha acabado de chegar na sala e colocado minha mochila na cadeira quando sinto alguém me abraçando por trás.

--- [Nome]! --- reconheço a voz imediatamente

--- Oi, Hina.

--- como tá a sua Tia? Você disse que ela estava doente Há alguns dias atrás

--- você sabe como é a Dona Griselda, ela não para quieta nem com Ordens médicas, mas tirando isso ela está ótima.

O sinal toca e nos vamos para nossos lugares.
A professora Dodds entra na sala
Aquela velha é insuportável.

--- Bom dia Alunos. Antes de começar a aula, vou apresentar a vocês um aluno que foi tranferido de sala. Keisuke Baji.

Eu olho para o lado e vejo um garoto de cabelos longos amarrados e um par de olhos cor de mel familiar.

Deve ser só coincidência.

A aula continua normalmente.

(...)

A aula tinha acabado e eu estava a caminho de casa quando ouço alguém me chamar.

--- E aí, Devil.

--- E ai, Pah-chin

--- preciso que faça um serviço pra mim.

____________________

Notas da autora

Desculpe pelos erros ortográficos

Achei essa capítulo meio curto mas vida q segue né

Mandem ideias!

Palavras: 803

𝐀𝐓𝐑𝐀𝐕𝐄́𝐒 𝐃𝐎 𝐎́𝐃𝐈𝐎. - ᴋᴇɪsᴜᴋᴇ ʙᴀᴊɪ. Onde histórias criam vida. Descubra agora