𝗔 𝗜𝗟𝗨𝗠𝗜𝗡𝗔𝗖𝗔𝗢 𝗗𝗢𝗦 𝗖𝗔𝗥𝗥𝗢𝗦 𝗧𝗢𝗠𝗢𝗨 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗔 𝗗𝗢 𝗟𝗨𝗚𝗔𝗥, tudo que eu conseguia ver eram aquelas pessoas ajoelhadas, quanta humilhação. Era hora de eles pagarem pelo que fizeram, eu não concordava com isso, mas meu pai dizia que era o certo. Dwight me deu informações sobre aquelas pessoas, sobre seu líder, sua comunidade e seu grande poder de fogo, que agora pertencia ao meu pai. Eu podia ver o medo estampado em seus rostos, alguns pareciam corajosos.
— Muito bem! Quanta gente... Vamos conhecer o maioral! — Simon disse.
—Já mijaram nas calças? Poxa, sinto que estamos chegando lá. Logo vai ter um monte de calças mijadas. Qual dos babacas é o líder? — Perguntou para Simon que apontou ao líder do grupo. — Oi, você é o Rick, né? Eu sou o Negan. Não gostei de terem matado meus homens. E quando mandei meu pessoal matar os seus por matarem os meus, vocês mataram mais dos meus. Não foi legal. Você nem imagina como essa merda não foi legal. Mais você já vai entender. Pois é. Em minutos, você vai se arrepender muito por ter me desafiado. — Esticou os lábios e continuou dizendo. — Vai, sim. Sabe, Rick, faça o que fizer, seja o que for, não se mexe com a nova ordem mundial. A nova ordem mundial é isto, ela é muito simples. Mesmo se você for burro, coisa que pode muito bem ser, vai conseguir entender. Está pronto?
Senti um frio na espinha, sabia o que viria a diante, já conseguia ouvir choro e gritos, estavam na minha mente, e por mais que eu tentasse esquecer, eu não conseguia. Eu não suportava mais aquilo, a forma que ele matava, eles mereciam uma vingança, mas aquilo era cruel e ele gostava disso. Olhei as pessoas ajoelhadas diante de mim mais uma vez, eles mataram o meu pessoal, mas, diferente do meu pai, eu não sentia nada. Não queria vingança por aquilo, pois sei que aquelas pessoas, que agora estão mortas, tiveram o que mereceram, eles não eram inocentes. Ele apontou o taco ao líder.
— É o seguinte, preste atenção. Dê as suas coisas... Ou mato você. Hoje foi o dia de orientação vocacional. Investimos muito para que soubessem quem sou... E o que posso fazer. Você trabalha pra mim agora. Se tiver algo, dá pra mim. É a sua função. Sei que pode ser uma situação difícil de aceitar. Mas, com certeza, você vai aceitar. Você era o mandachuva. Construiu algo. Achou que estavam seguros. Eu entendo. Mas rola o boato... De que não estão seguros. Nem de longe. Na verdade, estão encurralados. E ainda mais se não me obedecerem. E eu quero metade do que vocês têm. E se isso for muito, podem produzir, achar ou roubar mais e logo vai ficar elas por elas. Agora a vida é assim. Quanto mais resistirem, pior será. Se baterem à sua porta... Você nos deixa entrar. Somos os donos da porta. Se tentarem nos impedir, derrubamos a porta. Entendeu? — Nenhuma resposta. — O quê? Sem resposta?
Reparei então em um garoto, ele estava com o olhar fixo em meu pai. Ele era lindo, confesso. Percebi que que suas roupas estavam gastas, algo que era normal no mundo em que vivemos, ele usava um chapéu de xerife, acredito que ele havia achado durante alguma busca ou algo do tipo. Percebi seu olhar cair em mim, senti um sentimento estranho percorrer no meu corpo, então apenas desviei o olhar, voltando a ouvir as palavras idiotas do meu pai.
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𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐘𝐎𝐔 ─── 𝖼. 𝗀𝗋𝗂𝗆𝖾𝗌
أدب الهواة── 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐘𝐎𝐔 : 𝗢 𝗠𝗨𝗡𝗗𝗢 𝗇𝖺̃𝗈 𝖾́ 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝖺𝗇𝗍𝖾𝗌, 𝖺𝗀𝗈𝗋𝖺, 𝗈𝗌 𝗆𝗈𝗋𝗍𝗈𝗌 𝗏𝗈𝗅𝗍𝖺𝗋𝖺𝗆 𝖺 𝗏𝗂𝖽𝖺. 𝖲𝖾𝖽𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋 𝖼𝖺𝗋𝗇𝖾, 𝖾𝗅𝖾𝗌 𝗂𝗋𝖺̃𝗈 𝖺𝗍𝗋𝖺́𝗌 𝖽𝖾 𝗏𝗈𝖼𝖾̂. 𝖮𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝗋𝖾𝗌𝗍𝖺𝗋𝖺𝗆...