Dirty Life.

Capítulo VIII.

POV Justin Bieber.

Eu estava uma pilha de nervos. Minha raiva estava aumentando a cada segundo. Primeiro porque me atrapalharam quando eu estava quase fodendo a Blaze, depois o Chris me liga avisando que incendiaram o meu galpão, e agora a filha da puta da minha irmã não para de me ligar pra saber o que estava acontecendo. Olhei para o celular no banco do carona e ficava mais irritado por ouvir o barulho irritante que ele fazia. Quanto mais irritado eu ficava, mais eu afundava o pé no acelerador. O barulho do celular tocando me incomodava e minha cabeça explodia. Dei um soco no volante e peguei o celular em cima do banco, e o atendi sem ao menos ver quem era. Já tinha a certeza que era a Emilly.

- O quê você quer, porra? - perguntei ríspido.

- Justin o que aconteceu? - a praga da Emilly perguntou do outro lado da linha.

- Eu estou ocupado agora. Depois que eu terminar o que eu tenho pra fazer, eu falo com você. Agora não me enche mais o saco. - desliguei o celular sem esperar pela resposta dela. Já sabia que ela iria fazer drama e isso só iria me deixar mais pilhado.

Joguei o celular no banco de novo, e voltei a prestar a atenção na rua não tão movimentada. Olhei pelo retrovisor e vi que os carros do Roderick e do Ryan estavam logo atrás de mim. Eles sabiam o que estava acontecendo e estavam indo pro galpão comigo. Trenton ficou na casa de Blaze pra acalmar a "mimadinha". Ele vai vir depois que Emilly se acalmar ou parar de enxer o saco.

Estava quase chegando ao galpão quando meu celular começou a tocar de novo. Bufei, e peguei o celular e o atendi. Só pode ser a praga da Emilly, de novo.

- Puta merda Emilly. Você não para de enxer o saco um segundo se quer?

- Ou, calma aí, Bieber. - Não era a Emilly. Olhei pra tela do celular e o número estava como Desconhecido. Eu conhecia aquela voz. Não à ouvia a um bom tempo, mais eu conhecia. Pensei em quem poderia ser, mais não conseguia chegar a nenhuma conclusão. O que me deixou mais irritado.

- Quem tá falando? - estacionei o carro em frente ao galpão, e continuei ali.

- Isso não vem ao caso no momento. - bufei ao ouvir o que o idiota disse. - Um passarinho verde me contou que seu galpão foi incendiado. - ele disse dando uma risada irônica logo depois. - É uma pena isso, você não acha, Bieber? Ter que adiar o assalto. Nossa, isso deve ser péssimo!

- Escuta aqui seu otário, quando eu descobrir quem fez isso com o meu galpão, eu vou caçar essa pessoa até no inferno. E se essa pessoa for você, eu vou ficar mais feliz ainda por ter matado um dos filhos da puta que conseguiram me irritar duas vezes hoje. - desci do carro. - Agora, se você não quiser morrer hoje mesmo, acho melhor você não me encher o saco! - desliguei o celular sem esperar pela resposta dele. Caminhei até o galpão, ainda pensando em quem poderia ser. Eu tinha certeza que não era o Vicent. Aquele filho da puta não teria coragem de me ligar logo depois de foder com alguma coisa que me pertença.

Esses últimos dias ele está quieto. O que faz eu e minha equipe ficar grilados. Se esse cara tá tramando uma, é bom que nós fiquemos em alerta.

Adentrei o galpão e Ryan e Roderick me olharam. Chris estava sentado na frente do computador, com um pano em sua testa, provavelmente por causa do machucado. Enquanto Chaz estava deitado no sofá, quieto.

- Eu estou tentando puxar as filmagens da câmera do galpão, mais metade dela foram apagadas. - Chris disse assim que percebeu minha presença. - Metade das gravações foram apagadas, consegui apenas algumas. E elas nem mostram muita coisa.

- Eu quero ver. - fui até o Chris e puxei uma cadeira, me sentando ao lado dele.

Chris colocou as gravações desde a parte em que uma mulher entrou no galpão. Sim. Uma mulher. Ela usava uma roupa toda preta e uma bota de cano longo. Não dava para ver seus olhos pois tinha um óculos nos mesmo. Sua cabeça estava coberta por uma toca toda preta. Não entendi como uma mulher conseguiria fazer aquele estrago todo e em tão pouco tempo, até que vi mais dois homens adentrando o galpão com quatro galões de gasolina em suas mãos. Eu não reconhecia nenhum dos dois. Eles começaram a jogar a gasolina por todo o galpão e em nossos carros. As imagens foram cortadas, me fazendo travar o maxilar. Christian percebeu que eu havia ficado irritado com isso e disse: