Kagome higurashi. (Cap bônus!)

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Kagome POV's:
(story)

Meu nome é Kagome higurashi,
Sou a primogênita da família.
A mais velha e mais responsável.

Meu pai, Hiroki Higurashi, morreu em um acidente de carro, quando Souta, meu irmão mais novo, ainda estava na barriga de minha mãe.

Souta nasceu sem o conhecer.
Sinto-me triste por meu irmão, mas também, o odiei... Por achar que era sua culpa.

Mas não era.
Era minha culpa...
Com certeza, era minha culpa..

Aos meus 8 anos, e 1 ano de Souta, minha mãe começou a ficar muito doente.
Sua saúde não era das melhores, e seu salário também não.

Aos meus 13 anos, e aos 5 de Souta, minha mãe fora demitida de seu trabalho por questões de saúde.

Com medo de não conseguir nos manter, ela falou que era melhor morarmos com nosso avô.
Amávamos nosso vovô, mas não queríamos deixar nossa mãe viver sozinha com dívidas e sem os filhos.
Então, começamos a trabalhar.

Talvez a morte de meu pai, ou talvez o estresse nas ruas, me causou uma série de alucinações.
Alucinações com um mundo onde eu era uma sacerdotisa chamada Kikyo.

Quando fiz 14 anos, minha mãe descobriu o câncer que tinha.
Foi o dia mais triste para mim.

Eu sabia... De alguma maneira, eu sabia.
Eu sabia que eu teria que cuidar de meu irmão sozinha.

Depois de um tempo, passei a trabalhar em lanchonetes, onde o salário não era dos melhores.
De manhã, ia para escola, depois, ia trabalhar, para no final do dia, ajudar Souta com seus estudos, e cuidar de minha mãe. Para de madrugada, estudar para as provas e fazer os deveres de casa.

A cada dia, ficava mais difícil.

Tinha que levar Souta para escola, ir para escola, trabalhar, Organizar a casa, buscar Souta, cuidar da mamãe e estudar.

Depois de alguns meses, ficou mais puxado, pois não tinha mais esperanças de minha mãe melhorar.

Chorava todas as noites.
Me sentia só.
E me sentia fraca.

Mas não podia mostrar essa fraqueza para Sota.
Sota, tinha apenas 6 anos.

Um mês depois de fazer 7 anos, aconteceu o que mais temia.

Minha mãe...
Ela...

Após sua morte, fui morar na casa de meu avô.

Não foi fácil, mas me esforçava para colocar um sorriso no rosto.

Sempre visitara o túmulo de minha mãe quando tinha tempo.
Eu chorava.
Chorava muito.
Quando via em seu túmulo, o seu nome escrito.

No meu aniversário de 15 anos, fui no cemitério, "falar" com ela.

Mas, já tinha alguém olhando para seu túmulo.
Com lágrimas nos olhos.

Apenas você. (Inukag)Onde histórias criam vida. Descubra agora